Findada a rodada inicial da Eurocopa, assunto é o que não
falta no “Velho Continente”. Também, com tamanha quantidade de faixas-pretas no
mesmo torneio e, logo de cara, dois duelos entre Campeões da Copa do Mundo:
Itália versus Espanha e França versus Inglaterra, ambos empates em um gol. Ainda teve a surpreendente derrota da Holanda para a Dinamarca – os mais apressados
já se lembram do tri-vice holandês em Mundiais e gritam: “Que Laranja Mecânica
nada! É Amarela Mecânica!” –, os dois gols históricos de Schevchenko no não
menos histórico triunfo ucraniano sobre a Suécia, a Rússia, que engoliu a
República Tcheca, o Alemanha contra Portugal emocionante até os últimos
milésimos... Foi muito bom futebol para tão pouco tempo.
E neste bom futebol, o que mais
saltou aos olhos foi a diversidade tática apresentada pelas Seleções, uma
prova de que, diferente do que muitos que propõem, não existe somente o “modo
Barcelona de jogar”. Já que o nome do Barça apareceu, falemos do confronto entre
Espanha e Itália. Impossível maior diferença de estruturas táticas. A “Fúria” foi
intensa movimentação ofensiva, toque de bola eterno, paciência tibetana, ausência
de centroavante (até a entrada de Fernando Torres, aos 28 da 2ª etapa). A Azzurra,
linha de cinco defensores, trio de volantes que marcam pesado sem serem broncos,
ataques rápidos e mortais, Cassano puro ímpeto ofensivo. Um verdadeiro embate
entre duas escolas, como também foi o entre franceses e ingleses.
Não existe discordância quanto a afirmação de que a França da
EURO 2012 não lembra nem de longe a da Copa do Mundo de 2010. Contra a Inglaterra e
suas tradicionais e imutáveis duas linhas de quatro, possíveis de se enxergar
até em TV de cinco polegadas, os “Les Bleus” apresentaram um jogo suave, leve, bola de pé em pé, movimentação constante. Amigos, quando a escalação pré-jogo
gaulês mostrar que Ribéry jogará pela esquerda e Nasri pela direita, não
acreditem. Eles estarão em todas as partes do campo de ataque e, por diversas
vezes, do de defesa também.
Por fim, a dinâmica Rússia na chinelada dada nos tchecos.
Além de muita qualidade técnica, com destaque para um Arshavin que adora jogar
a EURO, os russos foram de uma fluidez ofensiva invejável. As roubadas de bola proporcionadas
pela marcação cerrada sempre eram seguidas por jogadas onde os meias Zyryanov e
Shirokov trocavam passes e surgiam no campo ofensivo, para se juntar ao trio de ataque, de maneira rápida e letal. Assim, nada menos do que dez chances de gols foram
criadas e quatro delas morreram no fundo da meta protegida pelo Petr Cech.
Tamanha quantidade e qualidade de estruturas táticas é um
prato cheio para os treinadores estudiosos, que, no Brasil, infelizmente, parecem cada dia em
menor número.
bien me gusta leerte !! una dinamica lectura con metaforas , comparaciones , frases hechas y frases originales , transportan al terreno de juego y me colocan en campo no como espectador sino como participe de las peripecias futbolisticas , gracias !! sigue asi , pardiez que me place !!
ResponderExcluirhttp://www.lavozdegalicia.es/noticia/deportes/2012/06/16/toque-xavi-explora-limites/0003_201206G16P47991.htm
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