sexta-feira, 22 de novembro de 2013

JOGOS INESQUECÍVEIS DO BRASILEIRÃO - SANTOS X FLUMINENSE - 1995


Santos 5 x 2 Fluminense

Campeonato Brasileiro de 1995 – Jogo de Volta da Semifinal

Pacaembu, São Paulo (SP)

10 de dezembro de 1995

Santos: Edinho; Marquinhos Capixaba, Ronaldo, Narciso e Marcos Adriano; Gallo, Carlinhos, Giovanni e Marcelo Passos (Marcos Paulo) (Pintado); Macedo e Camanducaia (Batista). Técnico: Cabralzinho.

Fluminense: Wélerson; Ronald, Lima, Alê (Gaúcho) e Cássio; Vampeta, Otacílio e Aílton; Valdeir (Leonardo), Renato Gaúcho e Rogerinho. Técnico: Joel Santana.

Gols – Primeiro Tempo: Giovanni (Santos), aos 25’ e aos 30’. Segundo Tempo: Macedo (Santos), aos 5’; Rogerinho (Fluminense), aos 7’; Camanducaia (Santos), aos 17’; Marcelo Passos (Santos), aos 37’; Rogerinho (Fluminense), aos 39’.


“Lá em São Paulo, o Santos vai ter que enfrentar o relógio e a equipe do Fluminense. Então a gente vai procurar trabalhar em cima do desespero deles”. Estas foram as palavras do tricolor Renato Gaúcho após o Fluminense golear o Santos por 4 a 1, no Maracanã, no jogo de ida da semifinal do Brasileirão de 1995. Para a volta, o Peixe precisaria de uma vitória por três gols de diferença, para muitos um milagre. Mas a vestir a histórica camisa 10 branca estava um Messias, que iria reconstruir o reino santista, ignorar o desespero aguardado por Renato Gaúcho e encher de paz os corações santistas. O Messias era o craque Giovanni, que antes mesmo do intervalo já havia balançado as redes do Pacaembu duas vezes, carregando de vida seus companheiros. Logo no início do segundo tempo – e que segundo tempo! – Giovanni encontrou Macedo na área e o atacante fez três a zero. Era o placar que o Santos precisava, mas num piscar de olhos o tricolor Rogerinho aproveitou rebote do goleiro Edinho e recolocou o Flu em vantagem. Neste momento, qualquer previsão seria impossível. Assim como impossível estava Giovanni, que em uma arrancada explosiva e uma passe de calcanhar magistral deixou Camanducaia e Marcelo Passos na boa para fazer 5 a 1 para os praianos. Rogerinho, de novo, ainda tentaria ressuscitar o Fluminense, mas o milagre santista e a vaga na finalíssima já estavam consumados. Assim como o lugar do Messias Giovanni na história do clube.

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