Palmeiras 2 x 0 Coritiba – Arena Barueri, Barueri (SP)
Bola parada do Marcos Assunção volta a ser essencial e
Palmeiras larga na frente na busca pelo caneco da Copa do Brasil.
A dois jogos de um título nacional de elite, que não
conquista desde a Copa dos Campeões de 2000, o Palmeiras foi a campo escalado
pelo Luiz Felipe Scolari no 4-3-1-2 com: Bruno; Artur, Maurício Ramos, Thiago
Heleno e Juninho; João Vitor, Márcio Araújo e Marcos Assunção; Valdívia;
Mazinho e Betinho. Em sua segunda decisão de Copa do Brasil consecutiva e com o
sonho de conseguir um final diferente do ano passado, o Coritiba iniciou a
partida organizado pelo Marcelo Oliveira no 4-4-1-1 com: Vanderlei; Jonas,
Pereira, Emerson e Lucas Mendes; Rafinha, Junior Urso, Willian e Gil; Everton
Ribeiro; Everton Costa.
O Palmeiras fez uma etapa inicial abaixo da linha da pobreza.
Ofensivamente foi de dar dó. Valdívia sem passes clarividentes, Mazinho sem
jogadas incisivas, Betinho sem sequer um arremate a gol, Marcos Assunção sem
bolas paradas para chutar... E para piorar a situação palmeirense, a retaguarda
era um queijo suíço daqueles com mais buracos do que queijo e erros individuais
dignos de Didi, Dedé, Mussum e Zacarias. Foi graças a duas defesas do goleiro
Bruno, em finalizações de Junior Urso e William, que o placar não foi
inaugurado antes do minuto 20. Quando o intervalo já se aproximava, Marcos
Assunção teve sua primeira oportunidade de cobrar uma falta mais perto da área
rival do que da linha do meio-campo. Alçou a redonda na área, Jonas agarrou
Betinho e Valdívia cobrou o pênalti resultante cheio de categoria para colocar um a zero
no escore.
Veio o 2º tempo e, se continuou sem uma gota de criatividade,
o Palmeiras, pelo menos, diminuiu os espaços dados ao adversário. Os
minutos transcorriam em banho-maria até que, aos 19, Marcos Assunção teve nova
chance com a redonda imóvel. Desta vez o cruzamento terminou em cabeçada do
Thiago Heleno para o fundo do filó. Era tudo que o palmeirense queria para aliviar.
E tudo que ele não queria o Valdívia fez, cinco minutos depois, ao cometer uma
falta nada diplomática e ir mais cedo para o chuveiro. Já com Lincoln e
Anderson Aquino em campo, Marcelo Oliveira apostou em Tcheco, mas o Coritiba,
em nenhum momento, conseguiu repetir os bons 20 minutos iniciais. Na realidade,
esteve próximo de ver sua vaca ir mais para o meio do brejo, mas o palmeirense Maikon
Leite perdeu uma clara chance de gol após driblar o goleiro.
A vitória por dois a zero no jogo de ida permite oba-oba
apenas para os palmeirenses que ficam nas arquibancadas. Os que vão entrar em
campo, na próxima quarta-feira, terão de suar litros e mais litros para segurar
o Coritiba e o Couto Pereira. O Verdão deu um passo enorme rumo ao título, mas
a decisão ainda não teve um ponto final.
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