domingo, 5 de agosto de 2012

CAMPEONATO BRASILEIRO 2012 - 14ª RODADA - VASCO X CORINTHIANS










RESULTADOS
Flamengo x Atlético Mineiro – adiado
Palmeiras 0 x 1 Internacional
Atlético Goianiense 1 x 2 Botafogo
Portuguesa 2 x 0 Figueirense
Vasco 0 x 0 Corinthians
São Paulo 1 x 0 Sport
Grêmio 3 x 1 Bahia
Coritiba 0 x 2 Fluminense
Cruzeiro 1 x 2 Ponte Preta
Náutico 3 x 0 Santos


ARTILHARIA
8 Gols
Alecsandro (Vasco)
7 Gols
Fred (Fluminense)
Luís Fabiano (São Paulo)
Roger (Ponte Preta)
6 Gols
Marcelo Moreno (Grêmio)
Wellington Paulista (Cruzeiro)


Vasco 0 x 0 Corinthians – São Januário, Rio de Janeiro (RJ)

Corinthians e Vasco, os dois primeiros colocados do último Brasileirão, fazem jogo de muita marcação e obediência tática e não saem do zero em São Januário.

Com a oportunidade de assumir a ponta da tabela em caso de vitória, o Vasco foi para o jogo organizado pelo Cristóvão Borges no 4-3-3 com: Fernando Prass; Auremir, Douglas, Fabrício e William Matheus; Nílton, Juninho Pernambucano e Wendel; Eder Luis, Carlos Alberto e Alecsandro. Sem sentir o gosto da derrota há quase um mês, quando o Botafogo carimbou sua faixa de Campeão da Libertadores, Tite esquematizou o Corinthians no 4-2-3-1 com: Cássio; Alessandro, Wallace, Paulo André e Fábio Santos; Paulinho e Ralf; Jorge Henrique, Douglas e Danilo; Romarinho.

O Vasco adentrou o gramado com uma sequência de cinco partidas sem ser vazado, enquanto o Corinthians conquistou a Libertadores com apenas quatro gols sofridos. Assim, seria muita ingenuidade esperar uma partida aberta em São Januário. No 1º tempo como um todo, o Coringão criou ações ofensivas mais contundentes e levou perigo à meta vascaína em finalizações de Romarinho, Jorge Henrique e Douglas. Na melhor oportunidade mosqueteira, já aos 44 minutos, Douglas, nas barbas de Fernando Prass, cabeceou para fora. Ali pelos 30 minutos, um pouco antes e um pouco depois, o Cruz-Maltino conseguiu alguns avanços pelo flanco direito com Eder Luis, mas Juninho Pernambucano e, principalmente, Carlos Alberto ficaram encaixotados na marcação adversária.

No início da etapa final, o “Timão” ganhou o controle do meio-campo, tomou de vez as rédeas do jogo e em arremates de Ralf e Romarinho fez Fernando Prass rebater duas bolas para o meio da área que fizeram o torcedor vascaíno se contorcer nas arquibancadas, poltronas e cadeiras de bar. Cristóvão Borges percebeu que seu time estava perdido e trocou Carlos Alberto por Felipe, gerando uma leve melhora que seria acentuada pela entrada do equatoriano Tenório no lugar de Eder Luis. Não que o “Gigante da Colina” tenha se tornado um mar de inspiração e poder ofensivo, longe disso, mas, pelo menos, se fez mais presente no campo adversário e, consequentemente, deu minutos de paz ao seu arqueiro.  

No fim das contas, os dois zeros estampados no placar não podem ser comparados a duas bocas bocejando – expressão criada pelo criatividade pura Eduardo Galeano para adjetivar empates sonolentos. O escore mudo foi o reflexo de duas equipes duríssimas e que sabem se posicionar em campo como poucas, talvez nenhuma, no futebol brasileiro atual.


CURTINHAS PELO BRASILEIRÃO!

- Para os que adoram caracterizar um time por seu principal nome, o Botafogo deu mais um passo para virar o Botafogo de Seedorf.

- O Rio de Janeiro tem outros estádios, além do Engenhão, capazes de receber jogos do Campeonato Brasileiro. O Atlético Mineiro, como visitante, não poderia ser prejudicado com o adiamento da partida contra o Flamengo. Ainda mais no momento em que seu time é imensamente superior ao rubro-negro.

- Os mais antigos cansam de se vangloriar de que, em épocas passadas, o Brasil era capaz de montar três ou quatro Seleções de altíssimo nível. Se hoje em dia estamos a quilômetros de algo parecido, não é exagero dizer que, nos Jogos Olímpicos de Londres, nenhum país tem um trio ofensivo mais qualificado do que formariam Wellington Nem, Bernard e Romarinho. Todos no caminho certo para se tornarem craques e que não tiveram vaga na nossa Seleção Olímpica.

- Nas últimas quatro vezes que o Fluminense saiu de campo com os três pontos uma cena se repetiu: Fred levantou o véu da noiva. Coincidência? Não! Poder de decisão de quem conhece tudo e mais um pouco do “ofício” de marcar gols.

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