Nome José Luís Alves dos Santos
Data de nascimento 10 de agosto de 1934
Posição Centroavante
Clubes:
Botafogo (BA) – até 1956
Corinthians – 1956 a 1961
Santos – 1961
América (MEX) – 1961 a 1970
Veracruz (MEX) – 1970 a 1971
Títulos:
Copa México – América – 62/63 e 63/64
Liga Mexicana – América – 65/66
Destaques:
- Um dos grande celeiros de craques do nosso futebol é a
Bahia. Foi lá, na “Terra de Todos os Santos” que o menino José Alves começou a
se tornar amigo da bola e ganhou o apelido que carregaria por toda a vida:
Zague. O apelido tem origem na criatividade de uma de suas tias, que sempre o
via correr em zigue-zague pelas areias das praias de Salvador. Zague já não era
mais criança quando começou a marcar gols pelo Botafogo-BA, gols estes que o
levariam para o Corinthians, em 1956.
- No “Timão”, Zague teve aquilo que pode se chamar, sem tirar
nem por, de estreia perfeita. Em plena Vila Belmiro, o jovem de 22 anos não
tomou conhecimento do Santos, colocou dois “peixes na rede” – como diria o
saudoso locutor Waldir Amaral – e ajudou seu Corinthians a golear por quatro a
zero. O tempo mostraria que estes seriam somente os primeiros dois de mais de
cem gols com a camisa corintiana, número que o coloca na seleta lista de 17
artilheiros centenários do clube.
- Depois de uma rápida passagem pelo Santos, onde atuou ao lado do
“Rei” Pelé, Zague aportou no México em 1961, para vestir o uniforme do América.
Amigos, é bem provável que nem o próprio centroavante imaginasse o sucesso que
lhe esperava. Com um futebol aguerrido, letal e, claro, muitos gols, Zague não
tardou a se tornar um ídolo azulcrema. Devido ao seu posicionamento sempre à
frente dos seus companheiros de ataque, a espera da redonda que,
invariavelmente, ele empurraria para o fundo do barbante, Zague recebeu dos
mexicanos o apelido de “Lobo Solitário”. Ao final de sua passagem pelo América,
o saldo era de encher os olhos. Zague se tornara o maior goleador estrangeiro
da história do clube – novamente com mais de cem gols marcados – e conquistara
duas Copas e uma Liga Mexicana, esta, tão importante, que é merecedora de um
capítulo à parte
nos livros sobre o América.
- A importância do título da Liga na temporada 65/66 se dá
pelo fato de ter sido o primeiro do América na era profissional do futebol
mexicano (iniciada em 1943) e por ter colocado fim a uma fila de 37 anos. E
esta foi uma conquista com tempero brasileiro, já que, além de Zague,
artilheiro do torneio com 20 tentos anotados, o América contava com o Bicampeão
Mundial Vavá, o autor do primeiro gol do Estádio Azteca, Arlindo, e o canhoto habilidoso
Moacyr.
- A ligação de Zague com o América foi tão intensa que passou
para o seu filho, Luís Roberto Alves. Zaguinho, como previsivelmente ficou
conhecido, deu continuação ao trabalho do pai de maneira irretocável e acabou
por se tornar, simplesmente, o maior artilheiro da história do América (209
gols). Mexicano de nascimento, Zaguinho disputou, entre muitas competição com
“La Verde”, a Copa do Mundo de 1994.
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