Ponte Preta 1 x 1 Lanús – Pacaembu, São Paulo (SP)
Ponte Preta sai atrás, consegue empate com Fellipe Bastos e
vai buscar na Argentina o título mais importante de sua história.
A pressão que a Ponte poderia realizar nos minutos iniciais,
embalada pela energia de sua torcida, não existiu. O que existiu foi um time
preocupado em não se expor e tentando explorar o lado esquerdo com a dupla
Uendel e Rildo, a mesma que foi peça importantíssima no triunfo diante do São
Paulo.
Porém, não foi pela esquerda que a Macaca encontrou suas
melhores oportunidades na etapa inicial, e sim pela meiúca, em chute longo do
Elias, ótima arrancada do Fellipe Bastos e contra-ataque organizado pelo Rildo
e finalizado pelo zagueiro César. Todos os lances, entretanto, terminaram nas
mãos do goleiro Marchesín, sempre bem posicionado.
Pertinho do intervalo, quando já não demonstrava mais o poder
ofensivo que fizera seu torcedor se agitar no Pacaembu, a Ponte viu o Lanús
criar, de pé em pé, a mais bela trama de toda a partida. Trama esta que o
raçudo Santiago Silva desperdiçou quase dentro do gol.
Um novo contra-golpe, logo no início do segundo tempo, desta
vez com Elias, mostrou que os pontepretanos poderiam voltar a viver um bom
momento na partida, como conseguira em meados da etapa inicial. Poderia, mas
foi aí que Diego Sacoman cometeu uma falta infantil em Santiago Silva e o
zagueiro Goltz, aos 12, cobrou com perfeição para fazer um a zero para o Lanús.
A Ponte acusou o golpe, perdeu o rumo e seu torcedor se
abateu. Mudanças eram necessárias e Jorginho não tardou a realizá-las,
colocando Adaílton e Chiquinho em campo. Acertou em cheio! A Macaca cresceu em
campo e não só voltou a levar perigo ao Marchesín como chegou ao empate em
falta certeira de Fellipe Bastos, aos 33. Pouco depois, o mesmo Fellipe Bastos –
o melhor homem em campo – quase virou o placar em nova bola parada que explodiu
no travessão.
Nesta Sul-Americana, a Ponte Preta saiu vitoriosa como
visitante do Heriberto Hülse, do José Amafitani e do Morumbi. A final está
aberta, e o caneco é mais que possível.
Ponte Preta: Roberto; Artur, César, Diego Sacoman e Uendel;
Baraka, Fellipe Bastos e Fernando Bob (Adailton); Elias (Magal), Rildo (Chiquinho)
e Leonardo. Técnico Jorginho.
Lanús: Marchesín; Araujo, Goltz, Izquierdoz e Velásquez;
Somoza, González (Barrientos) e Ortiz; Melano (Ayala), Díaz (Benítez) e
Santiago Silva. Técnico; Guillermo Schelotto.
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