FUTEBOLA DE OURO – Éverton Ribeiro (Cruzeiro)
FUTEBOLA DE PRATA – Walter (Goiás)
FUTEBOLA DE BRONZE –
Fábio (Cruzeiro)
Goleiro – Fábio (Cruzeiro)
Se Fábio é um dos melhores goleiros do Brasil há anos, em 2013 ele
foi o melhor goleiro do Brasil. Suas defesas espetaculares e decisivas, além do
raro espírito de liderança, enchem a retaguarda cruzeirense de tranquilidade, e
fazem todos os defensores azuis evoluírem. Mesmo sem uma história sólida na Seleção
Brasileira (caso também de nomes brilhantes como Manga, Raul Plasmann e Rogério
Ceni), Fábio caminha firme e forte para se tornar um dos grandes arqueiros que
o nosso futebol já teve. No Brasileirão de 2013, deu um passo enorme neste
sentido.
Lateral-Direito – Edílson (Botafogo)
Com o Atlético Mineiro abandonando o Brasileirão, Marcos Rocha,
favoritíssimo ao prêmio de melhor lateral-direito do campeonato, deixou a vaga
em aberto. E nesta que é a posição mais carente do futebol brasileiro na
atualidade, quem acaba o campeonato como maior destaque é o botafoguense Edílson.
Com força ofensiva, boas assistências e potência nos chutes, Edílson conquistou
seu espaço na equipe alvinegra com o campeonato em andamento e termina o ano com
o prêmio de melhor do torneio em sua posição.
Zagueiro Central – Gil (Corinthians)
A campanha corintiana no Brasileiro merece muito mais puxões de
orelha do que elogios. E pode-se dizer que estes poucos elogios seriam todos voltados
para a parte defensiva da equipe, que sofreu apenas 22 gols em 38 jogos (a
segunda melhor marca da história dos pontos corridos, atrás apenas do São Paulo
de 2007, que foi vazado 19 vezes). Dos 38 jogos, o zagueiro Gil esteve presente
em 36, e sempre com muita seriedade, velocidade e combate foi o nome de maior destaque
da retaguarda alvinegra. Desde que voltou da França, Gil vai conquistando,
pouco a pouco, seu lugar entre os melhores zagueiros do nosso futebol.
Quarto-Zagueiro – Dória (Botafogo)
O Campeonato Brasileiro de 2013 marcou a transição de promessa
para realidade do zagueiro Dória. É claro, lógico e evidente que o jovem
botafoguense, de 19 anos recém-completados, ainda tem muito para evoluir, mas
já é um diamante mais lapidado do que bruto. Sabe se antecipar, é veloz e
seguro nas bolas altas. Ganharia muito se estivesse presente no elenco da
Seleção Brasileira que vai disputar a Copa do Mundo, mas agora não há tempo.
Mesmo assim, tem tudo para mostrar ainda mais do seu potencial em 2014.
Lateral-Esquerdo – Egídio (Cruzeiro)
No futebol, os números estão longe de serem os donos da verdade. Tampouco,
porém, podem ser ignorados. No caso do lateral-esquerdo cruzeirense Egídio, que
sem dúvidas viveu o melhor ano de sua carreira em 2013, os números ilustram bem
o seu desempenho. Presente em praticamente toda a histórica campanha azul (atuou
em 35 jogos), Egídio foi o sexto jogador com mais passes certos, o terceiro com
mais cruzamentos certos e o sétimo com mais desarmes no campeonato.
Volante – Nílton (Cruzeiro)
A NBA, liga norte-americana de basquete, premia, a cada temporada,
o jogador que demonstrou maior evolução em relação à anterior. No Campeonato
Brasileiro, o volante Nílton seria um dos favoritos para conquistar este prêmio.
Nílton sempre foi um jogador aguerrido, com boas qualidades defensivas e um
canhão no pé direito. Neste Brasileirão, pelo Cruzeiro, entretanto, o volante
não só se tornou mais seguro defensivamente como virou um verdadeiro terror nas
bolas alçadas nas áreas adversárias, tendo marcado seis dos seus sete gols
desta maneira.
