quinta-feira, 14 de novembro de 2013

PARABÉNS, CRUZEIRO! O CAMPEÃO BRASILEIRO DE 2013

Vitória 1 x 3 Cruzeiro – Barradão, Salvador (BA)

Em ritmo de festa, Cruzeiro freia a arrancada do Vitória e confirma o que só a matemática ainda tinha dúvidas: é o grande Campeão Brasileiro de 2013!

O Vitória tinha muito mais em jogo do que o Cruzeiro. E foi justamente a sede por se aproximar da zona da Libertadores que o fez cometer um pecado imperdoável: jogar de peito aberto contra a Máquina Azul. É verdade que os rubro-negros criaram chances em profusão, mas enquanto estas serviram apenas para consagrar ainda mais o ano do goleiro Fábio, os espaços que deixaram atrás por terem olhos apenas para o ataque não foram desperdiçados pelo rival. Willian, Júlio Baptista e Ricardo Goulart (Dinei fez o gol baiano) tornaram a festa azul em Salvador ainda mais animada do que se esperava.

A avassaladora, esmagadora e torrencial campanha cruzeirense nos faz matutar um pouco sobre o chamado craque. Aqui e acolá dizem que o Cruzeiro foi Campeão pelo conjunto, por ter elenco, ter banco, estar encaixado... nunca por ser um time de craques. Alguns até afirmam que não existe sequer um craque vestindo a camisa azul. Bom, amigos, o conceito de craque é algo muito pessoal. Cada um tem sua própria ideia do que seria um craque. Tem que jogar o futebol-arte? Fazer muitos gols? Conquistar títulos? Ser decisivo? Estar no ápice por muito tempo? Os pré-requisitos para ser um craque não estão escritos em um livro.

Independente do que é ser um craque, porém, ninguém jogou mais bola do que pelo menos metade do time celeste. Disse metade, mas fui comedido. Vou mais longe. Bem mais longe. Com exceção do centroavante Borges (que viu o goiano Walter jogar uma barbaridade), todos os outros dez titulares do time base cruzeirense podem aparecer na seleção do campeonato sem causar surpresas.

Em termos de conjunto, o Cruzeiro foi muito – mas muito! – superior a todos os seus concorrentes. Mas não foi só isso. O título não foi só questão de grupo. Foi questão de individualidade também. Carimbar alguns cruzeirenses como craques é algo bem relativo. Muito menos relativo, porém, é afirmar que todos eles fizeram uma grande temporada. A falta do relativo carimbo de craque e o trabalho em equipe bem feito (espetacularmente feito) não podem apagar o valor individual de cada um dos campeões.


PARABÉNS, CRUZEIRO! PARABÉNS, CRUZEIRENSES! 

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