RESULTADOS
Fluminense 2 x 3 Internacional
Santos 4 x 1 Portuguesa
Ponte Preta 0 x 0 Bahia
Corinthians 0 x 1 Atlético Mineiro
Vitória 3 x 2 São Paulo
Grêmio 1 x 0 Botafogo
Coritiba 1 x 0 Atlético Paranaense
Vasco 0 x 1 Flamengo
Criciúma 0 x 0 Goiás
Cruzeiro 3 x 0 Náutico
ARTILHARIA
6 Gols – Maxi Bianccuchi (Vitória)
5 Gols – Forlán (Internacional)
Vasco 0 x 1 Flamengo – Mané Garrincha, Brasília (DF)
Mengão joga bem, vence o Clássico dos Milhões no Mané
Garrincha com mais de 60 mil presentes e não só se afasta da zona de
rebaixamento como manda pra lá o próprio Vasco.
Na reestreia do treinador Dorival Júnior, comandante na
conquista da Segundona de 2009, o Vasco foi para o jogo organizado no 4-2-3-1
com: Diogo Silva; Nei, Renato Silva, Rafael Vaz e Wendel; Sandro Silva e Fellipe
Bastos; Éder Luis, Pedro Ken e Alisson; André. Para vencer sua primeira partida
no Mané Garrincha em 2013 e escapar da zona da degola, o Flamengo foi montado
pelo Mano Menezes no 4-2-3-1 com: Felipe; Léo Moura, Wallace, González e João
Paulo; Cáceres e Elias; Gabriel, Carlos Eduardo e Paulinho; Marcelo Moreno.
Curto e sem ser grosso: do apito inicial ao final, o Flamengo
foi superior ao Vasco no Clássico dos Milhões em Brasília. Durante mais de uma
hora, o Rubro-Negro trabalhou bem a redonda em seus pés, adiantou a marcação
para dificultar a saída de bola adversária, se manteve sempre próximo à meta
defendida pelo estreante Diogo Silva e, principalmente, se movimentou de
maneira dinâmica para deixar perdida a retaguarda vascaína. Carlos Eduardo –
sem dúvidas em sua melhor atuação pelo clube –, Paulinho e Gabriel mesclaram
aproximações com alternâncias de posições e deram um nó no rival. E mais, os
ataques flamenguistas também contavam com as participações de Elias e João
Paulo.
Assim, de maneira natural, as oportunidades de gols começaram
a surgir e, depois de a galera gritar “uhhhhh” em bons arremates de Carlos
Eduardo e Marcelo Moreno, o placar foi inaugurado em bonita trama iniciada pelo
zagueiro Wallace e que Paulinho finalizou após participação fundamental de
Elias. O relógio apontava 29 minutos da etapa inicial e Fla se manteve com a mesma postura até a
metade da final, tendo ainda a chance de ampliar em chute colocado de Paulinho
que tirou tinta da trave. E o Vasco? Bom... acanhado e inofensivo diante de um
rival que era senhor em campo, não conseguiu se soltar nem quando o Flamengo
decidiu adotar um sistema de marcação atrás da linha da bola. Faltou tudo ao Cruz-Maltino:
inspiração, organização, entrosamento, forças física e psicológica...
Mais rápido do que se poderia supor, as digitais do Mano
Menezes começam a aparecer no quadro rubro-negro. Tanto na escolha dos nomes
quanto nas opções táticas. Dorival Júnior, por sua vez, terá a árdua missão de
iniciar seu trabalho no momento em que o campeonato começa a ganhar corpo.
CURTINHAS PELO BRASILEIRÃO!
- Era difícil acreditar que Diego Cavalieri repetiria 2013 as
atuações milagrosas de 2012, quando foi, ao lado de Fred, o jogador mais
decisivo do Brasileirão. No entanto, era mais difícil ainda pensar que o
arqueiro tricolor fosse ter uma queda de rendimento tão grande. Cavalieri ainda
tem crédito com a torcida do Flu, mas precisa descobrir o mais rápido possível
o motivo das seguidas falhas.
- Como joga bola a dupla platina do Internacional. O
argentino D’Alessandro é um líder técnico de mão cheia. Sabe que o time depende
muito de seus passes, dribles e gols e não se intimida com a responsabilidade.
Mas se o futebol de “Dalê” já encanta o torcedor colorado faz alguns anos, o do
uruguaio Forlán ainda é novidade. A camisa vermelha fez um bem enorme para este
cracaço, capaz de armar jogadas e as finalizar com a mesma categoria. E que
categoria!
- Eles disputaram a Segundona em 2012 e, hoje, são as sensações
do Brasileirão. Comandado por Alex, o Coritiba voltou das “férias” da Copa das
Confederações no mesmo ritmo quente, enquanto o Vitória se embala nos gols do
artilheiro Maxi Bianccuchi para se manter na zona nobre da tabela. Fica a
expectativa para a próxima rodada, quando nenhum dos dois terá moleza: o Coxa
pega o renovado Santos, na Vila Belmiro, e o Vitória tem um Ba-Vi pela frente.
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