Fluminense 0 x 0 Nacional (URU) – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Em seu segundo jogo pelo grupo 3 da Libertadores, o Fluminense, mesmo atuando em casa, apenas empatou com o Nacional e vai precisar conquistar vitórias fora de casa para garantir sua vaga na próxima fase.
Para esta importante partida o treinador Muricy Ramalho mandou um Fluminense diferente à campo. À frente do goleiro Ricardo Berna, o Flu contava com uma linha de quatro defensores formada pelo zagueiro Digão, improvisado de lateral-direito, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos. No meio-campo Valencia e Diguinho eram os volantes enquanto Marquinho e Mariano tinham a missão de organizar as jogadas pelos flancos e, completando a equipe, estavam o argentino Conca de meia/atacante e o centroavante Rafael Moura. Já pelo lado dos uruguaios, o treinador Carrasco organizou sua equipe em um sólido e invariável 4-3-3, com Burián; Gabriel Marquez, Lembo, Coates e Nuñez; Pereyra, Piriz e Cabrera. Vigneri, Viudez e Fornaroli.
Se no duelo contra o Boavista pela fase semi final da Taça Guanabara o Fluminense foi um time sem a mínima inspiração ofensiva, conseguindo criar suas oportunidades de gols apenas em jogadas de bola parada, neste confronto diante do Nacional a situação foi pior ainda, pois até com a pelota estática o Tricolor encontrou dificuldades. Durante toda a 1ª etapa, tudo que o Fluminense conseguiu criar ofensivamente que é digno de nota foi uma cabeçada do Rafael Moura e um arremate do Marquinho, ambos destinados à linha de fundo. Conca mais uma vez estava apagadíssimo, Mariano, mesmo sem tarefas defensivas, não conseguia arquitetar tramas eficientes pelo flanco direito e Marquinho e Carlinhos nada produziram pela esquerda. Como o Nacional não apresentou poder ofensivo suficiente para levar perigo à retaguarda tricolor, até por sempre atacar com poucos jogadores, a partida foi para o intervalo com o placar mudo.
Para o 2º tempo, Muricy decidiu retornar com o mesmo onze, o que a meu ver não foi muito adequado e fez com que os minutos iniciais desta etapa fossem um espelho do que havia ocorrido antes do intervalo. Depois, gradativamente, o treinador tricolor colocou Tartá, Araújo e Souza em campo, porém o máximo que o Fluminense conseguia era alçar bolas na área adversária. Por sinal, estes cruzamentos só serviram para consagrar o bom zagueiro Coates, que, do alto de seus 1,96m, ganhou todas as disputas aéreas. Enquanto o Fluminense dava um show de infertilidade ofensiva, o Nacional esteve perto de abrir o escore com o centroavante Garcia, que saiu do banco de reservas para aproveitar falha bisonha do zagueiro Leandro Eusébio, driblar o Ricardo Berna e quase sacudir o barbante. Impressionante como até em uma partida onde não é exigida a retaguarda do Flu consegue falhar.
Nos últimos 5 minutinhos do jogo, o Fluminense, na base do abafa, quase conseguiu o gol da vitória, primeiro com o Araújo e depois com o Souza, mas a verdade é que em nenhum momento o Tricolor apresentou algo próximo de um futebol razoável. Uma coisa é uma equipe estar treinada para explorar as bolas aéreas, como o Botafogo, que claramente possui jogadas voltadas para o Loco Abreu. Outra, totalmente diferente, é uma equipe se mostrar sem um pingo de criatividade ofensiva e, na base do desespero, começar a jogar a redonda na área adversária, como se mostrou o Fluminense diante do Nacional.
Vale ressaltar que o Fluminense está longe de ser descartado da briga pela Libertadores. O Tricolor possui todas as condições de vencer qualquer um dentre Argentinos Juniors, América do México e Nacional, mesmo fora de seus domínios. Mas, para isso, precisará jogar um futebol muito, mas muito, superior ao dos últimos jogos.
