RESULTADOS
Internacional 0 x 0 Vasco
Coritiba 2 x 1 Grêmio
Botafogo 1 x 0 Figueirense
Fluminense 0 x 0 Atlético Mineiro
São Paulo 4 x 1 Flamengo
Sport 0 x 0 Atlético Goianiense
Bahia 0 x 0 Corinthians
Santos 2 x 1 Ponte Preta
Cruzeiro 2 x 1 Palmeiras
Portuguesa 2 x 1 Náutico
ARTILHARIA
8 Gols
Alecsandro (Vasco)
7 Gols
Roger (Ponte Preta)
Luís Fabiano (São Paulo)
6 Gols
Fred (Fluminense)
Wellington Paulista (Cruzeiro)
Fluminense 0 x 0 Atlético Mineiro – Engenhão, Rio de Janeiro
(RJ)
Fluzão mostra maior poder de fogo que Atlético Mineiro mas
esbarra no goleiro Victor e em equívoco do bandeirinha.
Depois de sentir o gosto azedo da derrota pela primeira vez
no torneio, na última rodada, diante do Grêmio, o Fluminense foi encarar o
líder organizado pelo Abel Braga no 4-3-3- com: Diego Cavalieri; Wallace, Gum,
Leandro Euzébio e Carlinhos; Deco, Digão e Jean; Wellington Nem, Fred e Thiago
Neves. Com o incrível retrospecto de sete vitórias seguidas, o embalado
Atlético Mineiro foi a campo esquematizado pelo Cuca no 4-4-1-1 com: Victor;
Marcos Rocha, Leonardo Silva, Réver e Junior Cesar; Danilinho, Leandro
Donizete, Pierre e Bernard; Ronaldinho; Jô.
Pelo quilate dos nomes em campo, a falta de criatividade
apresentada por Flu e Atlético no 1º tempo chegou a ser surpreendente. Nos
flancos, os alvinegros tinham Danilinho e Bernard e, os tricolores, Wellington
Nem. Pela meiúca era Ronaldinho de um lado e a dupla Deco e Thiago Neves de
outro. Muita gente boa, inegável, mas tramas ofensivas refinadas foram
pouquíssimas. Antes do intervalo, o Tricolor criou duas boas oportunidades, ambas
com participação decisiva do Fred, o melhor jogador em campo, enquanto o “Galo”
levou mais perigo com a pelota parada. Contudo, os goleirões Diego Cavalieri e
Victor estavam atentos o suficiente para impedir que as poucas bolas que foram
na direção de seus arcos levantassem o véu da noiva.
A volta do intervalo trouxe uma única diferença: os times
trocaram de lado. Fora isso o confronto continuou sem dono. Aos 12, uma
finalização do Fred defendida pelo Victor foi logo respondida pelo Atlético com
um contra-ataque bem organizado por Ronaldinho, Danilinho e Marcos Rocha. Estes
lances e o crescimento de Welington Nem poderiam ter aumentado a temperatura do
duelo, mas a disposição continuou a levar a melhor sobre a inspiração. Que o
diga o zagueiro Gum, um verdadeiro leão em campo. Nos últimos 15 minutos, muito
pelas saídas de Bernard e Danilinho, que deram lugar a Escudero e Guilherme, o
“Galo” perdeu consistência defensiva, viu Fred quase marcar de cabeça, arriscou
um bom chute longo com Ronaldinho e, aos 42 minutos, escapou da derrota quando
o bandeirinha pisou na bola e anulou um gol legal do incansável Fred.
Mesmo com as péssimas atuações de Deco e Thiago Neves –
impossível saber quem foi o mais apagado – o Flu esteve mais perto da vitória
do que o Atlético, que, no fim das contas, saiu do Engenhão sem um pingo de
tristeza pelo placar mudo.
CURTINHAS PELO BRASILEIRÃO!
- Nos últimos seis Brasileiros, com exceção de 2009, quando o
Flamengo teve a segunda melhor defesa do campeonato, todos os que tiveram a
retaguarda menos vazada foram Campeões, o que mostra a importância de um sólido
sistema defensivo. O Vasco estar sem levar gols há cinco jogos e na 2ª
colocação da tabela não são coincidências.
- Ser botafoguense é sinônimo de ser supersticioso. Sendo
assim, a vitória sobre o Figueirense, a primeira com Seedorf em campo,
representa mais do que simples três pontos. Uma terceira derrota seguida do
holandês faria pipocar gatos pretos e espelhos quebrados na cabeça dos
torcedores alvinegros.
- Em alguns casos a troca de treinador surte efeito imediato
e o time liga o motor com a chegada de um novo comandante. Definitivamente isto
não ocorre no Flamengo.
- Após 13 rodadas, um terço do campeonato, o Palmeiras conquistou
apenas duas vitórias. Não é digno de quem acabou de levantar a Copa do Brasil.
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