Flamengo
1 x 4 Vasco
Campeonato
Brasileiro 1997 – Segunda fase
Maracanã,
Rio de Janeiro (RJ)
3
de dezembro de 1997
Público:
75.493
Flamengo:
Clemer, Leandro, Júnior Baiano, Juan e Gilberto; Jamir, Bruno Quadros (Renato
Gaúcho), Iranildo (Lê) e Athirson; Lúcio e Sávio. Técnico: Paulo Autuori.
Vasco:
Carlos Germano, Filipe Alvim (Maricá), Alex, Mauro Galvão e César Prates; Nasa,
Nélson, Juninho Pernambucano (Moisés) e Ramon; Edmundo e Evair (Fabrício).
Técnico: Antônio Lopes dos Santos.
Gols:
Edmundo (Vasco), aos 16’ do primeiro tempo; Edmundo (Vasco), aos 10’ , Júnior
Baiano (Flamengo), aos 39’ ; Edmundo (Vasco), aos 42’ e Maricá (Vasco), aos 45’
do segundo tempo.
Poucos
são os times na história que reuniram tantos ídolos de uma torcida. Vejam bem,
amigos, não falo apenas de cracaços de bola ou estrelas, mas de jogadores que
criaram um laço de paixão com o torcedor, laço este que é cada dia mais difícil
de se ver. Assim era o Vasco Campeão Brasileiro de 1997, com Carlos Germano,
Mauro Galvão, Juninho Pernambucano e Edmundo. Um Edmundo impiedoso, autor de
seis gols em uma só partida, contra o União São João (marca até hoje não superada).
Um Edmundo insaciável, que chegaria ao então recorde de 29 gols em uma edição
do torneio (hoje, a marca pertence a Washington, com 34 gols). Um Edmundo
destruidor, capaz de massacrar o rival Flamengo numa das vitórias mais
celebradas da vida cruz-maltina. Era a penúltima rodada da segunda fase do
Brasileiro. O cenário, o seguinte: ao Vasco bastava um empate para se garantir
antecipadamente na decisão, enquanto o Flamengo tinha a obrigação da vitória
para poder jogar suas últimas fichas na rodada seguinte, a derradeira. Veio o
apito inicial e a cada vez que Edmundo pegava na bola o torcedor vascaíno
parecia dentro de um filme de comédia e o flamenguista numa película de terror.
Imparável, o Animal fez um, dois, três gols – o último antológico – e garantiu
o Gigante da Colina na finalíssima. Junior Baiano diminuiu para o Fla, quando o
placar ainda apontava dois a zero, e Maricá fechou a goleada vascaína, mas
estes foram apenas lances coadjuvantes numa noite onde Edmundo fez história.
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