quinta-feira, 13 de junho de 2013

CAMPEONATO BRASILEIRO 2013 – 2ª RODADA ADIADA – PORTUGUESA X FLUMINENSE







ARTILHARIA
3 Gols
Éderson (Atlético Paranaense)
Fernandão (Bahia)
Maxi Biancucchi (Vitória)

Portuguesa 2 x 1 Fluminense – Canindé, São Paulo (SP)

Apesar de mais um golaço de Rafael Sóbis, Fluminense perde para a Portuguesa no Canindé e deixa escapar a chance de “entrar de férias” na liderança do Brasileirão.

Para conquistar sua primeira vitória no campeonato e, consequentemente, fugir da zona de rebaixamento,  a Portuguesa foi organizada pelo Edson Pimenta no 4-3-2-1 com: Glédson; Luís Ricardo, Lima, Valdomiro e  Rogério; Bruninho, Corrêa e Matheus; Cañete e Souza; Diogo. Com um objetivo completamente oposto ao da Lusa, o Fluminense, na busca pela liderança, foi para o jogo esquematizado pelo Abel Braga no 4-3-3 com: Ricardo Berna; Bruno, Gum, Digão e Carlinhos; Edinho, Diguinho e Wágner; Rafael Sóbis, Biro Biro e Samuel.

Juntos, Lusa e Flu iniciaram o confronto com mais de dez desfalques, o que, sem dúvidas, tanto pelo nível técnico como pelo entrosamento, prejudicou a apresentação de ambos. Coletivamente, as tramas ofensivas não se desenvolveram de maneira refinada nem pelo lado rubro-verde nem pelo tricolor, e foi preciso que Souza e Rafael Sóbis acertassem dois chutes longos de raríssima precisão para que as redes fossem balançadas na etapa inicial. Souza o fez aos 22, após deixar Diguinho sentado na grama, enquanto aos 36, Sóbis, o melhor jogador do Flu neste 2013 corrente, cobrou uma falta com tamanha potência e efeito que merecia ser estuda por institutos de Física pelo mundo afora.

A maior posse de bola e a postura mais adiantada do Fluminense ficaram ainda mais visíveis após o intervalo, assim como os avanços do lateral-esquerdo Carlinhos. No entanto, a conquista do terreno adversário pelo Flu não representou muito trabalho para o goleiro Glédson – vide que Abel sacou Biro Biro e Wágner para as entradas de Eduardo e Denílson, na tentativa de ganhar mais poder de fogo. A Lusa, que já havia mostrado em bolas paradas alçadas na área que não estava morta, passou seu atestado de vida aos 37 minutos, quando o cada dia mais frágil sistema defensivo tricolor permitiu Rogério colocar a redonda na cabeça de Diogo, que, mesmo acossado por Digão, cabeceou para o fundo das redes. Dois a um que quase virou três, não tivesse um contra-ataque tão bem montado por Matheus e Souza sido desperdiçado por Diogo, já nos acréscimos.


Para que durante a pausa para a Copa das Confederações o brasileiro não se esqueça da imprevisibilidade de seu Campeonato Nacional, a Portuguesa, então lanterna e sem vitórias, superou o Fluminense, que ouviu o apito inicial como time de melhor aproveitamento do torneio. Quem conhece o Brasileirão não se surpreende. 

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