segunda-feira, 20 de agosto de 2012

OLHO TÁTICO - CHELSEA - PREMIER LEAGUE 2012/2013 - 1ª RODADA
















Seis minutos avassaladores e oitenta e quatro em modo pré-temporada. Assim foi a primeira partida do Chelsea na Premier League 2012/2013, que terminou em vitória por 2 a 0 sobre o Wigan, fora de casa. Com um minutinho, o belga Hazard, estrela maior do Campeonato Francês nas últimas duas temporadas, pelo Lille, arrancou no meio-campo e deixou Ivanovic em ótimas condições para marcar. Menos de cinco minutos depois, o mesmo Hazard sofreu pênalti que Lampard converteu para, cedo, cedo, dar números finais ao confronto.

Organizado no cada dia mais comum 4-2-3-1, os “Blues” poderiam e deveriam ter sido mais efetivos ofensivamente e defensivamente. Fernando Torres ficou isolado no centro do ataque e raramente teve a companhia dos homens que compunham o trio de meias. Uma outra alternativa de ataque seria a aparição de elementos das linhas mais recuadas, como fez Ivanovic no tento inaugural. Porém, o volante Lampard e o lateral-esquerdo Ashley Cole devem ter achado que existia um pedágio para atravessar a linha central e não visitaram o campo de adversário durante toda a partida.

Quando o assunto é retaguarda, o Chelsea também esteve longe de ser uma maravilha, pois nem mesmo o fato de ter adotado uma postura mais recuada após os gols iniciais impediu o Wigan de criar oportunidades ofensivas: foram nove bons momentos de ataque dos donos da casa, com destaque para o perigoso nigeriano Moses. Nenhuma terminou em bola na rede, é verdade, mas nem por isso se pode dizer que o Chelsea teve uma sólida atuação defensiva.

Aos 18 minutos do 2º tempo, Hazard foi substituído por Oscar, que entrou pelo centro do trio ofensivo. Mata foi jogar aberto pela direita até dar lugar a Raúl Meireles, aos 37 minutos. Dentro do marasmo que era a apresentação azul, Oscar mostrou bom toque de bola e conseguiu um perigoso chute cruzado. Mesmo com o retorno de Ramires, que esteve ausente por motivos de saúde, Oscar tem totais condições de abocanhar uma vaga de titular no onze do Roberto Di Matteo. Principalmente como meio-campo ofensivo pelo centro, com liberdade para encostar no centroavante e nos meias abertos. 


Um comentário:

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