Fluminense 2 (2) x (4) 2 Boavista – Engenhão
Com todos os méritos possíveis, o Boavista eliminou o atual Campeão Brasileiro da disputa pelo caneco da Taça Guanabara e aguarda o confronto entre Flamengo e Botafogo para saber quem será o adversário na decisão do torneio.
Durante os últimos dias, em conversas sobre este embate entre Fluminense e Boavista, comentei com vários amigos que o Boavista seria um duro adversário para o Tricolor. Claro, lógico e evidente que considerava o Flu o favorito para garantir a vaga na final da Taça Guanabara, mas isto não me impedia de prever uma partida equilibrada e disputada. O que eu não esperava era que o Tricolor tivesse uma atuação ofensiva tão burocrática e improdutiva. “Mas o Fluminense marcou dois gols na 1ª etapa” – o amigo deve estar pensando. Porém ambos surgiram em jogadas com a bola parada. Tanto o golaço do Marquinho, que abriu o placar logo aos 8 minutos de partida, quanto o do Fred, que surgiu aos 31 minutos, após o Conca alçar a redonda na área e Rafael Moura dar uma linda assistência de cabeça, surgiram com a pelota parada. Fora isto, o Fluminense passou todos os primeiros 45 minutos sem criar sequer uma trama ofensiva com a bola rolando. Nada de avanço dos laterais, tabelinhas pela meiúca, arrancadas do Conca... Um verdadeiro deserto ofensivo.
O Boavista, por sua vez, conseguiu marcar um tento, com o meia Tony mandando um tijolo no ângulo um minutinho após o Flu inaugurar o marcador, e, apesar de possuir menor qualidade técnica do que o Tricolor, teve uma atuação mais convincente durante todo o 1º tempo. Bem postado defensivamente e organizado taticamente, a equipe de Bacaxá só pecou ao permitir o segundo gol do Flu, que poderia ser evitado com maior atenção. Na primeira metade do 2º tempo, o Boavista viveu seu melhor momento na partida. Enquanto o Fluminense permanecia só assutando em bolas paradas, desta vez com o Souza – que entrou no lugar do contundido Fred – e com o Conca, o Boavista voltou com um alto ritmo ofesivo. O gol de empate, que quase veio na bomba do Edu Pina aos 7 minutos, chegou com o aniversariante do dia André Luís, que aproveitou uma bela jogada do bom lateral-esquerdo Paulo Rodrigues e mais uma falha defensiva desta péssima retaguarda tricolor e sacudiu o filó. O relógio marcava 10 minutos e o duelo se mostrava favorável ao Boavista, já que o Fluminense não possuia a menor idéia de como penetrar na defesa rival. Aos 14 minutos, de maneira surpreendente, o treinador Alfredo Sampaio substituiu o lateral-direito Bruno Costa pelo meia ofensivo Erick Flores, buscando tornar o Boavista ainda mais dinâmico e produtivo ofensivamente. E o resultado quase veio aos 18 minutos, quando o veloz André Luís quase virou o placar.
Depois da metade inicial da 2ª etapa, o Boavista diminuiu o ímpeto ofensivo e Fluminense enfim buscou o ataque com maior intensidade. Não que as oportunidades de gols tenham surgido aos montes para o Tricolor, até porque a dupla de zaga verde formada por Gustavo e Santiago estava em ótima jornada, mas algumas jogadas com a bola rolando assustaram o goleiro Thiago. As duas principais chances que o Flu criou para balançar as redes ocorreram nos minutos finais da partida, ambas finalizadas pelo Rafael Moura. Contudo, como o “He-Man” não estava iluminado como em partidas anteriores, o empate persisitiu até o apito final.
Na decisão por pênaltis o Boavista apresentou uma eficiência digna de uma equipe muito bem treinada e converteu todas as suas quatro cobranças, enquanto Conca e Rodriguinho desperdiçaram seus arremates pelo lado do Flu. Mais do que o fato de passar mais um ano sem conquistar a Taça Guanabara, título que não levanta desde 1993, o Fluminense precisa se preocupar com a péssima atuação que apresentou, tanto ofensiva quanto defensivamente. Já o Boavista, tem todos os motivos para sonhar com uma histórica conquista, como bem declarou o centroavante argentino Frontini: “O time é bom, não chega por acaso. É bom ter nossos nomes marcados, mas não adianta chegar e não beliscar o título. Nosso objetivo é ser campeão.”
