Botafogo 2 x 0 Náutico
São Paulo 0 x 3 Cruzeiro
Criciúma 2 x 1 Grêmio
Vitória 0 x 0 Bahia
Internacional 1 x 0 Flamengo
Santos 2 x 2 Coritiba
Atlético Paranaense 1 x 1 Corinthians
Fluminense 1 x 3 Vasco
Goiás 2 x 1 Portuguesa
Atlético Mineiro x Ponte Preta – adiado
ARTILHARIA
6 Gols – Maxi Bianccuchi (Vitória)
5 Gols – Forlán (Internacional)
Fluminense 1 x 3 Vasco – Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Na volta dos clubes cariocas ao Maracanã, Juninho
Pernambucano brilha em sua reestreia e Vasco passa pelo Fluminense.
Em comparação à derrota sofrida para o Flamengo na última
semana, pode-se dizer que se o Vasco não mudou da água para o vinho, mudou,
pelo menos, para o suco de uva. E muito por causa de um Rei que nunca perde sua
majestade na Colina de São Januário: Juninho Pernambucano.
Como as sempre magistrais palavras de Nelson Rodrigues uma
vez disseram: “o tempo é uma convenção que não existe nem para o craque, nem
para a mulher bonita. Existe para o perna-de-pau e para o bucho”. Portanto, não
nos prendamos em quantas primaveras possui Juninho, mas em como seus passes
chegam como buquês de rosas aos pés dos companheiros, em como seus chutes são
espinhosos para os goleiros e o quanto ele faz florescer a confiança de quem
está ao seu lado.
Contra o Fluminense, além de dar categoria e posicionamento a
um meio-campo que há algumas semanas mais parecia com um estouro de rinocerontes,
o Pernambucano, com a ajudinha de duas falhas individuais do volante tricolor
Edinho, encaminhou a vitória cruz-maltina. Primeiro, aos 16 minutos da etapa
inicial, abriu o placar com um chute seco e letal. Depois, nos primeiros
segundos após o intervalo, quando o Flu já contava com dez homens devido a uma
expulsão irresponsável de Fred, deu um passe açucarado para André fazer dois a
zero.
André que, por sinal, infernizou a defesa tricolor em um dos
momentos mais essenciais do clássico, quando o Vasco já não podia mais contar
com Juninho – substituído por cansaço – e o Fluminense, empolgado com o gol de
Carlinhos, aos 10 minutos, partiu com tudo. André chutou bola na trave, obrigou
Cavalieri a boa defesa, sofreu duas faltas de Digão que resultaram na expulsão
do beque tricolor... Excelente atuação do jovem avante, assim como também foi a
do zagueiro Rafael Vaz, que dá a entender que sabe como tratar a bola e não
curte muito os chutões para onde o nariz aponta.
Aos 36 minutos, Tenório, de cabeça, decretou a vitória do
Gigante da Colina. Uma vitória para alegrar um torcedor que pensava que o ano
seria apenas de briga contra a degola, mas que viu, no retorno do seu Rei, a
esperança de dias melhores. Quanto ao Fluminense, uma reflexão se faz mais do
que necessária, pois desde o fim das “férias” das Confederações o time ainda
não conseguiu se encontrar. Será que, assim como em 1980, a visita de um Papa trará
bons fluidos aos tricolores?
CURTINHA PELO BRASILEIRÃO!
Três rodadas após o retorno do Brasileirão, o Internacional
de Dunga passou por três cariocas em sequência, o Cruzeiro embalou dois
triunfos por três a zero, e Alex comanda o Coritiba com um golaço atrás de
outro e ótimos resultados. Mas a ponta do Brasileirão é do Fogão e ninguém
tasca!
É a democracia do futebol brasileiro dando as caras nesse início de campeonato. E seja bem vindo os craques! www.assuntodofutebol.com.br
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