quinta-feira, 26 de abril de 2012

COPA LIBERTADORES 2012 - OITAVAS DE FINAL - INTERNACIONAL X FLUMINENSE



Internacional 0 x 0 Fluminense – Beira-Rio, Porto Alegre (RS)


Fluminense defende pênalti, leva bola na trave nos acréscimos e volta do Beira-Rio com um empate sem gols na bagagem.

Com a missão de deixar no passado a instável campanha da fase de grupos, o Internacional foi para o duelo esquematizado pelo Dorival Junior no 4-2-2-2 com: Muriel; Nei, Rodrigo Moledo, Índio e Kléber; Sandro Silva e Guiñazu; Tinga e Dátolo; Dagoberto e Leandro Damião. Já o Fluminense adentrou o Beira-Rio ostentando uma portentosa marca de 100% de aproveitamento como visitante na Libertadores e organizado pelo Abel Braga no 4-3-3 com: Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Anderson e Carlinhos; Deco, Edinho e Diguinho; Thiago Neves, Fred e Rafael Sóbis.

Uma luta de boxe de muita cautela e poucos golpes ousados, essa foi a imagem da 1ª etapa do embate. Nos primeiros minutos, o pugilista colorado arriscou mais jabs, embora poucos perto do que poderia fazer diante do apoio da empolgada torcida. Depois, o boxeador tricolor fincou os pés no ringue, se postou melhor e foi quem soltou os melhores socos. Não foram golpes contundentes e ameaçadores, mas um arremate do Rafael Sóbis e um chute longo do Thiago Neves fizeram o adversário prender a respiração. E foi só. Em poucas palavras, a emoção passou a quilômetros de distância do 1º tempo.

O Internacional voltou do intervalo como se tivesse tomado litros e mais litros de algum fortificante e não tardou a encurralar o Fluminense nas cordas. Leandro Damião chutou pela primeira vez no jogo, deu drible por baixo das pernas do rival, tentou lambretinha e sofreu pênalti do Edinho. O Flu estava atordoado com a sequência de golpes e o Colorado tinha tudo para mandá-lo à lona, mas Diego Cavalieri defendeu a cobrança do Dátolo e impediu a queda. Um rápido e perigoso ataque de Sóbis, segundos depois, decretaria o fim da pressão vermelha. Aí, apesar de a disputa ter esquentado, a falta de criatividade e inspiração da etapa inicial voltaram a dar as caras. Somente no finalizinho, quando o gongo já estava prestes a soar, que o atacante Jô aproveitou uma bola pererecando na área e carimbou o poste. Um golpe que machucou o Tricolor, mas não o suficiente derrubá-lo.

No final das contas, como já era esperado, a decisão ficará para a próxima luta, no Engenhão. Mais noventa minutos de muito equilíbrio.

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