Para o duelo contra o estreante na Bundesliga, torneio que
chega a sua 50ª edição, Greuther Fürth, o Bayern de Munique apresentou um
esquema tático sem novidades em relação à última temporada, quando se sagrou
vice-campeão da Champions League. Em outras palavras, os bávaros foram
organizados pelo treinador Jupp Heynckes no 4-2-3-1. No entanto, causou
estranheza o posicionamento do holandês Robben como meia aberto pela esquerda,
o que lhe impedia de realizar sua jogada característica, o corte para dentro e
o arremate de canhota.
Diante de um time que se defendeu praticamente os 90 minutos,
pode-se dizer que o Bayern teve uma atuação modestíssima, apesar do placar de 3
a 0, fora de casa. A chamada “vitória de respeito”. Principalmente no 1º tempo,
quando o Fürth conseguiu se proteger com mais energia, os bávaros foram de uma
lentidão sonífera e pareciam engessados em campo. Nada de avanço dos laterais,
dos volantes, de passes verticais, de tramas em velocidade, de tabelinhas... A
única ação que gerava certa movimentação na estática equipe era quando Robben
saía da esquerda para buscar espaço no seu lado natural, o direito.
O gol do Müller, nascido de bola parada, no finzinho do 1º
tempo, se mostrou essencial para diminuir o ímpeto defensivo do adversário,
que, até então, acreditava ferrenhamente na possibilidade de escutar o apito
final com um empate mudo. Assim, nos últimos 45 minutos, Robben conseguiu
encontrar mais liberdade para sua habilidade e, em dois lances seus, o Bayern
deu números finais ao confronto. Primeiro, o holandês finalizou e o croata
Mandzukic aproveitou o rebote e, depois, ele cruzou a pelota que desviou no
zagueiro adversário e morreu no fundo do barbante.
Acerca dos brasileiros em campo, Luiz Gustavo poderia ter
sido muito mais dinâmico e participativo ofensivamente, já que quase não teve
trabalho para exercer sua função de proteção, enquanto o zagueiro Dante merece
destaque pela bela cabeçada que gerou o rebote para Müller abrir o placar.
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