Corinthians 2 x 3
Santos
Campeonato Brasileiro
2002 – Segundo Jogo da Final
15 de Dezembro de 2002
Morumbi, São Paulo
(SP)
Público: 74.592
Corinthians: Doni;
Rogério, Fábio Luciano, Anderson e Kléber; Vampeta, Fabinho (Fabrício), Renato
(Marcinho) e Deivid; Guilherme (Leandro) e Gil. Técnico: Carlos Alberto
Parreira.
Santos: Fábio Costa;
Maurinho, André Luís, Alex e Léo; Paulo Almeida, Renato, Elano e Diego (Robert)
(Michel); Robinho e William (Alexandre). Técnico: Émerson Leão.
Gols: Primeiro tempo –
Robinho (Santos), aos 37’. Segundo tempo – Deivid (Corinthians), aos 30’; Anderson (Corinthians),
aos 39’; Elano (Santos), aos 43’; Léo (Santos), aos 47’.
A decisão do
Brasileiro de 2002, entre Santos e Corinthians, foi o jogo dos dribles
ilusionistas do ainda menino Robinho ou o das defesas impossíveis do goleiro
Fábio Costa? Não dá para escolher, amigos. Foi um e outro. E foi também um dos
clássicos entre os alvinegros paulistas com mais alternâncias de sensações nos
seus 100 anos de vida. Que nos digam os santistas. Tudo começou quando o relógio
mal tinha chegado aos 10 segundos e o camisa 10 da Vila, Diego, sentiu uma
lesão na coxa e teve que ser substituído. Tensão no lado santista, que perdurou
durante boa parte da etapa inicial, para ser mais exato, até o minuto 35,
quando Robinho engatou aquela histórica sequência de pedalas que ninguém que
hoje seja maior de idade consegue esquecer. Derrubado na área por Rogério, o
próprio Robinho igualou o placar em cobrança de pênalti. Confiança no lado
santista, que crescia ainda mais com as defesas milagrosas que Fábio Costa começou
a realizar no segundo tempo. “Hoje é o dia do nosso goleiro! Não tem pra
ninguém!”, pensavam os santistas. Até que aos 30 e aos 39, primeiro com Deivid
depois com Anderson, o Corinthians virou o placar e ficou a um gol de tirar a
vantagem de 2 a 0 estabelecida pelo Peixe no jogo de ida e, consequentemente,
levar o caneco para o Parque São Jorge. Desespero no lado santista, o desespero
de quem vê o sonho a cair por entre os dedos. Mas Robinho tratou de recolher
todos os sonhos escorregadios e devolver para a galera. Como se esperasse os
momentos críticos para aparecer, Robinho iniciou as jogadas que Elano e Léo
transformariam em 3 a 2, em título, em alegria no lado santista.
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