RESULTADOS
Internacional 1 x 2 Botafogo
Cruzeiro 1 x 0 Figueirense
Fluminense 4 x 1 Portuguesa
Flamengo 1 x 0 Santos
Palmeiras 1 x 1 Vasco
São Paulo 1 x 0 Atlético Mineiro
Bahia 2 x1 Sport
Ponte Preta 1 x 0 Corinthians
Coritiba 3 x 0 Atlético Goianiense
Náutico 1 x 0 Grêmio
ARTILHARIA
4 Gols
Alecsandro (Vasco)
Herrera (Botafogo)
Vagner Love (Flamengo)
Flamengo 1 x 0 Santos – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Flamengo passa sufoco contra reservas do
Santos e triunfa com gol de pênalti do Bottinelli quando o garçom já fechava a
conta do jogo.
Para aproveitar o fato de o adversário da tarde estar
totalmente concentrado na Libertadores, Joel Santana decidiu apostar no mesmo
onze que vencera o Coritiba na última rodada e o Flamengo entrou em campo
organizado no 4-3-1-2 com: Paulo Victor; Wellington Silva, Marllon, González e
Magal; Luiz Antônio, Aírton e Renato; Íbson; Diego Maurício e Vagner Love. Com o
Tata na beira do gramado, já que Muricy Ramalho preferiu observar seus reservas
de cima, o Santos foi para a peleja escalado no 4-1-4-1 com: Aranha; Maranhão,
Gustavo Henrique, Bruno Rodrigo e Emerson; Éwerton Páscoa; Crystian, Felipe
Anderson, Anderson Carvalho e Gérson Magrão; Rentería.
O Flamengo teve apenas um mérito, e nem muito grande, durante
a etapa inicial no Engenhão: não deixou a garotada do Santos se sentir
confortável e colocar o cavalinho na chuva. Fora isto, o Rubro-Negro foi de uma
criatividade desértica e não conseguiu, vez nenhuma, superar a retaguarda
praiana, que teve como destaque a dupla de zaga formada por Bruno Rodrigo e
Gustavo Henrique. Quatro arremates de fora da área (dois do Renato, um do
Wellington Silva e outro do Luiz Antônio), e duas bolas alçadas que o goleiro
Aranha caçou borboletas foram tudo o muito pouco que o Fla produziu no 1º tempo.
O futebol infértil não foi suficiente para fazer Joel Santana
trocar o time no intervalo, e, apesar de um quase-gol do Vagner Love de cabeça,
aos 11 minutos, foi o Santos que voltou mais animado. Antes raros, os uniformes
celestes santistas começaram a se fazer presentes no campo de ataque e Rentería,
por duas vezes, deixou o torcedor rubro-negro inquieto nas arquibancadas. Numa tacada
só, aos 21, Bottinelli e Hernane foram para o jogo, mas os passes errados e a
falta de penetração continuaram presentes no Fla, que só voltou a ser perigoso aos
33, em chute longo do Aírton, pouco após Dimba fazer boa jogada individual pelo
lado santista. Com o apito final cada vez mais próximo, a esperança
flamenguista era que Vagner Love tirasse mais um coelho da cartola, contudo, desta
vez, o salvador foi Bottinelli.
O argentino foi o autor de lindo passe para Íbson sofrer
falta de Gérson Magrão dentro da área e cobrador do pênalti resultante com enorme
categoria e tranquilidade. Aí, como diria o grande locutor esportivo Januário
de Oliveira, “acabou o milho, acabou a pipoca, fim de papo”. Flamengo um, Santos zero.
CURTINHAS PELO BRASIL!
- Quando o magistral Deco distribui passes para três gols e
Wellington Nem e Fred vão às redes, fica muito – muito, mesmo! – difícil ganhar
do Fluminense.
- O fogo do “Formiga Atômica” Vitor Júnior, a precisão do
Andrezinho e a dinâmica do Fellype Gabriel foram essenciais para a vitória
maiúscula do Botafogo no Beira-Rio. Os atuais reservas Maicosuel e Elkeson terão
que reencontrar o futebol dos melhores tempos se quiserem voltar a escutar o
apito inicial de dentro do gramado.
- Não mais sem arranhões, porém ainda invicto, o Vasco contou
com um gol de falta do Juninho para empatar com um Palmeiras concentrado na Copa
do Brasil mas sem poupar nomes. Para o temor dos adversários, o
Pernambucano voltou a ser letal nas bolas paradas.
- Corinthians, Palmeiras e Santos, juntos: quinze jogos, zero
vitória, seis empates e nove derrotas. Isto não é atenção voltada para outro
torneio. É falta de planejamento.
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