RESULTADOS
Flamengo 2 x 2 Coritiba
Náutico 1 x 3 Ponte Preta
Atlético Paranaense 1 x 1 Grêmio
Portuguesa 1 x 1 Cruzeiro
São Paulo 0 x 2 Santos
Bahia 0 x 2 Corinthians
Internacional 5 x 3 Vasco
Goiás 1 x 0 Vitória
Botafogo 1 x 0 Fluminense
Atlético Mineiro 3 x 2 Criciúma
ARTILHARIA
4 Gols
Éderson (Atlético Paranaense)
Fernandão (Bahia)
William (Ponte Preta)
MaxiBiancucchi (Vitória)
Botafogo 1 x 0 Fluminense – Arena Pernambuco, São Lourenço da Mata (PE)
Seedorf decide “Clássico Vovô” com contribuição de Diego
Cavalieri e coloca Fogão na liderança isolada do Brasileiro.
Oswaldo de Oliveira repetiu dez dos onze titulares que
venceram o Flu no jogo que deu o título carioca ao Botafogo e montou o time no
4-2-3-1 com: Jefferson; Lucas, Bolívar, Dória e Julio César; Marcelo Mattos e
Gabriel; Lodeiro, Seedorf e Vitinho; Rafael Marques. Com três Campeões da Copa
das Confederações pela Seleção Brasileira, o Fluminense foi para o clássico
organizado pelo Abel Braga no 4-2-3-1 com: Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Digão e
Carlinhos; Edinho e Jean; Rhayner, Wágner e Rafael Sóbis; Fred.
Não foi um domínio avassalador, mas o Fluminense foi mais
incisivo e fértil no primeiro tempo do clássico. Enquanto o Fogo não se
encontrava entre apostar na velocidade ou na troca de passes, o Tricolor
mantinha a redonda em seus pés e dava trabalho ao goleiro Jefferson em
arremates longos – como os de Bruno e Fred – e bolas alçadas na área, que
originaram cabeçadas de Fred, Sóbis e Gum. Se fosse boxe, o Flu teria vencido o
primeiro tempo por pontos, mas como futebol é bola na rede e o tricolor não
soube converter em gols os espaços deixados pelo rival, o intervalo chegou com
o placar mudo.
Para a etapa derradeira, o Botafogo voltou bem mais ligado e
consciente do que fazer para se encaixar ofensivamente – e muito porque Seedorf
começou a encontrar os espaços que não encontrara antes. No entanto, assim como
o Flu não conseguiu penetrar na área rival quando era mais presente no campo de
ataque, o Bota também levou perigo à meta rival apenas nos chutes de longe, com
Vitinho e Dória. Neste momento, o gol que mais amadurecia era o alvinegro, mas
duas escapadas de Rafael Sóbis devolveram o equilíbrio total ao confronto. E
foi neste cenário que a genialidade de Seedorf fez a diferença: aos 39 minutos,
o holandês soltou o sapato de fora da área, Cavalieri voou na bola sem a
decisão que ela merecia e a criança foi dormir no fundo do barbante. Um a zero
Fogão.
Um a zero que poderia ter virado dois em finalizações de
Elias e Lucas que por pouco não encontraram o filó. Assim como um cruzamento venenoso
do Carlinhos, já nos acréscimos, quase enganou Jefferson e igualou tudo. O apito
final veio para premiar o coelho tirado da cartola pelo mágico Seedorf em um
clássico de muito equilíbrio. E para colocar o Fogão na tão desejada liderança
do Brasileirão.
CURTINHAS PELO BRASILEIRÃO!
- A “pré-temporada” possibilitada pela Copa das Confederações
não mostrou resultados imediatos em Flamengo e Vasco. Principalmente em termos
defensivos. O que as defesas rubro-negra e cruz-maltina falharam diante de,
respectivamente, Coritiba e Internacional, não está no gibi, para usar uma
gíria dos antigos. Os erros de posicionamento e fundamento dos defensores podem
ser colocados na conta dos próprios e, também, dos treinadores Mano Menezes e
Paulo Autuori.
- E as fragilidades defensivas dos quadros da Gávea e de São
Januário permitiram também que os refinados Alex e D’Alessandro mostrassem o
muito que sabem. E não só pelos golaços que marcaram. O “coxa-branca” Alex se
destacou principalmente pela letalidade nas bolas paradas. Cada bola que alçava
era um pandemônio na zaga rubro-negra. Já o colorado D’Alessandro desfilou
categoria, movimentação e passes certeiros para liderar tecnicamente o
Internacional. Para os que gostam dos chamados “meias à moda antiga”, Alex e
“Dalê” foram um espetáculo á parte no fim de semana.
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