Botafogo 3 x 1 Vasco – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Soberano, Fogão bate o Vasco com mais dois gols do Loco Abreu
e conquista a Taça Rio.
Para sua quinta final de Taça Rio nos últimos seis anos, o
Botafogo foi para o clássico sem o Renato e escalado pelo Oswaldo de Oliveira
no 4-2-3-1 com: Jefferson; Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio
Azevedo; Marcelo Mattos e Fellype Gabriel; Elkeson, Andrezinho e Maicosuel;
Loco Abreu. Sem conquistar uma final de turno estadual desde 2004, o Vasco,
ainda sem o zagueiro Dedé, foi organizado pelo Cristóvão Borges no 4-3-3 com:
Fernando Prass; Fagner, Renato Silva, Rodolfo e Thiago Feltri; Fellipe Bastos,
Rômulo e Felipe; Eder Luís, Alecsandro e Diego Souza.
Que 1º tempo do Fogão! Velocidade infernal, passes
qualificados, marcação forte, organização tática, ocupação de espaços e um Loco
Abreu fatal. Apesar das duas finalizações onde o Eder Luís “mandou mal, lá na
geral”, como dizia o grande locutor Garotinho na época do popular espaço do
Maracanã, não seria exagero dizer que o Botafogo engoliu o Vasco. A prova de
que o “Glorioso” foi superior do início ao fim da etapa está no tempo dos gols
marcados. Um aos três minutinhos e o outro aos 44. O primeiro em contra-ataque de
velocidade digna de Formula 1 e o segundo em bola aérea. Ambos com o pé direito
do iluminado Loco Abreu. Ainda sobre os primeiros 45 minutos, vale bater palmas
para a atuação de Fellype Gabriel como volante. Além de não deixar nada a
desejar para os originais da posição no quesito marcação, ainda acertou ótimos passes.
O Cruz-Maltino voltou do intervalo com Juninho Pernambucano,
Allan e cheio de gás. O juiz mal apitara o reinício e Fellipe Bastos já havia
acertado um tijolo no travessão. Porém, a tarde era mesmo botafoguense. Aos 9
minutos, Antônio Carlos acertou um lançamento de encher os olhos e Maicosuel,
com toda a categoria habitual, dominou a redonda no peito e a colocou no fundo
do barbante. Impressionante como menos de um mês após voltar aos gramados o “Mago”
já se (re)coloca entre os melhores do país. Com três gols de vantagem, o Bota
diminuiu o ritmo – exceto Marcelo Mattos, que continuou um leão. Assim, o
Vasco, que claramente não estava em seus melhores dias, se mandou para o ataque
na busca da missão quase impossível e chegou ao gol de honra com o Carlos
Alberto, em outra boa aparição, aos 34. Daí até o fim foi pura pressão
vascaína, com destaque para um quase antológico gol do Diego Souza, mas o apito
final veio para decretar uma belíssima vitória botafoguense.
Agora o Fogão terá o Fluminense pela frente. Fluminense que
foi carrasco alvinegro na semi final da Taça Guanabara e na última final de
carioca disputada por ambos, em 1971, há mais de 40 anos. Serão dois jogos de
arrepiar!
PARABÉNS, FOGÃO!
CURTINHAS PELO BRASIL!
- O Neymar não tem calendário de jogos, tem agenda de shows.
Dessa vez a “Joia” decidiu o San-São no Morumbi com três gols e colocou o “Peixe”
em mais uma decisão do Paulistão. A quarta seguida.
- O adversário do Santos será o Guarani, que fez um 2º tempo
avassalador e venceu a Ponte Preta de virada por 3 a 1. O herói da noite foi o
Medina, que substituiu o contundido Fumagalli e fez dois gols, mas quem voltou
a desequilibrar, assim como fizera diante do Palmeiras, foi o infernal atacante
Fabinho. Está jogando muito este bugrino!
- Se na escola ensinam para a criançada que a raposa é um
animal mais feroz e perigoso que o coelho, no Mineiro a história foi outra. Com
duas vitórias na semi final o “Coelho” caçou a “Raposa” e, no ano do seu
centenário, disputará a decisão contra o “Galo”.
- Grêmio, Cruzeiro e Náutico, só para citar os times da Série
A do Brasileirão fora do eixo-Rio-São Paulo, não disputarão as finais em seus
respectivos Estados. Os Campeonatos Estaduais não são tão previsíveis como
muitos dizem por aí.
- Em Santa Catarina a final será entre Figueirense e Avaí.
Lá, na “Terra do Guga”, os dirigentes se superaram no regulamento da
competição. O Figueira venceu os dois turnos da fase inicial e, ainda assim,
precisou passar pelo Joinville, nas semi finais, para se garantir na decisão.
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