Volante – Lucas Silva (Cruzeiro)
No arrumado time cruzeirense, os jogadores que vieram das divisões
de base tiveram um ambiente perfeito para dar os primeiros passos em suas
carreiras. O lateral-direito Mayke e o centroavante Vinícius Araújo, sempre que
foram acionados, mantiveram o alto nível da equipe. Mas se estes não passaram
de ótimas opções, o volante Lucas Silva fez diferente: entrou no time e com um
futebol de precisos passes – longos ou curtos –, bom posicionamento e chutes
potentes tomou conta da posição. É um dos jogadores que mais prometem para o
ano de 2014.
Meia-Direita – Éverton Ribeiro (Cruzeiro) – FUTEBOLA DE OURO DO BRASILEIRÃO
2013
Nada como um jogador capaz de imprevisibilidades em um time
arrumado. Sem dúvidas um dos maiores méritos do incontestável Campeão foi ter
um time encaixado, onde todos sabiam exatamente o que fazer em campo e, melhor
ainda, o que os seus companheiros iriam fazer. Porém, o Cruzeiro não teria sido
tão avassalador ofensivamente quanto foi sem Éverton Ribeiro e seu ímpeto, sua audácia,
seu improviso, sua facilidade para destruir as retaguardas adversárias, suas assistências
açucaradas (foi o líder do Brasileirão com 11 passes para gol) e seus gols,
golões, golaços. Um colírio para os apaixonados pelo futebol arte.
Meia de Ligação – Ricardo Goulart (Cruzeiro)
Para estar no Prêmio FUTEBOLA Brasileirão 2013, Ricardo Goulart
precisou superar adversários poderosos, como os veteranos Alex, Paulo Baier e
Seedorf, que, sempre que o físico permitiu, esbanjaram categoria pelos
gramados. E mais: superou também Éderson e Marcelo, atacantes fundamentais na
gigante campanha do Atlético Paranaense, o que iria fazer Seleção do FUTEBOLA
mudar seu esquema tático para o 4-4-2. Porém, como um todo, Ricardo Goulart
merece a vaga. Merece por o Cruzeiro ter vencido todos os oito jogos em que ele
fez gol (marcou 10 no total). Merece pelas apresentações de alto nível rodada
sim e outra também. Merece por ter sido essencial para o incrível ataque
cruzeirense ter funcionado com tamanha intensidade.
Meia-Esquerda – Willian (Cruzeiro)
No Brasileiro de 2011, principalmente no primeiro turno, Willian
bateu um bolão pelo futuro Campeão Corinthians. Pelo lado dos campos, se
mostrou um jogador de força ofensiva e dedicação tática e foi peça chave no
time de Tite. Depois de uma passagem pela Ucrânia, Willian chegou ao Cruzeiro
para mostrar que não havia desaprendido uma vírgula de seu futebol. Pela
esquerda do tripé de meias, mas sempre com muita movimentação, Willian fez gols
(seis), deu assistências (nove), embaralhou defesas adversárias e ainda arrumou
tempo e fôlego para cumprir suas funções táticas de reposição defensiva.
Centroavante – Walter (Goiás)
O que o Walter jogou neste Brasileirão – principalmente após as
“férias” da Copa das Confederações – não está no gibi. Com seu porte físico
rústico e um futebol refinado, o atacante goiano foi uma das maiores atrações
do campeonato. Deu gosto vê-lo atuar. Mostrou potência e categoria para marcar
gols, inteligência para dar assistências, habilidade incomum no domínio da
redonda e personalidade para liderar o Goiás em uma campanha digna de aplausos.
Pelo seu jeitão e porte físico, ganhou o carimbo de folclórico. Pelo futebol
muito bem jogado, mostrou que é bem mais que isso.
Técnico – Marcelo Oliveira (Cruzeiro)
Não tem como não se impressionar com a velocidade com a qual
Marcelo Oliveira conseguiu transformar quase 20 contratações em um Cruzeiro
primoroso taticamente. Num piscar de olhos, Marcelo conseguiu montar a espinha
dorsal de sua equipe, encontrou a posição ideal para tirar o máximo de cada
jogador e descobriu o momento e o lugar certo para utilizar os seus reservas. Sempre
que a Máquina Azul começava a funcionar a todo vapor ficava difícil acreditar
que Marcelo Oliveira estava no comando do clube há menos de um ano.
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