quinta-feira, 18 de abril de 2013

COPA LIBERTADORES 2013 - FASE DE GRUPOS - SÃO PAULO X ATLÉTICO MINEIRO








São Paulo 2 x 0 Atlético Mineiro – Morumbi, São Paulo (SP)

Com raça para dar e vender e um Osvaldo endiabrado, São Paulo passa pelo Atlético Mineiro e avança na Libertadores. Rivais voltarão a se encontrar nas oitavas.

Em situação no mínimo desconfortável – tinha a obrigação da vitória e que torcer pelo Arsenal, diante do The Strongest – o São Paulo, desfalcado de Jádson e Luís Fabiano, foi organizado pelo Ney Franco no 4-2-3-1 com: Rogério Ceni; Paulo Miranda, Lúcio, Rafael Tolói e Carleto; Denílson e Wellington; Douglas, Ganso e Osvaldo; Aloísio. Melhor campanha geral da Libertadores – façanha conquistada com uma rodada de antecedência – o Atlético Mineiro, sem Bernard e Diego Tardelli, foi a campo montado pelo Cuca no 4-2-3-1 com: Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Réver e Richarlyson; Pierre e Leandro Donizette; Serginho, Ronaldinho e Luan; Jô.

Determinação, gana, raça, vontade são qualidades valorizadas (supervalorizadas?) na Libertadores e que os torcedores são-paulinos exigiam para o decisivo duelo diante do Atlético Mineiro. E ele, o torcedor tricolor, não pode se queixar do que viu em relação ao suor deixado em campo pelos seus jogadores, pois disposição não faltou aos comandados de Ney Franco. Na etapa inicial até faltou inspiração, mas transpiração teve de sobra. E de ambos os lados. Divididas, trombadas, faltas, discussões... o famoso jogo encardido. Lances ofensivos dignos de nota apenas alguns avanços do Carleto pela esquerda – que obrigaram Cuca a inverter as posições de Serginho, melhor marcador, e Marcos Rocha – e duas faltas perigosas a favor do Galo, já perto do intervalo, nascidas de marcação pressão.

Se Rogério Ceni e Victor não tiveram suas luvas testadas no primeiro tempo, melhor para o Atlético, já que o Sampa precisava que precisava dos três pontos. A história do confronto, no entanto, ganharia um novo rumo depois do bate-papo no vestiário, quando o São Paulo voltou mais feroz e Osvaldo, deslocado da esquerda para a direita, começou a se tornar o nome da noite com um lindo passe para Aloísio sofrer pênalti que seria convertido por Rogério Ceni. O relógio marcava 10 minutos, e o Atlético Mineiro vivia o seguinte dilema: mesmo classificado como líder geral, seria válido partir em busca do empate que evitaria um novo embate contra o São Paulo nas oitavas e colocaria como seu primeiro oponente no mata-mata o Arsenal, adversário que o Galo já derrotara por 10 a 4 no somatório dos dois jogos pela fase de grupos?

Bom, o Atlético pensou, pensou, pensou, não tomou nenhuma atitude e assistiu a um maravilhoso contra-ataque que passou por Lúcio, Ganso, Osvaldo – como tem jogado bola esse ponta-direita-esquerda! – e terminou em gol do Ademílson, aos 36. Gol que definiu o primeiro confronto das oitavas da Libertadores: Atlético Mineiro e São Paulo. Apesar do abismo entre as campanhas de ambos até o momento, quem seria corajoso de apontar um favorito?

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