Palmeiras 1 x 0 Flamengo – Arena Barueri, Barueri (SP)
Em um duelo onde o número de cartões (14!) foi duas vezes maior
do que o de bons lances de ataque, Palmeiras vence Flamengo com gol do
argentino Barcos.
Para chegar pela primeira vez no campeonato a uma terceira
vitória consecutiva, o Flamengo foi organizado pelo Dorival Júnior no 4-3-3
com: Felipe; Léo Moura, Marllon, Welinton e Ramón; Luiz Antônio, Íbson e
Renato; Negueba, Thomás e Vagner Love. Na luta por escapar da tenebrosa zona da
degola, o Palmeiras foi escalado pelo suspenso Felipão no 4-2-3-1 com: Bruno;
Arthur, Maurício Ramos, Thiago Heleno e Juninho; Marcos Assunção e Henrique;
Patrick, Valdívia e Mazinho; Barcos.
Os primeiros minutos de jogo mostraram um Palmeiras mais bem
postado e presente no campo ofensivo. O Verdão não pressionava o Flamengo –
longe disso – mas jogava o suficiente para fazer o Felipe trabalhar em
finalizações de Barcos e Valdívia. Estes mesmos primeiros minutos também serviram
para o juiz deixar claro o seu critério de amarelar todas as faltas não
diplomáticas. Porém, aos 29 minutos, no justo momento em que o Flamengo começava
a colocar as manguinhas de fora e equilibrar o duelo, Íbson deixou transparecer
uma enorme falta de inteligência, deu um carrinho desnecessário no Valdívia,
recebeu o segundo amarelo e foi mais cedo para o chuveiro. Foi a senha para o domínio
alviverde se transformar em bola na rede: Patrick armou, Arthur chutou, Felipe
falhou e Barcos queimou o filme.
Mazinho, antes do intervalo, e Barcos, por duas vezes, já na
2ª etapa, poderiam ter ampliado a vantagem palestrina e praticamente fechado o
caixão rubro-negro. Contudo, como seus arremates não tiveram o endereço certo e
o Palmeiras decidiu tirar o pé do acelerador nos últimos trinta minutos, o
torcedor flamenguista manteve as esperanças de uma jogada esporádica bem
sucedida. Sim, amigos, a jogada teria que ser esporádica, pois se já entrara em
campo desfalcado de González e Cáceres, o Fla, ainda em processo inicial de
formação tática e técnica, ficou ainda mais sem norte com as entradas de
Fernandinho, Deivid e Mattheus. Assim, os minutos finais apresentaram um Flamengo
sem ideia de como criar uma trama ofensiva e um Palmeiras doido para o apito
final.
Apito final que veio para decretar a magra e valiosa vitória
palmeirense, que tira, no mínimo até o fim da rodada, os comandados de Felipão
da zona de rebaixamento.
ENQUANTO ISSO NA SUÉCIA...
No lendário – principalmente para os brasileiros – Estádio
Rasunda, palco do inesquecível e divisor de águas título mundial de 1958, o
Brasil venceu a Suécia em um amistoso com cara de amistoso e sabor de
quarta-feira de cinzas pós-carnaval não-lá-essas-coisas. E o placar por três a
zero é mais uma munição para os que falam pelas esquinas que “o Brasil sempre
faz três gols, menos quando precisa”.
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