Flamengo 0 x 3 Corinthians – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Corinthians faz valer sua estratégia campeã brasileira e
continental, não dá chances ao Flamengo e coloca na bagagem de volta um
imponente três a zero.
Com os retornos de Léo Moura, Bottinelli e Vagner Love, Joel
Santana organizou o Flamengo, na busca por se aproximar do G4, no 4-3-1-2 com: Paulo
Victor; Léo Moura, Marllon, Arthur Sanches e Magal; Íbson, Aírton e Renato;
Bottinelli; Vagner Love e Hernane. Para chegar a sua segunda vitória seguida no
Brasileirão e começar a engrenar no campeonato, Tite esquematizou o Corinthians
no 4-2-3-1 com: Cássio; Alessandro, Chicão, Paulo André e Fábio Santos;
Paulinho e Ralf; Romarinho, Douglas e Danilo; Emerson.
Foi a 1ª etapa de um time que sabia perfeitamente o que fazer
com e sem a pelota – o Corinthians – contra um sem destaques técnicos e táticos
– o Flamengo. Enquanto o Timão movimentava sem homens de frente com muita
consciência e, principalmente em finalizações do Romarinho, criava problemas
para o goleiro Paulo Victor, o Rubro-Negro tentava sem nenhum sucesso explorar
os lados do campo. Este era o panorama da partida no Engenhão quando
Bottinelli, aos 27 minutos, e Renato, aos 39, cometeram erros dignos da
categoria fraldinha, e Douglas, em noite letal, colocou duas bolas nas redes. Além
de não apresentar força ofensiva para furar a já conhecida solidez corintiana,
o Fla ainda facilitou a vida do Campeão da Libertadores com equívocos
monstruosos.
O Corinthians não precisou nem de 10 minutos após o intervalo
para colocar mais uma pá de cal na cova flamenguista. A trama começou com
toques sutis de Douglas e Romarinho e terminou com uma patada de Danilo. Três a
zero Timão. A partir daí, a cada minuto que passava, o Flamengo demonstrava sua
falta de criatividade e o Corinthians sua exemplar disposição para a marcação.
Preso num labirinto, o Fla avançava de qualquer maneira. Vagner Love saía muito
da área e nem chutar a gol conseguia, Íbson errava tudo que tentava, Adryan e
Matheus se esforçavam sem muita inspiração. A situação do clube da Gávea era
tão precária que o Alvinegro Paulista, mesmo com a estratégia de somente
administrar a vantagem, poderia, aos 27 minutos, ter voltado ao barbante em
pênalti sofrido e desperdiçado pelo Emerson.
A preocupação do torcedor rubro-negro
após o apito final não é somente pelo placar, que apontava três a zero para os
visitantes. A maior pulga atrás das orelhas flamenguistas é pelo sentimento de
que, caso forçasse na última meia hora de confronto, o Corinthians poderia ter
saído de campo com mais de um punhado de gols.
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