quinta-feira, 2 de agosto de 2012

COPA SUL-AMERICANA 2012 - FASE NACIONAL - PALMEIRAS X BOTAFOGO


Palmeiras 2 x 0 Botafogo – Arena Barueri, Barueri (SP)

Botafogo não apresenta bom futebol em Barueri, assiste a duas pinturas do “Pirata” Barcos e se complica na Sul-Americana.

O paradoxal Palmeiras, atual Campeão da Copa do Brasil e na zona de degola do Brasileirão, iniciou a partida organizado pelo Felipão – ausente do banco de reservas por conflitos pessoais com o bandeirinha Roberto Braatz – no 4-3-3 com: Bruno; Arthur, Maurício Ramos, Leandro Amaro e Juninho; Marcos Assunção, Henrique e João Victor; Mazinho, Barcos e Maikon Leite. O Botafogo iniciou sua busca por um caneco internacional, que não vem desde 1993, com a extinta Conmebol, sem o holandês Seedorf e esquematizado pelo Oswaldo de Oliveira no 4-2-3-1 com: Jefferson; Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Renato e Jádson; Vítor Junior, Andrezinho e Fellype Gabriel; Elkeson.

A criatividade, definitivamente, não foi o ponto forte da 1ª etapa na Arena Barueri. O Botafogo até teve uns lampejos de inspiração. Aos 17 minutos, Andrezinho e Jádson tramaram jogada de grande velocidade e o primeiro carimbou o travessão. Quatro minutinhos depois, o zagueiro Maurício Ramos falhou feio, Elkeson roubou a redonda e rolou para Vítor Junior arrematar em cima do goleiro Bruno. Mas se o Bota teve apenas poucos bons momentos pré-intervalo, o Palmeiras nem isso. O “Verdão” foi tão desértico, mas tão desértico, que nem mesmo as bolas paradas do Marcos Assunção levaram perigo ao goleiro Jefferson. Felipão, insatisfeito com a incapacidade ofensiva de sua equipe, sacou o Mazinho e mandou Obina para o duelo antes do intervalo.

Ainda na série “Insatisfações do Felipão”, Maikon Leite deu lugar a Fernandinho na virada de tempos. E não é que o Palmeiras cresceu! Parecia até que os onze jogadores tinham sido trocados. Obina veio cheio de ímpeto, Marcos Assunção se soltou mais e a dupla Arthur/Barcos decidiu a partida. O lateral direito com duas assistências aéreas certeiras e o “Pirata” com duas conclusões primorosas para levantar o véu da noiva, uma no primeiro minuto do 2º tempo e a outra aos 19. A categoria para dominar a pelota e finalizar do atacante argentino lembra muito o paraguaio Cabañas. Mesmo a ver estrelas pelo ótimo retorno alviverde para a 2ª etapa, o perdido Botafogo ainda teve duas oportunidades de conseguir um importantíssimo tento fora de casa, mas Rafael Marques e Fábio Ferreira, principalmente o atacante, não capricharam o suficiente.

No jogo da volta, no Rio de Janeiro, o Botafogo precisará de um poder de fogo que faz tempos não consegue apresentar. Com o acréscimo da necessidade de cuidados defensivos, pois um gol palmeirense no Engenhão seria praticamente fatal.  

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