Acácio Cordeiro Barreto
Nascido em 20 de janeiro de 1959
Clubes
Americano (RJ) – 1978 a 1979
Serrano (RJ) – 1980 a 1982
Vasco – 1982
a 1991
Tirsense (POR) – 1991 a 1992
Beira-Mar (POR) – 1992 a 1995
Madureira (RJ) – 1995
Títulos
Campeonato Carioca – 1982, 1987 e 1988 – Vasco
Campeonato Brasileiro – 1989 – Vasco
Troféu Ramon de Carranza – 1987, 1988 e 1989 – Vasco
Copa América – 1989 – Seleção Brasileira
Seleção Brasileira
7 jogos e 8 gols sofridos
- Foi pelo Vasco, durante quase uma década, que Acácio
viveu o ápice de sua carreira. No entanto, antes mesmo de chegar à Colina o
goleiro já dava alegrias à torcida cruz-maltina. Em 1980, o Serrano, com um
inesquecível gol de Anapolina, venceu o Flamengo por 1 a 0 na parte final do
Campeonato Carioca, resultado que praticamente colocou fim ao sonho rubro-negro
de conquistar um ainda inédito Tetra Estadual em sua história. Mas se,
indiscutivelmente, Anapolina foi o grande nome daquela noite, o arqueiro do
Leão da Serra Acácio também foi essencial para este que é o maior triunfo do
clube de Petrópolis.
- Diferente do folclórico Anapolina, que pouco depois
optou pelo amadorismo, Acácio, em menos de dois anos, assumia o lugar de
Mazarópi e a responsabilidade de defender a meta vascaína na reta decisiva do
Cariocão de 1982. Com ele no gol, o Vasco venceu as três últimas partidas do
torneio – duas contra o rival Flamengo e uma contra o América – e conquistou o
título Estadual. O primeiro de muitos canecos que Acácio levantaria pelo clube
de São Januário nos quase 10 anos que se seguiriam. O mais importante deles o
Brasileirão de 1989, quando pegou tudo na final diante do São Paulo, no
Morumbi, num jogo em que um gol de Sorato deu o título ao Vascão.
- As grandes atuações com a cruz-de-malta no peito
renderam mais do que troféus a Acácio. Renderam também marcas expressivas, como
os 879 minutos sem sofrer gols no Brasileiro de 1988, e convocações para a
Seleção Brasileira. Disputou sete partidas como titular do Escrete, mas, após
uma derrota por 4 a
0 para a Dinamarca, perdeu a vaga para Taffarel e acabou no banco de reservas
na campanha vitoriosa da Copa América de 1989 e na Copa do Mundo de 1990.
- A passagem de Acácio pelo futebol português não foi das
melhores e, até hoje, o assunto mais comentado por lá acerca de seu nome
envolve possíveis pressões externas que teria recebido, quando guarda-metas do
Beira-Mar, para facilitar uma vitória do Porto, então na briga pelo título.
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