Vitória 2 x 1
Corinthians
Campeonato Brasileiro
de 1993 – Segunda Rodada da Segunda Fase
Fonte Nova, Salvador
(BA)
24 de Novembro de 1993
Vitória: Dida;
Rodrigo, João Marcelo, China (Edson Santos) e Renato; Gil Sergipano, Roberto
Cavalo e Paulo Isidoro (Giuliano Pariz); Alex Alves, Claudinho e Pichetti.
Técnico: Fito Neves.
Corinthians: Ronaldo;
Luís Carlos Winck, Baré, Leandro Silva e Elias (Tupãzinho); Zé Elias, Ezequiel,
Embu e Válber; Viola e Rivaldo. Técnico: Mário Sérgio.
Gols – Primeiro Tempo:
Claudinho (Vitória), aos 44’. Segundo Tempo: Alex Alves (Vitória), aos 25’ e
Tupãzinho (Corinthians), aos 44’.
O Brasileiro de 1993
foi mais um daqueles com um regulamento peculiar, para encaixar os 12 clubes
que haviam subido para a Primeira Divisão ao fim de 1992. Dois grupos teriam os
confrontos entre os times que a CBF considerava como uma espécie de elite,
enquanto outros dois grupos seriam palco dos embates entre os não tão
valorizados pelo critério da confederação. Na fase inicial, entre os que
estavam em segundo plano pelo critério da CBF, o Vitória foi o de melhor
campanha, garantindo vaga na etapa decisiva, na qual, logo na estreia, venceu o
Flamengo por um a zero. Mesmo com a boa campanha, o Vitória dos garotos Dida,
Paulo Isidoro, Vampeta e Alex Alves, além dos mais experientes Roberto Cavalo e
Pichetti, ainda não era encarado como um dos protagonistas do campeonato. Este
status viria no dia 24 de novembro de 1993, quando o Rubro-Negro Baiano
recebeu, na Fonte Nova, o Corinthians de Rivaldo e Viola, que havia disputado a
primeira fase entre os que a CBF colocou em primeiro plano e a terminado com um
retrospecto inigualável por qualquer outro clube – dez vitórias, quatro empates
e nenhuma derrota. Mas com gols de Claudinho e Alex Alves (um golaçoaçoaço que
contou com um arrancada desde antes da linha central e costuras pela retaguarda
alvinegra), o Vitória bateu o Corinthians por 2 a 1 (Tupãzinho descontou já no
fim) e mostrou que poderia ir longe, como efetivamente foi. Chegou até a
decisão, na qual cairia diante de um Palmeiras que formava com um dos maiores
esquadrões da história do futebol brasileiro, ou seja, uma derrota que em nada
apaga a inesquecível campanha do Rubro-Negro Baiano.
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