segunda-feira, 16 de abril de 2012

FIGURINHA CARIMBADA - PITA



Nome Edivaldo Oliveira Chaves

Data de nascimento 04 de agosto de 1958

Posição meio-campo


Clubes

Santos (1977 a 1984)

São Paulo (1985 a 1988)

Racing Strasbourg – FRA (1988 a 1989)

Guarani (1989 a 1990)

Fujita – JAP (1991 a 1992)

Nagoya Grampus – JAP (1993)

Internacional de Limeira – SP ( 1994)


Títulos

Campeonato Paulista – 1978 – Santos

Campeonato Paulista –1985 e 1987 – São Paulo

Campeonato Brasileiro – 1986 – São Paulo


Destaques


- O ano era 1978. O futuro galã dos cinemas Tom Cruise ainda nem sonhava em interpretar Ethan Hunt nos cinemas e uma missão impossível se apresentava na bela cidade de Santos: encontrar um único torcedor santista que não sentisse saudades do Pelé. Desde que o Rei arrumara suas malas para se aventurar em campos estadunidenses que o Alvinegro Praiano não fazia bom papel no Campeonato Paulista. E quando no fim de agost, o Paulistão teve início, um time santista repleto de garotos não prometia a volta do futebol da “Era de Ouro”. Porém, jogo vai, jogo vem, e, com um futebol jovial, arisco e cheio de impetuosidade, os meninos da Vila se tornaram os... “Meninos da Vila”. Pita, nosso “Figurinha Carimbada”, distribuía passes que mais eram notas de música clássica, enquanto, mais à frente, Nílton Batata, Juary e João Paulo formavam um trio de ataque puro Rock´n Roll e que deixava qualquer defesa de cabelo em pé. E foi assim, com muita jovialidade e um Pita – de apenas 20 anos! – envergando a lendária camisa 10 santista como ela merecia, que o “Peixe” superou o São Paulo na decisão e levantou o caneco do Paulistão de 1978.


- Depois de mais alguns anos jogando uma bola redondinha pelo Santos, como espelha os dois prêmios Bola de Prata que conquistou em 1982 e 1983, Pita trocou a Vila Belmiro pelo Morumbi e foi desfilar sua categoria com a camisa do São Paulo. Não mais em início de carreira, o meia levaria, também, a experiência adquirida no período em que formou um magnífico tripé de meio-campo com Clodoaldo e Aílton Lira no Alvinegro Praiano. E por uma daquelas que só o destino sabe aprontar, Pita, antigo craque dos “Meninos da Vila”, iria fazer parte do esquadrão conhecido como “Menudos do Morumbi”. Recheado de promessas como Müller, Silas e Sidney, o time são-paulino recebeu este apelido em alusão a uma famosa banda porto-riquenha de muito sucesso na época. Com esta garotada, a precisão e preciosidade de Pita nos passes e os gols de Careca, o Tricolor Paulista viveria um triênio glorioso, com os títulos Paulistas de 1985 e 1987 e o Brasileiro de 1986, quando colocou nada menos do que seis jogadores, entre eles, claro, Pita, na Seleção do torneio.


- Já trintão, Pita foi mostrar sua arte em gramados europeus. Porém, assim como ocorreu com muitos cracaços brasileiros – Renato Gaúcho, Edmundo e Marcelinho Carioca, são só três exemplos – o período vivido no “Velho Continente” não foi dos melhores para Pita, que disputou a temporada 1988/1989 pelo Racing Strasbourg, da França. O ex-santista e tricolor até balançou as redes algumas vezes, mas o quilate de suas apresentações já não era o mesmo e o Racing acabou rebaixado para a 2ª Divisão Francesa. Antes de pendurar as chuteiras, Pita ainda defenderia o Guarani, bateria uma bolinha no incipiente futebol japonês e, por fim, teria o uniforme da Internacional de Limeira como o último de sua brilhante carreira.

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