Com todos os méritos possíveis, o Boavista eliminou o atual Campeão Brasileiro da disputa pelo caneco da Taça Guanabara e aguarda o confronto entre Flamengo e Botafogo para saber quem será o adversário na decisão do torneio.
Durante os últimos dias, em conversas sobre este embate entre Fluminense e Boavista, comentei com vários amigos que o Boavista seria um duro adversário para o Tricolor. Claro, lógico e evidente que considerava o Flu o favorito para garantir a vaga na final da Taça Guanabara, mas isto não me impedia de prever uma partida equilibrada e disputada. O que eu não esperava era que o Tricolor tivesse uma atuação ofensiva tão burocrática e improdutiva. “Mas o Fluminense marcou dois gols na 1ª etapa” – o amigo deve estar pensando. Porém ambos surgiram em jogadas com a bola parada. Tanto o golaço do Marquinho, que abriu o placar logo aos 8 minutos de partida, quanto o do Fred, que surgiu aos 31 minutos, após o Conca alçar a redonda na área e Rafael Moura dar uma linda assistência de cabeça, surgiram com a pelota parada. Fora isto, o Fluminense passou todos os primeiros 45 minutos sem criar sequer uma trama ofensiva com a bola rolando. Nada de avanço dos laterais, tabelinhas pela meiúca, arrancadas do Conca... Um verdadeiro deserto ofensivo.
O Boavista, por sua vez, conseguiu marcar um tento, com o meia Tony mandando um tijolo no ângulo um minutinho após o Flu inaugurar o marcador, e, apesar de possuir menor qualidade técnica do que o Tricolor, teve uma atuação mais convincente durante todo o 1º tempo. Bem postado defensivamente e organizado taticamente, a equipe de Bacaxá só pecou ao permitir o segundo gol do Flu, que poderia ser evitado com maior atenção. Na primeira metade do 2º tempo, o Boavista viveu seu melhor momento na partida. Enquanto o Fluminense permanecia só assutando em bolas paradas, desta vez com o Souza – que entrou no lugar do contundido Fred – e com o Conca, o Boavista voltou com um alto ritmo ofesivo. O gol de empate, que quase veio na bomba do Edu Pina aos 7 minutos, chegou com o aniversariante do dia André Luís, que aproveitou uma bela jogada do bom lateral-esquerdo Paulo Rodrigues e mais uma falha defensiva desta péssima retaguarda tricolor e sacudiu o filó. O relógio marcava 10 minutos e o duelo se mostrava favorável ao Boavista, já que o Fluminense não possuia a menor idéia de como penetrar na defesa rival. Aos 14 minutos, de maneira surpreendente, o treinador Alfredo Sampaio substituiu o lateral-direito Bruno Costa pelo meia ofensivo Erick Flores, buscando tornar o Boavista ainda mais dinâmico e produtivo ofensivamente. E o resultado quase veio aos 18 minutos, quando o veloz André Luís quase virou o placar.
Depois da metade inicial da 2ª etapa, o Boavista diminuiu o ímpeto ofensivo e Fluminense enfim buscou o ataque com maior intensidade. Não que as oportunidades de gols tenham surgido aos montes para o Tricolor, até porque a dupla de zaga verde formada por Gustavo e Santiago estava em ótima jornada, mas algumas jogadas com a bola rolando assustaram o goleiro Thiago. As duas principais chances que o Flu criou para balançar as redes ocorreram nos minutos finais da partida, ambas finalizadas pelo Rafael Moura. Contudo, como o “He-Man” não estava iluminado como em partidas anteriores, o empate persisitiu até o apito final.
Na decisão por pênaltis o Boavista apresentou uma eficiência digna de uma equipe muito bem treinada e converteu todas as suas quatro cobranças, enquanto Conca e Rodriguinho desperdiçaram seus arremates pelo lado do Flu. Mais do que o fato de passar mais um ano sem conquistar a Taça Guanabara, título que não levanta desde 1993, o Fluminense precisa se preocupar com a péssima atuação que apresentou, tanto ofensiva quanto defensivamente. Já o Boavista, tem todos os motivos para sonhar com uma histórica conquista, como bem declarou o centroavante argentino Frontini: “O time é bom, não chega por acaso. É bom ter nossos nomes marcados, mas não adianta chegar e não beliscar o título. Nosso objetivo é ser campeão.”
Concordo com você, Diano, o Boavista teve sim todos os méritos. Entrou em campo e, sem medo, conseguiu encurralar o Fluminense, que ainda não se encontrou em 2011. Bela surpresa. Agora, resta para o Flu focalizar exclusivamente a Libertadores.
ResponderExcluirAbraços!
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