quarta-feira, 18 de abril de 2012

COPA DO BRASIL 2012 - 2ª FASE - BOTAFOGO X GUARANI


Botafogo 0 x 0 Guarani – Engenhão, Rio de Janeiro


Botafogo joga com o regulamento debaixo do braço, segura o placar mudo no Engenhão e se classifica para a fase oitavas de final da Copa do Brasil.

Com uma baita vantagem pela vitória no Brinco de Ouro da Princesa (2 x 1), o Botafogo foi para o jogo organizado pelo Oswaldo de Oliveira no 4-2-3-1 com: Jefferson; Lucas Zen, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Renato e Marcelo Mattos; Elkeson, Andrezinho e Fellype Gabriel; Herrera. Pelo lado verde, o treinador Vadão decidiu escalar o Guarani, quarto colocado na fase de classificação do Campeonato Paulista, no 4-3-1-2 com: Juliano; Oziel, Domingos, Neto e Bruno Recife; Fábio Bahia, William Favoni e Danilo Sacramento; Fumagalli; Fabinho e Bruno Mendes.

Trinta minutos de quase nada. Assim pode ser resumida a primeira meia hora do duelo entre botafoguenses e bugrinos. O Botafogo não tinha um pingo de inspiração e só alçava bolas na área, ou melhor, nas cabeças dos zagueiros Domingos e Neto. Já o Guarani, não mostrava nem de longe o futebol de quem necessitava de, no mínimo, dois gols. Para o amigo ter uma ideia de quanto o Bugre não incomodava, o Botafogo só foi cometer a primeira falta após o minuto 30. E foi só após o mesmo minuto 30 que o confronto ficou mais agitado. O Guarani chegou duas vezes com o lateral-direito Oziel – um perigoso cruzamento rasteiro e uma bola aérea que se chocou com a trave – enquanto o Bota, aos 44 minutos, acertou o poste com o Fellype Gabriel, de cabeça, em lance onde o Herrera não soube aproveitar o rebote. Vamos e venhamos, amigos: se era para apenas cruzar bolas na área durante toda a 1ª etapa, o Loco Abreu não deveria estar no banco alvinegro.

Veio o 2º tempo e nada de bom futebol. As poucas jogadas ofensivas eram paupérrimas em criatividade e muito mal elaboradas. Assim, os minutos passavam como gotas de sonífero, e muitos que viam a partida pela TV devem ter cochilado – ou até mesmo dormido – no aconchego do sofá. Vadão mexeu no seu time e nada mudou. Aos 31, Oswaldo de Oliveira sacou o Andrezinho e colocou o Maicosuel, que, em poucos minutos, pelo menos arriscou um chute longo e uma jogada individual. Mas nada tirava o regulamento debaixo do braço botafoguense. A ponto de, aos 41 minutos, Elkeson ser sacado para a entrada do zagueiro Brinner, o que fez os torcedores alvinegros gritarem o famoso “Burro! Burro! Burro!”. Diante de tamanho deserto ofensivo, o placar final só poderia ser o mesmo do inicial, com um zero bem redondo para cada lado.

Nas oitavas de final, o “Glorioso” vai encarar um Vitória que vem de uma classificação histórica. O Rubro-Negro Baiano perdia para o ABC (RN) por dois a zero e necessitava da virada para se classificar, feito alcançado com três gols do artilheiro Neto Baiano, os dois últimos nos minutos derradeiros da partida.

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