Em seu segundo jogo pelo grupo 3 da Libertadores, o Fluminense, mesmo atuando em casa, apenas empatou com o Nacional e vai precisar conquistar vitórias fora de casa para garantir sua vaga na próxima fase.
Para esta importante partida o treinador Muricy Ramalho mandou um Fluminense diferente à campo. À frente do goleiro Ricardo Berna, o Flu contava com uma linha de quatro defensores formada pelo zagueiro Digão, improvisado de lateral-direito, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos. No meio-campo Valencia e Diguinho eram os volantes enquanto Marquinho e Mariano tinham a missão de organizar as jogadas pelos flancos e, completando a equipe, estavam o argentino Conca de meia/atacante e o centroavante Rafael Moura. Já pelo lado dos uruguaios, o treinador Carrasco organizou sua equipe em um sólido e invariável 4-3-3, com Burián; Gabriel Marquez, Lembo, Coates e Nuñez; Pereyra, Piriz e Cabrera. Vigneri, Viudez e Fornaroli.
Se no duelo contra o Boavista pela fase semi final da Taça Guanabara o Fluminense foi um time sem a mínima inspiração ofensiva, conseguindo criar suas oportunidades de gols apenas em jogadas de bola parada, neste confronto diante do Nacional a situação foi pior ainda, pois até com a pelota estática o Tricolor encontrou dificuldades. Durante toda a 1ª etapa, tudo que o Fluminense conseguiu criar ofensivamente que é digno de nota foi uma cabeçada do Rafael Moura e um arremate do Marquinho, ambos destinados à linha de fundo. Conca mais uma vez estava apagadíssimo, Mariano, mesmo sem tarefas defensivas, não conseguia arquitetar tramas eficientes pelo flanco direito e Marquinho e Carlinhos nada produziram pela esquerda. Como o Nacional não apresentou poder ofensivo suficiente para levar perigo à retaguarda tricolor, até por sempre atacar com poucos jogadores, a partida foi para o intervalo com o placar mudo.
Para o 2º tempo, Muricy decidiu retornar com o mesmo onze, o que a meu ver não foi muito adequado e fez com que os minutos iniciais desta etapa fossem um espelho do que havia ocorrido antes do intervalo. Depois, gradativamente, o treinador tricolor colocou Tartá, Araújo e Souza em campo, porém o máximo que o Fluminense conseguia era alçar bolas na área adversária. Por sinal, estes cruzamentos só serviram para consagrar o bom zagueiro Coates, que, do alto de seus 1,96m, ganhou todas as disputas aéreas. Enquanto o Fluminense dava um show de infertilidade ofensiva, o Nacional esteve perto de abrir o escore com o centroavante Garcia, que saiu do banco de reservas para aproveitar falha bisonha do zagueiro Leandro Eusébio, driblar o Ricardo Berna e quase sacudir o barbante. Impressionante como até em uma partida onde não é exigida a retaguarda do Flu consegue falhar.
Nos últimos 5 minutinhos do jogo, o Fluminense, na base do abafa, quase conseguiu o gol da vitória, primeiro com o Araújo e depois com o Souza, mas a verdade é que em nenhum momento o Tricolor apresentou algo próximo de um futebol razoável. Uma coisa é uma equipe estar treinada para explorar as bolas aéreas, como o Botafogo, que claramente possui jogadas voltadas para o Loco Abreu. Outra, totalmente diferente, é uma equipe se mostrar sem um pingo de criatividade ofensiva e, na base do desespero, começar a jogar a redonda na área adversária, como se mostrou o Fluminense diante do Nacional.
Vale ressaltar que o Fluminense está longe de ser descartado da briga pela Libertadores. O Tricolor possui todas as condições de vencer qualquer um dentre Argentinos Juniors, América do México e Nacional, mesmo fora de seus domínios. Mas, para isso, precisará jogar um futebol muito, mas muito, superior ao dos últimos jogos.
Comentários em tempo real? O jogo mal acabou!
ResponderExcluirAbraços!
Grande Aleminho!
ResponderExcluirJá estou treinando para quando tiver que entregar uma crônica para algum jornal logo que o jogo acabar. Hahahahaha.
Abração!