Atlético Mineiro 2 x 0 Newell’s Old Boys – Estádio
Independência, Belo Horizonte (MG)
Atlético honra o hino, mostra força, luta, raça, vibração, vinga
derrota na Argentina e com mais uma defesa de pênalti de Victor chega à decisão
da Libertadores.
Para reverter a derrota por dois a zero no jogo de ida e
chegar a sua primeira final de Libertadores, o Atlético Mineiro foi organizado
pelo Cuca no 4-2-3-1 com: Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Gilberto Silva
e Richarlyson; Pierre e Josué; Bernard, Ronaldinho e Diego Tardelli; Jô.
Vice-campeão da Libertadores em 1988 e 1992, o Newell’s Old Boys podia até
perder por um gol de diferença para voltar a decisão do principal torneio
sul-americano. Com este objetivo, Gerardo Martino montou o time no 4-3-3 com:
Guzmán; Cáceres, Vergini, Heinze e Casco; Mateo, Bernardi e Cruzado; Figueroa,
Maxi Rodríguez e Scocco.
Em Rosário, no jogo de ida, quando o placar ainda estava
mudo, um passe mágico de Ronaldinho e uma infiltração veloz de Bernard terminou
nas mãos do goleiro Guzmán. No Independência, morreu no fundo das redes com
apenas três minutos de confronto. Melhor início impossível para o Galo, que na
base da ligação direta, marcação pressão, movimentação incessante de Bernard e
Tardelli e até avanço dos volantes Pierre e Josué tentou aproveitar toda a
energia das arquibancadas para sufocar o Newell’s. Nos minutos após o um a zero
a pressão foi eficiente e, antes dos 10, Jô e Marcos Rocha quase fizeram o Independência
explodir novamente. Mas com o tempo, a força diminuiu. Mateo colou em
Ronaldinho, as bolas longas não encontravam uniformes alvinegros e os
cruzamentos paravam todos nas mãos de Guzmán.
Neste cenário, o Atlético até levou perigo à meta argentina
com Bernard e Josué – além de um tranco de Lopez em Jô dentro da área que o
juiz deixou passar –, mas o Newell’s já se mostrava vivo e, comandado por Maxi
Rodríguez e Figueroa, aprontava das suas. A situação atleticana começou a se
tornar preocupante após o intervalo. E não só porque os argentinos voltaram
mais acesos nos contra-ataques e criando ótimas oportunidades, mas,
principalmente, porque o Galo não coseguia mais andar em campo. Entre os
minutos 10 e 35 da etapa final, o jogo transcorreu no mais mariano dos banhos,
até que um apagão de parte dos refletores com consequente paralisação de 10
minutos serviu para tirar o time do transe. A partida reiniciou e Cuca lançou
mão de Alecsandro e Guilherme, que não tardou a acertar um chutaço de fora da
área e levar a decisão para a disputa por pênaltis.
É Diano, foi muito duro. Bem como disse, seguindo ao limite o hino, com muita raça e luta. Mas com muita esperança e mantra de "Eu acredito". Agora é esperar para ver se vai encaixar o jogo contra o Olimpia. Abraços.
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