Fluminense 0 x 0 Olimpia – São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Fluminense joga os 90 minutos no campo de ataque, se entrega
ao máximo, mas não apresenta poder de fogo suficiente para superar a retranca
armada pelo Olimpia.
Depois de 15 dias longe dos gramados, o Fluminense foi a
campo organizado pelo Abel Braga no 4-3-3 com: Diego Cavalieri; Bruno, Digão,
Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Jean e Wágner; Wellington Nem, Rhayner e Fred.
Atual quinto colocado no Apertura Paraguaio 2013, o Olímpia foi esquematizado
pelo Ever Almeida no 5-3-2 com: Martín Silva; Giménzez, Manzur, Miranda, Candía
e Salinas; Aranda, Báez e Ortiz; Salgueiro e Bareiro.
Quatro minutos após o apito inicial, Wellington Nem encontrou
Leandro Euzébio dentro da área e o zagueirão pensou demais, demorou para se
decidir, e o Flu perdeu grande chance de abrir o placar. Naquele momento, com a
torcida cheia de ímpeto, tudo apontava para o início de uma forte pressão
tricolor. Ela não deu as caras. Fora um forte chute longo do Jean, o goleiro
Martín Silva pouco trabalhou no 1º tempo. É verdade que o arqueiro paraguaio
precisou se manter atento, pois o Flu, apesar de pouco finalizar, criou raízes
no campo de ataque, adiantou Jean e Wágner, Fred tentou um punhado de jogadas
como pivô, Rhayner apostou nas arrancadas e Carlinhos foi presença constante no
flanco esquerdo. Contudo, a retaguarda paraguaia – com uma linha de cinco
defensores e três volantes – levou a melhor na etapa inicial.
Após o intervalo, a grande mudança de cenário foi a troca de
lado dos times, pois o panorama continuou o mesmo: o Olimpia a se defender com
unhas e o Fluminense a atacar com dentes. Aos 19, Rhayner recebeu de Fred,
driblou o goleiro Silva e chutou fraco. No lance seguinte, Fred, na pequena
área, quase “pegou” o adversário. Dois ótimos lances, mas a pressão não veio. O
Olímpia, já com três caras novas e cheias de energia, voltou a fechar os
buracos. Com pouco mais de 15 minutos por jogar, Abel deixou a cautela de lado
e mandou o time para frente. Cronologicamente saíram Bruno, Wágner e Edinho
para as entradas de Rafael Sóbis, Felipe e Samuel. Rhayner, o melhor homem em
campo, funcionou bem como lateral-direito, Felipe alternou passes preciosos com
erros bobos, Sóbis obrigou Silva a boa defesa, o volante Aranda foi expulso e o placar continuou mudo.
Tanto seria exagero dizer que o Fluminense jogou mal como que
massacrou o adversário, só pelo fato de este não ter obrigado Cavalieri a
nenhuma defesa. Agora, resta ao Tricolor se concentrar ao máximo para não
sentir a pressão de decidir no Defensores del Chaco. Não será nada fácil, mas
empatar com gols ou beliscar uma vitória está ao alcance dos “Guerreiros”.
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