quinta-feira, 7 de junho de 2012

CAMPEONATO BRASILEIRO 2012 - 3ª RODADA - BOTAFOGO X CRUZEIRO



Botafogo 2 x 3 Cruzeiro – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)


Botafogo abre dois gols de vantagem, leva virada heróica do Cruzeiro e perde os 100% de aproveitamento no Brasileiro.

Cheio de sede para conquistar mais um triunfo e chegar à liderança, o Botafogo foi para a peleja organizado pelo Oswaldo de Oliveira no 4-2-3-1 com: Milton Raphael; Lucas, Brinner, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Jadson e Renato; Vitor Júnior, Andrezinho e Maicosuel; Herrera. Pelo lado cruzeirense, que inicia o Brasileirão sem o ar de favorito dos últimos anos e entrava em campo sem sequer um golzinho marcado até então, Celso Roth optou pelo 4-3-2-1 com: Fábio; Diego Renan, Léo, Mateus e Marcelo Oliveira; Souza, Amaral e Charles; Tinga e Montillo; Wellington Paulista.

Na mais simples das análises, o Botafogo foi para o intervalo com a vitória parcial porque marcou forte, com participação do Herrera e do trio de meias, e soube o que fazer com a bola nos pés, enquanto o Cruzeiro defendeu pessimamente e atacou pior ainda. Mesmo com um onze repleto de “jogadores de pegada”, a Raposa foi incapaz de conter o poder ofensivo alvinegro pelo lado direito. Vitor Júnior, que parece jogar no Glorioso desde muito, e Lucas, cada dia mais distante da horrorosa fase de algumas semanas, deitaram e rolaram por ali. Apesar das boas e trabalhadas jogadas que conseguiu criar na etapa, o gol botafoguense foi uma cortesia do volante azul Amaral, que, aos 20 minutos, meteu a cuca na bola e a jogou contra o próprio patrimônio.

O Cruzeiro voltou para o 2º tempo com uma modificação tática relevante. O volante Souza deu lugar ao veloz atacante Fabinho e o Montillo recuou mais seu posicionamento fugir da marcação do Jadson e organizar sua equipe. Deu certo. A Raposa melhorou consideravelmente e começou a testar a aderência das luvas do estreante goleiro Milton Raphael. Quando, porém, aos 23 minutos, o Bota encaixou um contra-ataque perfeito, que iniciou com uma roubada do Renato, passou pelo rápido raciocínio do Vitor Júnior e terminou com a finalização perfeita do Herrera, a vaca azul parecia ter ido para o brejo. Só parecia. Celso Roth voltou a mexer certo no time que escalara com muita cautela e, antes do minuto 35, o placar do Engenhão já apontava: Cruzeiro três, Botafogo dois. Isso mesmo, amigos. Num piscar de olhos, Anselmo Ramón e Everton empataram o escore que Wellington Paulista virou em cobrança de pênalti sofrido pelo Montillo.

Sem forças e tempo para transformar mais uma derrota em vitória, assim como fizera contra São Paulo e Coritiba, o Bota viu o apito final chegar e decretar seu primeiro revés no campeonato. Um dolorido revés.

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