quarta-feira, 25 de julho de 2012

CAMPEONATO BRASILEIRO 2012 - 12ª RODADA - VASCO X BOTAFOGO


Vasco 1 x 0 Botafogo – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)

Alecsandro vai às redes quando o apito final se aproximava e Vasco bate o Botafogo. Já é o quarto triunfo seguido do “Gigante da Colina”.

Para passar a noite de quarta-feira na liderança, o Vasco foi para o clássico organizado pelo Cristóvão Borges no 4-3-3 com: Fernando Prass; Auremir, Dedé, Douglas e William Matheus; Juninho Pernambucano, Nílton e Wendel; Eder Luis, Alecsandro e Carlos Alberto. Na busca dar um basta na sequência de três jogos sem vitória, Oswaldo de Oliveira montou o Botafogo no 4-3-2-1 com: Jefferson; Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Renato, Lucas Zen e Seedorf; Vitor Júnior e Andrezinho; Elkeson.

O maior poder de fogo que o Vasco apresentou na 1ª etapa em relação ao Botafogo pode ser creditado à diferença entre as atuações – ótimas, por sinal – de Juninho e Seedorf. Mais recuado e ambientado do que na sua estreia, Seedorf adocicou a saída de bola botafoguense, mas, com Andrezinho, Vitor Júnior e Elkeson sem inspiração, os passes do holandês não se transformaram em tramas incisivas. Por outro lado, Juninho foi mais forte ofensivamente, deu mais ritmo de ataque a sua equipe e de seus precisos e preciosos pés nasceram lances perigosíssimos, como uma cabeçada do Alecsandro que Jefferson se contorceu para defender e uma finalização quase fatal do Wendel. Além do Pernambucano, outro destaque no bom 1º tempo cruz-maltino foi Carlos Alberto, que chegou a carimbar o poste.

Após o intervalo, o “Glorioso” decidiu tratar a bola com mais valor e explorar mais os avanços do lateral Márcio Azevedo. Durante meia hora, se não chegou a pressionar o rival ou criar problemas para o arqueiro Fernando Prass, o Bota, pelo menos, tirou a gorducha e os espaços de Juninho. Cristóvão Borges trocou Carlos Alberto por Felipe com o intuito de voltar a ter o poder ofensivo da etapa inicial, mas não teve sucesso, como o Botafogo também não tinha em ser mais contundente – a opção por Elkeson como atacante único parece ter perdido a validade. Foi neste panorama meio barro meio tijolo que o zagueiro Antônio Carlos paçocou feio na saída de bola e viu o seu erro terminar em assistência do Juninho – até o momento o nome mais brilhante do Brasileirão ao lado do menino atleticano Bernard – e gol do artilheiro Alecsandro.

Enquanto o Vasco ignora a saída de nomes que compunham a espinha da equipe e um lento processo de recuperação da melhor forma do zagueiro Dedé, o Botafogo sofre com as mudanças recentes. Mais pela falta de uma referência no ataque do que pela adaptação de Seedorf, que, por sua enorme categoria, promete ser vapt-vupt.

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