domingo, 7 de julho de 2013

CAMPEONATO BRASILEIRO 2013 - 6ª RODADA – BOTAFOGO X FLUMINENSE







RESULTADOS
Flamengo 2 x 2 Coritiba
Náutico 1 x 3 Ponte Preta
Atlético Paranaense 1 x 1 Grêmio
Portuguesa 1 x 1 Cruzeiro
São Paulo 0 x 2 Santos
Bahia 0 x 2 Corinthians
Internacional 5 x 3 Vasco
Goiás 1 x 0 Vitória
Botafogo 1 x 0 Fluminense
Atlético Mineiro 3 x 2 Criciúma

ARTILHARIA
4 Gols
Éderson (Atlético Paranaense)
Fernandão (Bahia)
William (Ponte Preta)
MaxiBiancucchi (Vitória)

Botafogo 1 x 0 Fluminense – Arena Pernambuco, São Lourenço da Mata (PE)

Seedorf decide “Clássico Vovô” com contribuição de Diego Cavalieri e coloca Fogão na liderança isolada do Brasileiro.

Oswaldo de Oliveira repetiu dez dos onze titulares que venceram o Flu no jogo que deu o título carioca ao Botafogo e montou o time no 4-2-3-1 com: Jefferson; Lucas, Bolívar, Dória e Julio César; Marcelo Mattos e Gabriel; Lodeiro, Seedorf e Vitinho; Rafael Marques. Com três Campeões da Copa das Confederações pela Seleção Brasileira, o Fluminense foi para o clássico organizado pelo Abel Braga no 4-2-3-1 com: Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Digão e Carlinhos; Edinho e Jean; Rhayner, Wágner e Rafael Sóbis; Fred.

Não foi um domínio avassalador, mas o Fluminense foi mais incisivo e fértil no primeiro tempo do clássico. Enquanto o Fogo não se encontrava entre apostar na velocidade ou na troca de passes, o Tricolor mantinha a redonda em seus pés e dava trabalho ao goleiro Jefferson em arremates longos – como os de Bruno e Fred – e bolas alçadas na área, que originaram cabeçadas de Fred, Sóbis e Gum. Se fosse boxe, o Flu teria vencido o primeiro tempo por pontos, mas como futebol é bola na rede e o tricolor não soube converter em gols os espaços deixados pelo rival, o intervalo chegou com o placar mudo.

Para a etapa derradeira, o Botafogo voltou bem mais ligado e consciente do que fazer para se encaixar ofensivamente – e muito porque Seedorf começou a encontrar os espaços que não encontrara antes. No entanto, assim como o Flu não conseguiu penetrar na área rival quando era mais presente no campo de ataque, o Bota também levou perigo à meta rival apenas nos chutes de longe, com Vitinho e Dória. Neste momento, o gol que mais amadurecia era o alvinegro, mas duas escapadas de Rafael Sóbis devolveram o equilíbrio total ao confronto. E foi neste cenário que a genialidade de Seedorf fez a diferença: aos 39 minutos, o holandês soltou o sapato de fora da área, Cavalieri voou na bola sem a decisão que ela merecia e a criança foi dormir no fundo do barbante. Um a zero Fogão.

Um a zero que poderia ter virado dois em finalizações de Elias e Lucas que por pouco não encontraram o filó. Assim como um cruzamento venenoso do Carlinhos, já nos acréscimos, quase enganou Jefferson e igualou tudo. O apito final veio para premiar o coelho tirado da cartola pelo mágico Seedorf em um clássico de muito equilíbrio. E para colocar o Fogão na tão desejada liderança do Brasileirão.

CURTINHAS PELO BRASILEIRÃO!

- A “pré-temporada” possibilitada pela Copa das Confederações não mostrou resultados imediatos em Flamengo e Vasco. Principalmente em termos defensivos. O que as defesas rubro-negra e cruz-maltina falharam diante de, respectivamente, Coritiba e Internacional, não está no gibi, para usar uma gíria dos antigos. Os erros de posicionamento e fundamento dos defensores podem ser colocados na conta dos próprios e, também, dos treinadores Mano Menezes e Paulo Autuori.

- E as fragilidades defensivas dos quadros da Gávea e de São Januário permitiram também que os refinados Alex e D’Alessandro mostrassem o muito que sabem. E não só pelos golaços que marcaram. O “coxa-branca” Alex se destacou principalmente pela letalidade nas bolas paradas. Cada bola que alçava era um pandemônio na zaga rubro-negra. Já o colorado D’Alessandro desfilou categoria, movimentação e passes certeiros para liderar tecnicamente o Internacional. Para os que gostam dos chamados “meias à moda antiga”, Alex e “Dalê” foram um espetáculo á parte no fim de semana.

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