Coritiba 1 x 1 Palmeiras – Couto Pereira, Curitiba (PR)
Depois de 12 anos sem um título nacional de elite, Palmeiras
segura a pressão do Couto Pereira e conquista a Copa do Brasil.
Para reviver 1985, quando conquistou o Brasileirão, e voltar
a fazer história, o Coritiba foi para o decisivo confronto montado pelo Marcelo
Oliveira no 4-2-2-2 com: Vanderlei; Jonas, Pereira, Demerson e Lucas Mendes;
Sérgio Manoel e William; Rafinha e Everto Ribeiro; Roberto e Everton Costa. Com
a chance de conquistar seu décimo título nacional dentre os de maior relevância
(escutou o apito inicial com 4 Brasileiros, 1 Copa do Brasil, 2 Taças Brasil e
2 “Robertões”) o Palmeiras foi esquematizado pelo Luiz Felipe Scolari no
4-3-1-2 com: Bruno; Artur, Maurício Ramos, Thiago Heleno e Juninho; João Vitor,
Henrique e Marcos Assunção; Daniel Carvalho; Mazinho e Betinho.
Embalado pelo “Inferno Verde” organizado pela sua torcida, o
Coritiba começou o duelo cheio de gás para pressionar o Palmeiras. Porém, seu
quarteto ofensivo não se entendia, não funcionava em conjunto. Quando, entre o
minuto 10 e o 20, uma jogada do Mazinho pela esquerda foi perigosamente
finalizada pelo Juninho e o Betinho quase empurrou para o fundo do gol uma bola
alçada pelo Marcos Assunção, o “Coxa” percebeu o que o rival estava vivo e não
iria somente se defender. O único grande erro palmeirense na etapa inicial foi
cometido pelo Thiago Heleno, aos 28, e quase resultou em bola na rede do
Rafinha, mas, de maneira geral, o “Verdão” soube se postar de maneira tão segura
que seu goleiro, Bruno, não realizou sequer uma defesa a se destacar. E mais, além
da segurança, ainda incomodou bastante quando avançou pela esquerda ou com a
pelota parada.
O Coritiba voltou do intervalo com o intuito de encurralar o
rival. E conseguiu. Fincou os pés no campo de ataque, impediu o Palmeiras de
sair para o jogo e, aos 16 minutos, Aírton cobrou com perfeição uma falta
sofrida pelo Lincoln (ambos entraram para o 2º tempo) e inaugurou o placar. O
Couto Pereira quase voou. O Coritiba tinha tudo para aproveitar o momento, mas
o seu torcedor ainda estava com a boca aberta a gritar goooooool e Marcos
Assunção, o melhor cobrador de faltas do país, aproveitou mais uma bola parada,
cruzou a pelota na área e Betinho a desviou para o fundo do filó. Era o gol do
título! Marcos Assunção ainda acertaria o poste – novamente com a gorducha
paradinha – o Coritiba ameaçaria com Anderson Aquino e Rafinha e o zagueiro
Pereira seria expulso, mas o final do filme já estava definido.
Um final maravilhosamente feliz para a torcida que canta e
vibra do Alviverde Imponente, para o leão Marcos Assunção e seus companheiros e
para Felipão, o rei do mata-mata, que levantou seu quarto troféu de Copa do
Brasil.
PARABÉNS, PALMEIRAS!
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