RESULTADOS
Vasco 2 x 0 Santos
Sport 1 x 4 Atlético Mineiro
Corinthians 1 x 1 Portuguesa
Palmeiras 3 x 0 Náutico
Internacional 4 x 1 Atlético Goianiense
Cruzeiro 1 x 0 Flamengo
Figueirense 0 x 2 São Paulo
Botafogo 0 x 1 Grêmio
Ponte Preta 1 x 2 Fluminense
Bahia 2 x 2 Coritiba
ARTILHARIA
7 Gols
Alecsandro (Vasco)
6 Gols
Roger (Ponte Preta)
Fred (Fluminense)
Wellington Paulista (Cruzeiro)
Botafogo 0 x 1 Grêmio – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Fogão luta bravamente até o fechar das cortinas mas não
impede o Grêmio de conquistar uma suada e histórica vitória na estreia de
Seedorf.
Na noite que o consagrado e laureado Clarence Seedorf vestia
a camisa 10 alvinegra pela primeira vez, o Botafogo foi para o jogo organizado
pelo Oswaldo de Oliveira no 4-2-3-1 com: Jefferson; Lucas, Antônio Carlos,
Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Renato e Lucas Zen; Vitor Júnior, Seedorf e
Fellype Gabriel; Elkeson. Para fazer um dilúvio no chopp botafoguense, chegar a
sua terceira vitória seguida e, de quebra, roubar o lugar do rival no G4,
Vanderlei Luxemburgo montou o Grêmio no 4-2-2-2 com: Marcelo Grohe; Tony,
Vilson, Gilberto Silva e Pará; Fernando e Souza; Elano e Zé Roberto; Leandro e
Marcelo Moreno.
O juiz mal havia apitado pela primeira vez e o perigoso tricolor
Leandro apareceu nas barbas de Jefferson para mostrar a dureza que seria o
confronto. Um confronto que teve a 1ª etapa bastante equilibrada. O Grêmio
conseguiu encontrar mais espaços no miolo da zaga alvinegra do que Oswaldo de
Oliveira desejaria e se não fosse a velocidade do felino Jefferson para sair
nos pés gremistas, as redes botafoguenses certamente seriam balançadas. Ofensivamente,
o “Glorioso” construiu suas melhores tramas quando seus meias, principalmente
Seedorf e Vitor Júnior, se aproximaram. No entanto, foram poucas as vezes em
que o clube de General Severiano conseguiu trocar passes efetivos com
velocidade, e o arqueiro gaúcho Marcelo Grohe não teve a validade de suas luvas
testada.
Com três minutinhos pós-intervalo, Elano e Zé Roberto
conversaram com os pés e Marcelo Moreno aproveitou o espaço na área rival para
tirar o chamado zero do placar. Belo gol! Foi o primeiro e seria o único ataque
gremista no 2º tempo. Daí em diante o Botafogo partiu em busca do gol com mais
vontade do que Paul Kersey buscava vingança em Desejo de Matar. O Fogão foi
incisivo com o Vitor Júnior, acertou a trave com Fellype Gabriel, colocou
Andrezinho em campo, substituiu o categoria pura e ainda sem ritmo Seedorf,
cabeceou uma bola com Rafael Marques que Léo Gago salvou a centímetros da linha
fatal, alçou bolas na área pela direita ou esquerda, paradas ou em movimento...
Resumo da ópera: o Bota deu um trabalho de cão para a retaguarda gremista e o
goleiro Marcelo Grohe, mas não impediu o gostinho azedo da derrota na estreia
de Seedorf.
Se é claro, lógico e evidente que, matematicamente, todos os
jogos do Brasileirão possuem o mesmo valor, psicologicamente alguns duelos
valem mais do que três pontos. Este era um deles, e o Grêmio, que já havia
perdido outro da mesma classe quando Ronaldinho Gaúcho visitou o Olímpico na 7ª
rodada, segurou com unhas e dentes um precioso triunfo.
CURTINHAS PELO BRASILEIRÃO!
- Esqueceram de avisar ao Vasco da saída de quatro jogadores
importantes nas últimas semanas. A vitória sobre o Santos – com dois gols nascidos
nas mortais bolas paradas do Juninho Pernambucano – foi a oitava do “Gigante da
Colina” em onze jogos. Que campanha!
- Com mais de 80% de aproveitamento, o Vascão só não se
encontra na posição mais desejada da tabela porque o Atlético Mineiro está
impossível. Os empolgados e empolgantes Ronaldinho, Danilinho e Bernard são o
que de melhor o Brasileirão apresentou até o momento.
- Nas primeiras rodadas, Vagner Love, em fase iluminada,
fazia o papel de “Éxercito de um Homem Só” e marcava os gols salvadores para o
Flamengo. Vez por outra, Renato acerta um tijolo de fora da área para diminuir
o fogo que arde quente na Gávea. Sem um ou outro, a bola rubro-negra não entra e
as derrotas se acumulam. Já são três nos últimos quatro jogos.
- E o Obina, ein? É tão surpreendente que suas surpresas nem
surpreendem mais.
- Quem vai parar o estonteante Fred? Quem vai parar o invicto
Fluzão?
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