Brasil 3 x 0 Coreia do Sul – Old Trafford, Manchester
(Inglaterra)
Brasil passa momentos difíceis contra a Coreia do Sul, mas,
com seu poderio ofensivo capaz de marcar três gols em todos os jogos e mais uma
lição de como ser um centroavante de Leandro Damião, chega à decisão dos Jogos
de Londres.
A análise de uma prancheta tática diria que um onze inicial
com Alex Sandro no lugar do Hulk teria mais consistência no meio-campo. O apito
inicial, contudo, contou outra história. Com suas duas linhas de quatro sólidas
como um time de totó e dois avantes, Kim e Ji, que incomodavam mais do que visita
indesejada, a Coreia do Sul dominou a maior parte do 1º tempo e, ajudado pela
fragilidade do goleiro Gabriel, passou perto das redes brasileiras por quatro
vezes. O Brasil, sem padrão de jogo, atacava de vez em quando. Chegou num longo
passe do Marcelo para o Damião, num chute longo do Sandro e num contra-ataque
onde os pés de Oscar encontraram os de Rômulo e a redonda foi dormir no fundo
do filó.
O gol do ex-vascaíno não tornou o jogo mais light para o
Brasil e, durante os 10 primeiros minutos pós-intervalo os coreanos continuaram
no seu (bom) padrão. A situação não era nada confortável para a Seleção e uma
sacudida no panorama do duelo era essencial. A sacudida veio pelo cada dia mais
conhecedor dos atalhos da grande área Leandro Damião, que, em menos de 10
minutos, transformou um placar de um a zero em três a zero. Em seu primeiro
tento, o colorado empurrou para o filó depois de jogada de Marcelo e Neymar,
enquanto o segundo foi iniciado com um lançamento do Gérson – ops! – do Thiago
Silva, que passou pelas chuteiras de Neymar e Oscar.
Com pouco menos de 30 minutos por jogar e a Coreia já “deprimida”,
o Brasil enfim conseguiu um pouco de tranquilidade, que durou até o último trilar
do apito. Agora, é a vez de enfrentar o México, um adversário “carne de pescoço”,
como dizia João Saldanha. Uma viagem pelo tempo mostra como os mexicanos não se
intimidam diante da Amarelinha. Será mais um confronto de fazer suar jogadores
e torcedores.
HISTÓRIA DO FUTEBOL OLÍMPICO
- Em comparação com a Copa do Mundo, as Olimpíadas viram bem
menos mandantes gritarem “É Campeão!”. Grã Bretanha (1908 – Londres), Bélgica
(1920 – Antuérpia) e Espanha (1992 – Barcelona) foram os únicos três que
levaram a medalha de ouro futebolística em suas casas.
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