Palmeiras 2 x 0 Botafogo – Arena Barueri, Barueri (SP)
Botafogo não apresenta bom futebol em Barueri, assiste a duas
pinturas do “Pirata” Barcos e se complica na Sul-Americana.
O paradoxal Palmeiras, atual Campeão da Copa do Brasil e na
zona de degola do Brasileirão, iniciou a partida organizado pelo Felipão –
ausente do banco de reservas por conflitos pessoais com o bandeirinha Roberto
Braatz – no 4-3-3 com: Bruno; Arthur, Maurício Ramos, Leandro Amaro e Juninho;
Marcos Assunção, Henrique e João Victor; Mazinho, Barcos e Maikon Leite. O Botafogo
iniciou sua busca por um caneco internacional, que não vem desde 1993, com a
extinta Conmebol, sem o holandês Seedorf e esquematizado pelo Oswaldo de
Oliveira no 4-2-3-1 com: Jefferson; Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e
Márcio Azevedo; Renato e Jádson; Vítor Junior, Andrezinho e Fellype Gabriel;
Elkeson.
A criatividade, definitivamente, não foi o ponto forte da 1ª etapa
na Arena Barueri. O Botafogo até teve uns lampejos de inspiração. Aos 17
minutos, Andrezinho e Jádson tramaram jogada de grande velocidade e o primeiro
carimbou o travessão. Quatro minutinhos depois, o zagueiro Maurício Ramos
falhou feio, Elkeson roubou a redonda e rolou para Vítor Junior arrematar em
cima do goleiro Bruno. Mas se o Bota teve apenas poucos bons momentos
pré-intervalo, o Palmeiras nem isso. O “Verdão” foi tão desértico, mas tão
desértico, que nem mesmo as bolas paradas do Marcos Assunção levaram perigo ao
goleiro Jefferson. Felipão, insatisfeito com a incapacidade ofensiva de sua
equipe, sacou o Mazinho e mandou Obina para o duelo antes do intervalo.
Ainda na série “Insatisfações do Felipão”, Maikon Leite deu
lugar a Fernandinho na virada de tempos. E não é que o Palmeiras cresceu! Parecia
até que os onze jogadores tinham sido trocados. Obina veio cheio de ímpeto,
Marcos Assunção se soltou mais e a dupla Arthur/Barcos decidiu a partida. O
lateral direito com duas assistências aéreas certeiras e o “Pirata” com duas
conclusões primorosas para levantar o véu da noiva, uma no primeiro minuto do 2º
tempo e a outra aos 19. A categoria para dominar a pelota e finalizar do
atacante argentino lembra muito o paraguaio Cabañas. Mesmo a ver estrelas pelo
ótimo retorno alviverde para a 2ª etapa, o perdido Botafogo ainda teve duas
oportunidades de conseguir um importantíssimo tento fora de casa, mas Rafael Marques
e Fábio Ferreira, principalmente o atacante, não capricharam o suficiente.
No jogo da volta, no Rio de Janeiro, o Botafogo precisará de
um poder de fogo que faz tempos não consegue apresentar. Com o acréscimo da
necessidade de cuidados defensivos, pois um gol palmeirense no Engenhão seria
praticamente fatal.
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