quarta-feira, 3 de abril de 2013

CAMPEONATO CARIOCA 2013 – TAÇA RIO – 4ª RODADA – VASCO X BOTAFOGO



Vasco 0 x 3 Botafogo – Estádio da Cidadania, Volta Redonda (RJ)

Assim como na decisão da Taça Guanabara, Fogão bate o Vasco e – apesar de os matemáticos ainda não confirmarem – decreta o fim do Carioca para o Cruz-Maltino.

Para o Vasco, o clássico era de vida ou morte. Era vencer e ganhar uma sobrevida na Taça Rio ou dar adeus ao Cariocão. Para isso, Paulo Autuori organizou o time no 4-3-1-2 com: Alessandro; Nei, Dedé, Renato Silva e Yotún. Sandro Silva, Fellipe Bastos e Wendel; Carlos Alberto; Eder Luis e Tenório. Sem Seedorf, envolvido em polêmica expulsão no confronto diante do Madureira, Oswaldo de Oliveira escalou o Botafogo com dois atacantes e montado no 4-4-2 com: Jefferson; Lucas, Bolívar, Dória e Julio Cesar; Gabriel, Marcelo Mattos, Fellype Gabriel e Lodeiro; Rafael Marques e Bruno Mendes.

O clássico em Volta Redonda foi o espelho fiel da sequência que Botafogo (quatro vitórias seguidas) e Vasco (há quatro partidas sem sequer balançar as redes) ostentavam antes do apito inicial. O “Glorioso” é um time organizado, onde todos os jogadores sabem exatamente o que devem fazer em campo, e se encontra tecnicamente alguns níveis acima do rival da noite. O Cruz-Maltino, por sua vez, ainda tem muito a evoluir taticamente sob o comando de Autuori, e nem mesmo seus nomes de maior qualidade – Dedé, Carlos Alberto, Eder Luis – vivem uma fase sequer razoável.

Durante o 1º tempo, o gramado encharcado não permitiu a bola rolar com velocidade e, consequentemente, encurtou o campo e deixou o jogo feio e cheio de “ões”. Chutões, esbarrões, encontrões, escorregões... Jogadas trabalhadas? Nenhuma. Nem pelo meio, nem pela direita, nem pela esquerda. Nem por parte do Vasco, nem por parte do Botafogo, que foi um pouquinho mais perigoso.

O campo em melhores condições na etapa final permitiu um futebol mais refinado. Só que apenas pelo lado do Fogão. Com Rafael Marques aberto pela esquerda, Lodeiro na direita e Fellype Gabriel centralizado, mas com toda a liberdade que ele tem aproveitado cada dia melhor, o Bota flutuou e dominou. O momento crucial da peleja foi o primeiro gol botafoguense, aos 7 minutos, através do participativo e “cheio de moral” Rafael Marques. A partir daí, o Vasco se perdeu por completo e deixou ainda mais em evidência as suas limitações.

O goleiro Alessandro, que o diga. Primeiro, entregou uma bola fácil para o dinâmico Lodeiro, aos 12, ampliar o escore. Cinco minutinhos depois, o arqueiro meteu a mão na bola fora da área e recebeu o cartão vermelho. O que estava ruim para o Vasco ficaria ainda pior aos 27, quando Fellype Gabriel, em mais uma ótima jornada, não só fechou o caixão cruz-maltino como colocou ponto final no Carioca para o clube da Colina, mesmo que os números ainda digam o contrário. 

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