RESULTADOS
Santos 2 x 2 Atlético Goianiense
Sport 0 x 1 Figueirense
Bahia 0 x 1 Cruzeiro
Flamengo 2 x 0 Náutico
São Paulo 1 x 2 Grêmio
Internacional 2 x 1 Ponte Preta
Atlético Mineiro 1 x 0 Vasco
Coritiba 1 x 2 Corinthians
Fluminense 1 x 0 Palmeiras
Portuguesa 1 x 1 Botafogo
ARTILHARIA
8 Gols
Vagner Love (Flamengo)
Fred (Fluminense)
Alecsandro (Vasco)
7 Gols
Luís Fabiano (São Paulo)
Roger (Ponte Preta)
6 Gols
Marcelo Moreno (Grêmio)
Wellington Paulista (Cruzeiro)
Atlético Mineiro 1 x 0 Vasco – Independência, Belo Horizonte
(MG)
Em duelo de primeiros colocados, Ronaldinho Gaúcho joga uma
barbaridade, Atlético Mineiro vence Vasco e abre três pontos – com um jogo a
menos – na liderança.
Para chegar a assustadora marca de 12 vitórias em 15 jogos e
espantar qualquer possibilidade de crise devido a problemas extra-campo, o
Atlético Mineiro foi para o jogo organizado pelo Cuca no 4-2-3-1 com: Victor;
Marcos Rocha, Leonardo Silva, Réver e Junior César; Pierre e Leandro Donizete;
Guilherme, Ronaldinho e Bernard; Jô. O Vasco escutou o apito inicial ostentando
uma marca de sete jogos sem buscar a bola nas próprias redes, a uma vitória do
topo da tabela e esquematizado pelo Cristóvão Borges no 4-3-3 com: Fernando
Prass; Auremir, Dedé, Douglas e William Matheus; Nilton, Juninho Pernambucano e
Wendel; Eder Luís, Carlos Alberto e Alecsandro..
Cheio de energia pelo apoio da pulsante torcida, o Atlético
Mineiro até tentou a velha estrategia presente no manual dos mandantes:
pressionar o adversário nos primeiros minutos. Contudo, o Vasco soube como
escapar do ímpeto inicial atleticano e não deixar a partida se tornar um ataque
versus defesa. Com o caminhar do relógio, o “Galo” ganhou força e passou a
incomodar mais o arqueiro Fernando Prass, que precisou mostrar muita atenção
para manter seu filó intocável. Ronaldinho alçou pelotas perigosas na área – na
melhor delas Leonardo Silva obrigou Prass a realizar dificílima defesa –
Bernard foi um perigo constante e Marcos Rocha aparecia em tudo quanto era
canto, não só no flanco direito. Esta dinâmica ofensiva mineira e um certo
“sumiço” do Juninho Pernambucano deixaram o Cruz-Maltino encurralado em boa
parte da 1ª etapa.
A entrada de Tenório no intervalo quase deu resultado
imediato quando o equatoriano deixou Réver na saudade em belíssima jogada, mas
era só fogo de palha. O Atlético descobriu que o caminho para o pote de ouro
era o seu lado esquerdo de ataque e com Ronaldinho jogando demais foi com tudo
em busca do triunfo. O Gaúcho partiu para cima dos zagueiros como não se via há
tempos, exalou categoria, sofreu faltas próximas à área rival, deu passes de
ilusionista, infernizou a retaguarda vascaína... Foi justamente dos pés de
Ronaldinho que nasceu o decisivo gol de Jô, aos 24 minutos. O Independência
quase veio a baixo. A empolgação era tanta que o próprio time atleticano ficou
um pouco extasiado e deixou o Vasco viver seu momento mais ofensivo na partida,
cujo o resultado, contudo, foi só uma perigosa cobrança de falta do Juninho.
No duelo entre os dois melhores jogadores do Brasileirão até
o momento, Bernard apareceu bem no ataque e na defesa e foi superior a um
Juninho Pernambucano que só se destacou em um chute longo. Mas o dono do jogo
foi outro nome. Um craque acostumado a sair de campo com os mais efusivos
aplausos: Ronaldinho Gaúcho.
CURTINHAS PELO BRASILEIRÃO!
- O Flamengo conquistou duas vitórias em sequência –
Figueirense e Náutico – mais pela volta de Vagner Love a sua letal normalidade
do que pela visível, porém ainda pequena, evolução tática. O 2º tempo contra o “Timbu”
mostrou uma equipe rubro-negra que ainda necessita de muitos reparos.
- Algumas vozes dizem que o Fluminense vence mas não encanta.
No entanto, exigir vitórias brilhantes de uma equipe que vem desfalcada de
nomes do quilate de Wellington Nem e Deco chega a ser incoerência. O fato de o
Flu alcançar a vice-liderança sem dois dos melhores jogadores do país deve ser
valorizado.
- O sábado foi tenebroso para o futebol nordestino, com
derrotas de Bahia, Sport e Náutico. Já o domingo foi dos sonhos para gaúchos e
mineiros, que fecharam a rodada com 100% de aproveitamento e quatro dos seis
primeiros colocados.
- Romarinho e Paulinho. A dupla corintiana tem nome no
diminutivo, mas um futebol maiúsculo.
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