RESULTADOS
Náutico 1 x 0 Bahia
Fluminense 1 x 0 Sport
São Paulo 3 x 0 Ponte Preta
Santos 3 x 2 Corinthians
Atlético Mineiro 3 x 2 Botafogo
Coritiba 4 x 0 Cruzeiro
Grêmio 4 x 0 Figueirense
Portuguesa 0 x 1 Internacional
Flamengo 1 x 0 Vasco
Atlético Goianiense 1 x 1 Palmeiras
ARTILHARIA
9 Gols
Vagner Love (Flamengo)
Fred (Fluminense)
8 Gols
Alecsandro (Vasco)
7 Gols
Andrezinho (Botafogo)
Barcos (Palmeiras)
Luís Fabiano (São Paulo)
Roger (Ponte Preta)
Wellington Paulista (Cruzeiro)
Flamengo 1 x 0 Vasco – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Decisivo outra vez, Love dá vitória ao Flamengo num “Clássico
dos Milhões” no qual a raça e a vontade deixaram a qualidade técnica em segundo
plano.
Com a volta da dupla gringa González e Cáceres, o treinador Dorival
Júnior contou com força máxima e organizou o Flamengo no 4-3-3 com: Felipe; Léo
Moura, Welinton, González e Ramón; Cáceres, Luiz Antônio e Renato; Negueba e
Thomás e Vagner Love. No Vasco, os retornos ficaram por conta de Dedé e Eder
Luis, e Cristóvão Borges optou pelo 4-3-3 com: Fernando Prass; Auremir, Dedé,
Douglas e William Matheus; Nílton, Juninho Pernambucano e Wendel; Eder Luis,
Felipe e Alecsandro.
Tanto pelo lado flamenguista quanto pelo vascaíno, a
disposição deu o tom das atuações na 1ª etapa do clássico. As opções de
velocidade com Thomás, Negueba e Eder Luis e as de passe qualificado com
Renato, Juninho Pernambucano e Felipe passaram 30 minutos sendo duramente
combatidas pelo suor de ambos os lados. Somente depois da primeira meia hora de
duelo que o Vasco, com duas de suas fortes armas, a bola parada do Juninho e o
passe macio do Felipe, conseguiu dar trabalho ao arqueiro Felipe. Contudo, foi
o torcedor rubro-negro que soltou o grito de goooooooooooool, quando Ramón, exitoso
em praticamente todos os embates os contra Eder Luis, arrancou sozinho,
arrematou de fora da área e Fernando Prass falhou feio ao rebater a redonda nos
pés de Vagner Love. O relógio marcava 38 minutos, e o placar um a zero Fla.
Os primeiros minutos pós-intervalo foram suficientes para
deixar claro o cenário da 2ª etapa: o Vasco com iniciativa ofensiva e o
Flamengo a marcar forte e esperar a brecha para o contra-golpe. Aconteceu que
os cruz-maltinos não tinham padrão, atacavam como um bando, alçavam bolas na
área de qualquer maneira e arriscava uns chutes longos sem a mínima direção,
enquanto os rubro-negros eram bem sucedidos no quesito defensivo, mas não
conseguiam o contra-ataque letal. O panorama veio a mudar aos 23 minutos, depois
da entrada de Adryan no lugar do Thomás. Com Adryan em campo, as saídas em
velocidade flamenguistas se tornaram mais bem qualificadas e o clube da Gávea
esteve mais perto do segundo gol do que o de São Januário do empate. Que o diga
a surreal oportunidade desperdiçada pelo Léo Moura, quase dentro da meta
vascaína.
Depois de vitórias, digamos, obrigatórias, contra Figueirense
e Náutico, enfim o Flamengo de Dorival conseguiu um triunfo “de respeito”. Triunfo
este que anima ainda mais o novo Fla. Por outro lado, o terceiro jogo seguido
sem um resultado positivo não pode ser sinônimo de terremoto na Colina.
CURTINHAS PELO BRASILEIRÃO!
- O Fluminense faz uma campanha digna de John McClane,
inesquecível personagem interpretado por Bruce Willis na série Duro de Matar.
Não interessa o número de desfalques, cinco, seis, sete, oito... o Fluminense
segue firme, forte e vitorioso na zona nobre da tabela. Qualquer dia desses o Tricolor
vai entrar em campo com apenas dez jogadores. E sairá com os três pontos.
- Que jogo! Que jogão! Duro, pegado, brigado, disputado e,
paradoxalmente, com jogadas de grande categoria. Assim foi o duelo de
alvinegros entre Atlético Mineiro e Botafogo que ao final do ano estará entre
os candidatos a melhor jogo do campeonato. E, cá entre nós, amigos, dava até
para ver o sorriso da bola quando os pés de Ronaldinho e de Seedorf a amansavam.
- Neymar e Lucas não precisaram nem de uma semana para
mostrar como Santos e São Paulo, respectivamente, foram prejudicados pelas
Olimpíadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário