sábado, 26 de outubro de 2013

JOGOS INESQUECÍVEIS DO BRASILEIRÃO - CORINTHIANS X SANTOS - 2002

Corinthians 2 x 3 Santos

Campeonato Brasileiro 2002 – Segundo Jogo da Final

15 de Dezembro de 2002

Morumbi, São Paulo (SP)

Público: 74.592

Corinthians: Doni; Rogério, Fábio Luciano, Anderson e Kléber; Vampeta, Fabinho (Fabrício), Renato (Marcinho) e Deivid; Guilherme (Leandro) e Gil. Técnico: Carlos Alberto Parreira.

Santos: Fábio Costa; Maurinho, André Luís, Alex e Léo; Paulo Almeida, Renato, Elano e Diego (Robert) (Michel); Robinho e William (Alexandre). Técnico: Émerson Leão.

Gols: Primeiro tempo – Robinho (Santos), aos 37’. Segundo tempo –  Deivid (Corinthians), aos 30’; Anderson (Corinthians), aos 39’; Elano (Santos), aos 43’; Léo (Santos), aos 47’.


A decisão do Brasileiro de 2002, entre Santos e Corinthians, foi o jogo dos dribles ilusionistas do ainda menino Robinho ou o das defesas impossíveis do goleiro Fábio Costa? Não dá para escolher, amigos. Foi um e outro. E foi também um dos clássicos entre os alvinegros paulistas com mais alternâncias de sensações nos seus 100 anos de vida. Que nos digam os santistas. Tudo começou quando o relógio mal tinha chegado aos 10 segundos e o camisa 10 da Vila, Diego, sentiu uma lesão na coxa e teve que ser substituído. Tensão no lado santista, que perdurou durante boa parte da etapa inicial, para ser mais exato, até o minuto 35, quando Robinho engatou aquela histórica sequência de pedalas que ninguém que hoje seja maior de idade consegue esquecer. Derrubado na área por Rogério, o próprio Robinho igualou o placar em cobrança de pênalti. Confiança no lado santista, que crescia ainda mais com as defesas milagrosas que Fábio Costa começou a realizar no segundo tempo. “Hoje é o dia do nosso goleiro! Não tem pra ninguém!”, pensavam os santistas. Até que aos 30 e aos 39, primeiro com Deivid depois com Anderson, o Corinthians virou o placar e ficou a um gol de tirar a vantagem de 2 a 0 estabelecida pelo Peixe no jogo de ida e, consequentemente, levar o caneco para o Parque São Jorge. Desespero no lado santista, o desespero de quem vê o sonho a cair por entre os dedos. Mas Robinho tratou de recolher todos os sonhos escorregadios e devolver para a galera. Como se esperasse os momentos críticos para aparecer, Robinho iniciou as jogadas que Elano e Léo transformariam em 3 a 2, em título, em alegria no lado santista.

Nenhum comentário:

Postar um comentário