Fluminense 1 x 0 Caracas (Venezuela) – São Januário, Rio de
Janeiro (RJ)
Fluzão faz o dever de casa, vence o Caracas com gol de Rafael
Sóbis e se classifica às oitavas para enfrentar o Emelec, do Equador.
Ainda repleto de desfalques – o atacante Fred o principal
deles – o Fluminense foi em busca da vitória que lhe garantiria a liderança do
grupo 8 organizado pelo Abel Braga no 4-2-3-1 com: Diego Cavalieri; Bruno, Gum,
Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho e Jean; Rhayner, Wágner e Wellington Nem;
Rafael Sóbis. Com a obrigação dos três pontos para seguir na Libertadores, o
Caracas iniciou o confronto montado pelo Ceferino Bencomo no 4-1-4-1 com: Vega;
Flores, Sánchez, Quijada e Amaral; Guerra; Cure, Peña, Jiménez e Otero; Farías.
Se não foi avassalador, até porque não precisava ser, o Fluminense
fez uma boa etapa inicial. Mesclou troca de passes no campo ofensivo para
ludibriar a retaguarda venezuelana com avanços pelos flancos do campo, ora com Bruno,
ora com Carlinhos. Chances de gol vieram aos montes. Em ordem cronológica,
Wágner, Nem, Rhayner – que chutaço no travessão! –, Leandro Euzébio e Jean
poderiam ter mexido no marcador, mas a trave, o goleiro Vega e a falta de mais
capricho para aproveitar os presentes dados pela atabalhoada defesa do Caracas
não permitiram.
O jogo voltou do intervalo com uma “paçocada” feia do
zagueiro Gum que quase virou gol do Peña e um cruzamento do Cure que explodiu na
trave. Todo tricolor levou as unhas à boca. Não existe hora ruim marcar gols,
mas se havia um momento onde um tento do Fluminense se fazia necessário para
colocar fim ao ímpeto venezuelano, este tinha chegado. E para o torcedor verde,
branco e grená deixar o arrepio de lado e suspirar aliviado, a defesa do Caracas
voltou a entregar e Sóbis, desta vez certeiro, colocou a redonda no fundo do
barbante. O jogo ainda ficaria vivo por mais alguns minutos e com oportunidades
de gols de ambos os lados, sendo as melhores por parte do Caracas, que voltou a
acertar o poste, desta vez com Cabezas, e ainda obrigou o Cavalieri a realizar
uma elástica defesa em arremate do Cure.
O Fluminense, mais recuado e sem a bola em seus pés, queria
apenas fazer o tempo passar. Uma estratégia pra lá de arriscada, mas que deu
certo. Agora, é mata-mata. É hora da cobra fumar charuto cubano. Que venha o
Emelec!
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