terça-feira, 16 de julho de 2013

FIGURINHA CARIMBADA - ACÁCIO



















Acácio Cordeiro Barreto

Nascido em 20 de janeiro de 1959

Clubes
Americano (RJ) – 1978 a 1979
Serrano (RJ) – 1980 a 1982
Vasco – 1982 a 1991
Tirsense (POR) – 1991 a 1992
Beira-Mar (POR) – 1992 a 1995
Madureira (RJ) – 1995

Títulos

Campeonato Carioca – 1982, 1987 e 1988 – Vasco
Campeonato Brasileiro – 1989 – Vasco
Troféu Ramon de Carranza – 1987, 1988 e 1989 – Vasco
Copa América – 1989 – Seleção Brasileira

Seleção Brasileira

7 jogos e 8 gols sofridos

- Foi pelo Vasco, durante quase uma década, que Acácio viveu o ápice de sua carreira. No entanto, antes mesmo de chegar à Colina o goleiro já dava alegrias à torcida cruz-maltina. Em 1980, o Serrano, com um inesquecível gol de Anapolina, venceu o Flamengo por 1 a 0 na parte final do Campeonato Carioca, resultado que praticamente colocou fim ao sonho rubro-negro de conquistar um ainda inédito Tetra Estadual em sua história. Mas se, indiscutivelmente, Anapolina foi o grande nome daquela noite, o arqueiro do Leão da Serra Acácio também foi essencial para este que é o maior triunfo do clube de Petrópolis.

- Diferente do folclórico Anapolina, que pouco depois optou pelo amadorismo, Acácio, em menos de dois anos, assumia o lugar de Mazarópi e a responsabilidade de defender a meta vascaína na reta decisiva do Cariocão de 1982. Com ele no gol, o Vasco venceu as três últimas partidas do torneio – duas contra o rival Flamengo e uma contra o América – e conquistou o título Estadual. O primeiro de muitos canecos que Acácio levantaria pelo clube de São Januário nos quase 10 anos que se seguiriam. O mais importante deles o Brasileirão de 1989, quando pegou tudo na final diante do São Paulo, no Morumbi, num jogo em que um gol de Sorato deu o título ao Vascão.

- As grandes atuações com a cruz-de-malta no peito renderam mais do que troféus a Acácio. Renderam também marcas expressivas, como os 879 minutos sem sofrer gols no Brasileiro de 1988, e convocações para a Seleção Brasileira. Disputou sete partidas como titular do Escrete, mas, após uma derrota por 4 a 0 para a Dinamarca, perdeu a vaga para Taffarel e acabou no banco de reservas na campanha vitoriosa da Copa América de 1989 e na Copa do Mundo de 1990.


- A passagem de Acácio pelo futebol português não foi das melhores e, até hoje, o assunto mais comentado por lá acerca de seu nome envolve possíveis pressões externas que teria recebido, quando guarda-metas do Beira-Mar, para facilitar uma vitória do Porto, então na briga pelo título.

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