RESULTADOS
Flamengo 1 x 1
Cruzeiro
Náutico 1 x 0
Corinthians
Botafogo 3 x 0
Criciúma
São Paulo 0 x 1
Coritiba
Bahia 1 x 2 Fluminense
Internacional 0 x 0
Ponte Preta
Goiás 0 x 3 Santos
Atlético Paranaense 5
x 1 Vasco
Atlético Mineiro 2 x 2
Vitória
Portuguesa 0 x 0
Grêmio
ARTILHARIA
21 Gols – Éderson
(Atlético Paranaense)
16 Gols – Dinei
(Vitória) e Hernane (Flamengo)
15 Gols – Cícero
(Santos) e Fernandão (Bahia)
Vasco e Fluminense são rebaixados!
Oito de dezembro de
dois mil e treze ficará para história como um dos piores dias já vividos pelo
futebol carioca. Mas a tristeza que neste dia brotou em corações tricolores e
cruz-maltinos vem sendo plantada faz tempo. Fluminense e Vasco caem para a
Segunda Divisão pela enorme incompetência de diretores, comissões técnicas e
jogadores demonstram a um longo tempo.
Tanto a mais bela das
campanhas como a mais medíocre pode ser analisada e explicada pelas quatro
estruturas do futebol: física, tática, técnica e psicológica, todas com igual
peso. No caso das horripilantes campanhas de Fluminense e Vasco, podemos
encontrar na precariedade destas quatro estruturas a explicação para as quedas.
Tecnicamente, o time
vascaíno já era apontado como um dos mais frágeis desde antes do torneio
começar. Na verdade, desde o desmonte do time de 2011, Campeão da Copa do
Brasil e Vice do Brasileiro, são raros os nomes de destacada qualidade técnica
que vestiram a camisa cruz-maltina. Já no Fluminense, Campeão Brasileiro há um
ano, o péssimo planejamento da diretoria acreditou que poderia perder jogadores
do nível de Thiago Neves e Wellington Nem – além da previsível aposentadoria de
Deco – sem a necessidade de reposição. Um erro inaceitável.
Quando o assunto é
tático, podemos contar nos dedos as partidas em que Vasco e Flu mostraram
elogiável organização. No Vasco, as invenções de Dorival Júnior – tentou fazer
de Pedro Ken um primeiro volante à la Pirlo e de Dakson, Jhon Cley e até
Montoya um “falso nove” – ilustram a sempre presente bagunça tática. Vanderlei
Luxemburgo, por sua vez, não soube lidar com os problemas de elenco do
Fluminense, exagerou nas improvisações em todos os setores e em nenhum momento
deu padrão ao time.
Em um campeonato onde
praticamente todos reclamaram da rotina de jogos, cruz-maltinos e tricolores
sentiram mais problemas que os concorrentes. Além de não demonstrarem condições
para uma imposição física nas partidas da reta final – como o Flamengo
conseguiu na Copa do Brasil, por exemplo – tanto o Vasco quanto o Flu sofreram
pelas contusões que atingiram muitos dos seus titulares, com destaque, claro,
para os líderes Juninho Pernambucano e Fred. Em elencos frágeis, estas
ausências por problemas físicos foram mais sentidas do que deveriam ser.
Na reta final, bem no
final mesmo, Vasco e Flu tentaram se escorar no apoio dos torcedores na busca
por força psicológica, e é justo dizer que o Maracanã lotado rendeu alguns bons
frutos na inglória luta contra o rebaixamento. Porém – além do ambiente político
sempre instável, que acaba respingando nas quatro linhas –, um passeio pelas 38
rodadas do Brasileiro nos fará ver que ambos os times não foram, nem de longe,
times confiantes. Dois exemplos claros são os do tricolor Diego Cavalieri, que
terminou 2012 como o melhor goleiro do país, e do zagueiro vascaíno Cris.
Diante de tamanha
precariedade nas estruturas física, tática, técnica e psicológica, seria
surpreendente se Vasco e Fluminense terminassem o ano com grandes campanhas. O
rebaixamento já vinha se desenhando há
meses, e o dia oito de dezembro de dois mil e treze somente deu o golpe
de misericórdia.
CURTINHA PELO
BRASILEIRÃO!
Em princípio, nada
pode parecer pior do que as cenas de barbárie proporcionadas pelas gangues
atleticanas e vascaínas em Joinville. Mas existe algo ainda pior, amigos. Pior
é saber que mesmo com todas as imagens que as dezenas de câmeras podem
disponibilizar para identificar os infelizes, mesmo com toda a tecnologia que
poderia ser utilizada para proibir a entrada destas gangues nos estádios, mesmo
com todo o conhecimento que outros países possuem e podem compartilhar sobre
como lidar com este cenário, mesmo com incontáveis medidas de monitoramento
fáceis de serem tomadas para evitar novas situações do tipo... Mesmo com tudo isso,
nada vai acontecer. Resta a triste certeza de que novas batalhas virão.
Olá, Diano!
ResponderExcluirFluminense e Vasco, mais uma vez foram vitimados desses cartolas “imprestáveis”,que se não roubam mais dos clubes como antes, conseguem, através do desmazelo, deixá-los em situações bem parecidas. www.assuntodofutebol.com.br