quinta-feira, 11 de julho de 2013

COPA LIBERTADORES 2013 - SEMIFINAL - ATLÉTICO MINEIRO X NEWELL'S OLD BOYS

Atlético Mineiro 2 x 0 Newell’s Old Boys – Estádio Independência, Belo Horizonte (MG)

Atlético honra o hino, mostra força, luta, raça, vibração, vinga derrota na Argentina e com mais uma defesa de pênalti de Victor chega à decisão da Libertadores.

Para reverter a derrota por dois a zero no jogo de ida e chegar a sua primeira final de Libertadores, o Atlético Mineiro foi organizado pelo Cuca no 4-2-3-1 com: Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Gilberto Silva e Richarlyson; Pierre e Josué; Bernard, Ronaldinho e Diego Tardelli; Jô. Vice-campeão da Libertadores em 1988 e 1992, o Newell’s Old Boys podia até perder por um gol de diferença para voltar a decisão do principal torneio sul-americano. Com este objetivo, Gerardo Martino montou o time no 4-3-3 com: Guzmán; Cáceres, Vergini, Heinze e Casco; Mateo, Bernardi e Cruzado; Figueroa, Maxi Rodríguez e Scocco.

Em Rosário, no jogo de ida, quando o placar ainda estava mudo, um passe mágico de Ronaldinho e uma infiltração veloz de Bernard terminou nas mãos do goleiro Guzmán. No Independência, morreu no fundo das redes com apenas três minutos de confronto. Melhor início impossível para o Galo, que na base da ligação direta, marcação pressão, movimentação incessante de Bernard e Tardelli e até avanço dos volantes Pierre e Josué tentou aproveitar toda a energia das arquibancadas para sufocar o Newell’s. Nos minutos após o um a zero a pressão foi eficiente e, antes dos 10, Jô e Marcos Rocha quase fizeram o Independência explodir novamente. Mas com o tempo, a força diminuiu. Mateo colou em Ronaldinho, as bolas longas não encontravam uniformes alvinegros e os cruzamentos paravam todos nas mãos de Guzmán.

Neste cenário, o Atlético até levou perigo à meta argentina com Bernard e Josué – além de um tranco de Lopez em Jô dentro da área que o juiz deixou passar –, mas o Newell’s já se mostrava vivo e, comandado por Maxi Rodríguez e Figueroa, aprontava das suas. A situação atleticana começou a se tornar preocupante após o intervalo. E não só porque os argentinos voltaram mais acesos nos contra-ataques e criando ótimas oportunidades, mas, principalmente, porque o Galo não coseguia mais andar em campo. Entre os minutos 10 e 35 da etapa final, o jogo transcorreu no mais mariano dos banhos, até que um apagão de parte dos refletores com consequente paralisação de 10 minutos serviu para tirar o time do transe. A partida reiniciou e Cuca lançou mão de Alecsandro e Guilherme, que não tardou a acertar um chutaço de fora da área e levar a decisão para a disputa por pênaltis.

Tudo corria igualzinho: o Atlético convertia, o Newell’s também. Suspense. O Atlético desperdiçava, o Newell’s também.  Tensão. Ronaldinho guardou o seu no fundo das redes e Victor, já canonizado pela torcida, voltou a brilhar ao pegar a cobrança do craque argentino Maxi Rodríguez. Alegria! Que venha o Olimpia!

Um comentário:

  1. É Diano, foi muito duro. Bem como disse, seguindo ao limite o hino, com muita raça e luta. Mas com muita esperança e mantra de "Eu acredito". Agora é esperar para ver se vai encaixar o jogo contra o Olimpia. Abraços.

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