ARTILHARIA
3 Gols
Éderson (Atlético Paranaense)
Fernandão (Bahia)
Maxi Biancucchi (Vitória)
Portuguesa 2 x 1 Fluminense – Canindé, São Paulo (SP)
Apesar de mais um golaço de Rafael Sóbis, Fluminense perde
para a Portuguesa no Canindé e deixa escapar a chance de “entrar de férias” na
liderança do Brasileirão.
Para conquistar sua primeira vitória no campeonato e,
consequentemente, fugir da zona de rebaixamento, a Portuguesa foi organizada pelo Edson Pimenta
no 4-3-2-1 com: Glédson; Luís Ricardo, Lima, Valdomiro e Rogério; Bruninho, Corrêa e Matheus; Cañete e
Souza; Diogo. Com um objetivo completamente oposto ao da Lusa, o Fluminense, na
busca pela liderança, foi para o jogo esquematizado pelo Abel Braga no 4-3-3
com: Ricardo Berna; Bruno, Gum, Digão e Carlinhos; Edinho, Diguinho e Wágner;
Rafael Sóbis, Biro Biro e Samuel.
Juntos, Lusa e Flu iniciaram o confronto com mais de dez
desfalques, o que, sem dúvidas, tanto pelo nível técnico como pelo
entrosamento, prejudicou a apresentação de ambos. Coletivamente, as tramas
ofensivas não se desenvolveram de maneira refinada nem pelo lado rubro-verde
nem pelo tricolor, e foi preciso que Souza e Rafael Sóbis acertassem dois
chutes longos de raríssima precisão para que as redes fossem balançadas na
etapa inicial. Souza o fez aos 22, após deixar Diguinho sentado na grama,
enquanto aos 36, Sóbis, o melhor jogador do Flu neste 2013 corrente, cobrou uma
falta com tamanha potência e efeito que merecia ser estuda por institutos de Física
pelo mundo afora.
A maior posse de bola e a postura mais adiantada do
Fluminense ficaram ainda mais visíveis após o intervalo, assim como os avanços
do lateral-esquerdo Carlinhos. No entanto, a conquista do terreno adversário
pelo Flu não representou muito trabalho para o goleiro Glédson – vide que Abel
sacou Biro Biro e Wágner para as entradas de Eduardo e Denílson, na tentativa
de ganhar mais poder de fogo. A Lusa, que já havia mostrado em bolas paradas
alçadas na área que não estava morta, passou seu atestado de vida aos 37
minutos, quando o cada dia mais frágil sistema defensivo tricolor permitiu
Rogério colocar a redonda na cabeça de Diogo, que, mesmo acossado por Digão, cabeceou
para o fundo das redes. Dois a um que quase virou três, não tivesse um
contra-ataque tão bem montado por Matheus e Souza sido desperdiçado por Diogo,
já nos acréscimos.
Para que durante a pausa para a Copa das Confederações o
brasileiro não se esqueça da imprevisibilidade de seu Campeonato Nacional, a
Portuguesa, então lanterna e sem vitórias, superou o Fluminense, que ouviu o
apito inicial como time de melhor aproveitamento do torneio. Quem conhece o
Brasileirão não se surpreende.
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