RESULTADOS
Boavista 1 x 2 Olaria
Nova Iguaçu 0 x 0 Volta Redonda
Macaé 1 x 4 Vasco
Resende 2 x 1 Americano
Flamengo 2 x 1 Bangu
Friburguense 1 x 1 Madureira
Duque de Caxias 2 x 1 Bonsucesso
Fluminense 1 x 1 Botafogo
ARTILHARIA
10 Gols – Alecsandro (Vasco)
9 Gols – Somália (Boavista)
8 Gols – Vagner Love (Flamengo)
Fluminense 1 x 1 Botafogo – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Assim como na semi final da Taça Guanabara, Fluminense e Botafogo fazem clássico que termina empatado em um gol.
Com seu badalado e estrelado quarteto, o Fluminense foi para o clássico organizado pelo Abel Braga no 4-3-2-1 com: Diego Cavalieri; Bruno, Leandro Euzébio, Gum e Carlinhos; Deco, Valencia e Jean; Thiago Neves e Wellington Nem; Fred. Pelo lado alvinegro, Oswaldo de Oliveira não pôde contar com Loco Abreu – contundido – e mandou a campo um Botafogo esquematizado no 4-2-3-1 com: Jefferson; Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Renato e Marcelo Mattos; Elkeson, Andrezinho e Fellype Gabriel; Herrera.
Renato, Deco, Andrezinho, Thiago Neves, Fellype Gabriel, Wellington Nem, Elkeson... Jogadores capacidade de colocar os companheiros na porta do gol não faltaram em campo no “Clássico Vocô”. E esta capacidade foi perceptível em todos os lances de destaque da 1ª etapa, tanto pelo lado alvinegro quanto pelo tricolor. Até o relógio apontar o minuto 30, só o Bota criava tramas ofensivas de qualidade. Aos 17, Elkeson tabelou com Andrezinho e, com enorme categoria, encobriu Diego Cavalieri para tirar o zero do placar. Depois, aos 26, Fellype Gabriel quase ampliou o escore ao receber ótimo passe do Renato. Nos últimos 15 minutos da etapa, foi a vez de o Flu arquitetar os melhores lances. Se aos 30 minutos Fred não concluiu em gol passe de Deco, aos 34 o centroavante não desperdiçou grande jogada de Wellington Nem – sempre ele! – e igualou o duelo.
Durante todo o 2º tempo o clube de General Severiano foi mais perigoso que o das Laranjeiras. Não que o Botafogo tenha realizado uma magnífica etapa, longe disso, mas soube bloquear os possíveis avanços tricolores e chegar à meta adversária com mais poder. Assim, por três vezes o cheiro da vitória passou pelos narizes alvinegros. Em ordem cronológica: Herrera finalizou de fora da área e acertou o poste; Fellype Gabriel – em mais uma boa jornada – recebeu passe de Marcelo Mattos e obrigou Diego Cavalieri a realizar difícil defesa; Herrera, quando o apito final já batia na porta, carimbou a trave mais uma vez. Uns podem lembrar o cansaço tricolor pela recente viagem à Venezuela em compromisso pela Libertadores, mas o fato é que, na 2ª etapa, o Fogão foi muito mais sólido e não alcançou o triunfo por muito pouco.
Em termos de tabela, o empate pode ser considerado pior para o Flu, que perdeu a oportunidade de ultrapassar o Bangu e chegar ao 2º lugar do grupo B. Já o Fogo, apesar de não ser mais líder no grupo A, permanece na zona de classificação para a fase semi final.
JOGADA RÁPIDA!
- Se no domingo tivemos o “Clássico Vovô” e a suada vitória do Flamengo sobre o Bangu, com dois gols do Vagner Love, que não para de balançar as redes, o dono do sábado foi Juninho Pernambucano. Passes precisos e preciosos, movimentação do primeiro ao último giro do relógio e dois gols, um deles uma obra de arte merecedora de moldura de ouro puro, fizeram parte do repertório do capitão vascaíno. Quantos anos tem o Pernambucano? Como diria Nelson Rodrigues, para mulher bonita e para craque, não se pergunta a idade.
PELO BRASIL AFORA!
- Da mesma maneira que um mês é pouco tempo para criticar o trabalho inicial de qualquer treinador, também o é para tecer elogios em excesso. Porém, não podemos fechar os olhos para o Grêmio do Vanderlei Luxemburgo, que no recém terminado mês de março conquistou sete vitórias em sete jogos e marcou nada menos do que 23 gols, o que fornece uma média de mais de três tentos por partida.
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