Fluminense 1 x 1 Botafogo – Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Empate no Clássico Vovô mantém invencibilidade do Flu, jejum
de vitórias do Fogo e beneficia os adversários cariocas que lutam pelo G4.
Quando Jean e Biro Biro tabelaram por entre meia dúzia de
alvinegros e o garoto abriu o placar para o Fluminense, o relógio marcava
apenas três minutinhos. Era o início sonhado por qualquer participante de um
clássico, mas, vejam que engraçado: o Flu, que nos cinco dos seus últimos sete
jogos invictos saiu atrás e precisou buscar o resultado, ficou sem rumo com a
vantagem. Recuou tanto, mas tanto, que o Botafogo, mesmo sem apresentar
qualquer traço do time que há pouco jogava o melhor futebol do país, chegou ao
empate, aos 13, com Bolívar em gol de Pregobol, aquele joguinho de tabuleiro
que uma moeda faz as vezes de bola e os pregos de jogadores.
A igualdade foi a senha para o Tricolor se religar e voltar a
acionar o empolgado e empolgante Biro Biro, que perdeu um gol na cara do Jefferson,
é verdade, mas também deu bons passes para Wagner e Sóbis desperdiçarem e foi
um perigo constante. O Botafogo, pálido na etapa inicial – apenas um arremate
do Julio Cesar dera indícios de que poderia virar o escore – voltou ainda mais
anêmico do intervalo. É, amigos, o Botafogo está doente. Sem forças, sem
movimentação, sem ímpeto, sem ânimo. Tanto que o Fluminense mudou a estratégia de
valorizar os contra-golpes e se posicionou mais à frente na segunda etapa.
Com a bola nos pés e concentrando mais suas ações pela direita,
lado do improvisado menino Rafinha, o Tricolor se manteve sempre no campo de
visão do arqueiro Jefferson, mas em nenhum momento o obrigou a demonstrar suas
felinas habilidades. E neste cenário de um Fluminense que parecia um boxeador
sem saber socar, e o Botafogo um outro que não conseguia sair das cordas, o “gongo”
soou para decretar o empate. Em termos de tabela, um empate ruim para os dois
vovôs.
Fluminense: Diego Cavalieri; Rafinha, Gum, Leandro Euzébio e
Carlinhos (Ronan); Edinho, Jean e Felipe (Rhayner); Wagner (Diguinho); Biro
Biro e Rafael Sóbis. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Botafogo: Jefferson; Edilson, Bolívar, Dória e Julio Cesar;
Marcelo Mattos e Gabriel (Lucas Zen); Rafael Marques, Seedorf e Lodeiro
(Octávio); Henrique (Gilberto). Técnico: Oswaldo de Oliveira.
Se deixar é perigoso o Flu chegar... Aprendeu rápido a jogar o campeonato por pontos corridos.
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