RESULTADOS
Flamengo x Atlético Mineiro – adiado
Palmeiras 0 x 1 Internacional
Atlético Goianiense 1 x 2 Botafogo
Portuguesa 2 x 0 Figueirense
Vasco 0 x 0 Corinthians
São Paulo 1 x 0 Sport
Grêmio 3 x 1 Bahia
Coritiba 0 x 2 Fluminense
Cruzeiro 1 x 2 Ponte Preta
Náutico 3 x 0 Santos
ARTILHARIA
8 Gols
Alecsandro (Vasco)
7 Gols
Fred (Fluminense)
Luís Fabiano (São Paulo)
Roger (Ponte Preta)
6 Gols
Marcelo Moreno (Grêmio)
Wellington Paulista (Cruzeiro)
Vasco 0 x 0 Corinthians – São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Corinthians e Vasco, os dois primeiros colocados do último
Brasileirão, fazem jogo de muita marcação e obediência tática e não saem do
zero em São Januário.
Com a oportunidade de assumir a ponta da tabela em caso de
vitória, o Vasco foi para o jogo organizado pelo Cristóvão Borges no 4-3-3 com:
Fernando Prass; Auremir, Douglas, Fabrício e William Matheus; Nílton, Juninho
Pernambucano e Wendel; Eder Luis, Carlos Alberto e Alecsandro. Sem sentir o
gosto da derrota há quase um mês, quando o Botafogo carimbou sua faixa de
Campeão da Libertadores, Tite esquematizou o Corinthians no 4-2-3-1 com:
Cássio; Alessandro, Wallace, Paulo André e Fábio Santos; Paulinho e Ralf; Jorge
Henrique, Douglas e Danilo; Romarinho.
O Vasco adentrou o gramado com uma sequência de cinco
partidas sem ser vazado, enquanto o Corinthians conquistou a Libertadores com
apenas quatro gols sofridos. Assim, seria muita ingenuidade esperar uma partida
aberta em São Januário. No 1º tempo como um todo, o Coringão criou ações
ofensivas mais contundentes e levou perigo à meta vascaína em finalizações de
Romarinho, Jorge Henrique e Douglas. Na melhor oportunidade mosqueteira, já aos
44 minutos, Douglas, nas barbas de Fernando Prass, cabeceou para fora. Ali
pelos 30 minutos, um pouco antes e um pouco depois, o Cruz-Maltino conseguiu alguns
avanços pelo flanco direito com Eder Luis, mas Juninho Pernambucano e,
principalmente, Carlos Alberto ficaram encaixotados na marcação adversária.
No início da etapa final, o “Timão” ganhou o controle do
meio-campo, tomou de vez as rédeas do jogo e em arremates de Ralf e Romarinho
fez Fernando Prass rebater duas bolas para o meio da área que fizeram o
torcedor vascaíno se contorcer nas arquibancadas, poltronas e cadeiras de bar.
Cristóvão Borges percebeu que seu time estava perdido e trocou Carlos Alberto
por Felipe, gerando uma leve melhora que seria acentuada pela entrada do
equatoriano Tenório no lugar de Eder Luis. Não que o “Gigante da Colina” tenha
se tornado um mar de inspiração e poder ofensivo, longe disso, mas, pelo menos,
se fez mais presente no campo adversário e, consequentemente, deu minutos de paz
ao seu arqueiro.
No fim das contas, os dois zeros estampados no placar não
podem ser comparados a duas bocas bocejando – expressão criada pelo criatividade
pura Eduardo Galeano para adjetivar empates sonolentos. O escore mudo foi o
reflexo de duas equipes duríssimas e que sabem se posicionar em campo como
poucas, talvez nenhuma, no futebol brasileiro atual.
CURTINHAS PELO BRASILEIRÃO!
- Para os que adoram caracterizar um time por seu principal
nome, o Botafogo deu mais um passo para virar o Botafogo de Seedorf.
- O Rio de Janeiro tem outros estádios, além do Engenhão,
capazes de receber jogos do Campeonato Brasileiro. O Atlético Mineiro, como
visitante, não poderia ser prejudicado com o adiamento da partida contra o
Flamengo. Ainda mais no momento em que seu time é imensamente superior ao rubro-negro.
- Os mais antigos cansam de se vangloriar de que, em épocas
passadas, o Brasil era capaz de montar três ou quatro Seleções de altíssimo
nível. Se hoje em dia estamos a quilômetros de algo parecido, não é exagero
dizer que, nos Jogos Olímpicos de Londres, nenhum país tem um trio ofensivo
mais qualificado do que formariam Wellington Nem, Bernard e Romarinho. Todos no
caminho certo para se tornarem craques e que não tiveram vaga na nossa Seleção
Olímpica.
- Nas últimas quatro vezes que o Fluminense saiu de campo com
os três pontos uma cena se repetiu: Fred levantou o véu da noiva. Coincidência?
Não! Poder de decisão de quem conhece tudo e mais um pouco do “ofício” de
marcar gols.
Nenhum comentário:
Postar um comentário