RESULTADOS
Bahia 0 x 0 Atlético Mineiro
Portuguesa 0 x 0 Coritiba
Flamengo 1 x 1 Goiás
Internacional 2 x 1 Botafogo
Ponte Preta 0 x 3 Vitória
Cruzeiro 3 x 0 Grêmio
Atlético Paranaense 3 x 0 São Paulo
Vasco 2 x 2 Santos
Corinthians 1 x 0 Fluminense
Náutico 0 x 1 Criciúma
ARTILHARIA
17 Gols
Éderson (Atlético Paranaense)
14 Gols
Gilberto (Portuguesa)
Hernane (Flamengo)
William (Ponte Preta)
Vasco 2 x 2 Santos – Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Vasco deixa a alma em campo para superar problemas físicos,
deficiências técnicas e desorganização tática e buscar um empate diante do
Santos que o tira da zona de rebaixamento.
No embalo do lotado Maracanã, o Vasco foi para cima do Santos
nos primeiros minutos. Ganhou um escanteio aqui que o Juninho não cobrou. Outro
acolá, que o Juninho também não bateu. Era estranho, muito estranho. Aí veio um
córner de mangas curtas e o Juninho enfim foi encontrar a bola parada. O juiz
apitou, o Reizinho meteu o sapato na redonda e... sentiu a coxa e saiu de campo
chorando. O relógio nem chegara ao minuto dez. Um pouco mais e Reginaldo também
deixou o gramado por contusão.
As pulgas já
saltitavam nas orelhas vascaínas quando o Santos se aproveitou da bagunça vascaína
pelas alterações repentinas e fez dois a zero: Bruno Peres, em chute longo, aos
22, e Gustavo Henrique, de cabeça, aos 26. E se é verdade que o Vasco ganhou
ânimo com o gol de Edmílson, logo aos 28, é mais verdade ainda que o Santos
poderia ter ido para o intervalo com uma larga vantagem, tamanho o número de
contra-ataques organizados e finalizados pela dupla Cícero e Montillo.
O Peixe, porém, não transformou estes contra-golpes em bolas
na rede, e o Vasco voltou vivo para o segundo tempo. Os jogadores colocaram o
coração na ponta da chuteira e se lançaram à frente, enquanto o torcedor tinha o
seu coração na goela, pois com o time todo aberto, os contra-ataques santistas (desta
vez com Geuvânio) se sucediam. O jogo virou uma roleta-russa, com os goleiros
Aranha e Alessandro trabalhando lance após lance.
Foi neste cenário que, aos 32, Edmílson fez bem o pivô e
André finalizou no cantinho para deixar tudo igual. A intensidade seguiu até o
apito final, que chegou para decretar o empate. Um empate que fará o Cruz-Maltino
dormir fora do purgatório após quase dois meses.
Vasco: Alessandro; Fagner, Jomar, Cris e Yotún; Abuda,
Juninho Pernambucano (Jhon Cley) (Bernardo) e Pedro Ken; Marlone e Reginaldo
(André); Edmílson. Técnico: Adilson Batista.
Santos: Aranha; Bruno Peres, Edu Dracena, Gustavo Henrique e
Mena; Alison, Arouca e Cícero; Montillo; Geuvânio e Willian José (Alan Santos).
Técnico: Claudinei Oliveira.
CURTINHAS PELO BRASILEIRÃO
- O Botafogo se segura no argumento de que só depende de suas
próprias forças para se garantir na Libertadores do ano que vem. No entanto,
com o futebol anêmico e sem motivação que vem apresentando, é bom começar a
torcer contra os rivais diretos.
- Os últimos 20 ou 30 minutos da vitória do Internacional
sobre o Botafogo deveriam ser lançados em DVD sob o título de “D’Alessandro
ensina a garantir os três pontos”. O argentino colorado deu uma verdadeira aula
de como prender a bola no campo adversário e impedir qualquer pressão contrária
nos minutos finais.
- Com os inapeláveis 3 a 0 sobre o Grêmio, o Cruzeiro chegou
à marca de pelo menos uma vitória sobre cada um dos 19 adversários do
campeonato. A matemática ainda não decretou o título cruzeirense. Só ela.
- O torcedor do Fluminense acordou no domingo com a
confirmação do retorno de Conca e foi dormir dentro da zona do rebaixamento. Às
vezes, o futebol dá a ideia de que alegria e tristeza não são separadas por uma
linha tênue. Elas, na verdade, caminham lado a lado.
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