Brasil 3 x 2 Egito – Millennium Stadium, Cardiff (País de
Gales)
Assim como na Copa das Confederações de 2009 – quando levantou
o caneco – Brasil estreia com apertada vitória sobre o Egito depois de abrir
boa vantagem.
Existem algumas lições que o futebol ensina e que devem ser
sempre relembradas. Uma delas é a de que, diferente de vôlei ou tênis, por
exemplo, o futebol não acaba quando uma equipe atinge determinado número de
pontos. Nas peladas entre amigos isto até ocorre, no famoso “10 minutos ou 2
gols”, mas esta simpática regrinha não vale entre os profissionais. E logo em sua
primeira aparição em Londres a Seleção Olímpica Brasileira recebeu esta batida lição.
Com menos de meia hora de partida, o Brasil já vencia o Egito
por 3 x 0 – gols de Rafael, Leandro Damião e Neymar – e não aparentava um pingo
de nervosismo pela estreia. Apesar de não terem ido às redes, Oscar, magnífico nas
saídas de bola e na chegada ao ataque, e Hulk, um terror para a defesa rival,
brilhavam intensamente. Veio a 2ª etapa e a Seleção resolveu levar o jogo em
banho-maria. Na realidade, a Seleção tentou, sem nenhum sucesso, levar o jogo
em banho-maria, já que o Egito, através do seu capitão Aboutrika e de Salah, sacudiu
o barbante duas vezes e transformou uma vitória verde-amarela aparentemente
tranquila em suadíssima.
Se o Brasil precisa evoluir bastante, como no setor defensivo
e na valorização da posse de bola, também deve ser ressaltado que estrear
triunfando é sempre importante. Feito que Espanha, México e Grã-Bretanha,
candidatos a colocar uma medalha no peito, não conseguiram. Como também não
conseguiram, por exemplo, as Seleções Brasileiras de 1972, que com Falcão e
Dirceu perdeu para a Dinamarca, e a de 1996, de Dida, Aldair, Roberto Carlos, Bebeto
e Rivaldo, derrotada pelo Japão.
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História do Futebol Olímpico
Grã-Bretanha e Hungria são os mais dourados quando o assunto
é futebol olímpico. Os britânicos levaram a medalha de ouro nos primórdios dos
Jogos modernos, em 1900, 1908 e 1912. Em 1900, na realidade, quem triunfou foi o
Upton Park F. C., equipe que representava a Grã-Bretanha no torneio. A Hungria
começou sua história de triunfos em 1952, com Puskás no comando de um dos
maiores esquadrões de todos os tempos. Depois, os húngaros seriam Bicampeões em
1964 e 1968.
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