quinta-feira, 11 de abril de 2013

COPA LIBERTADORES 2013 - FASE DE GRUPOS - GRÊMIO X FLUMINENSE








Grêmio 0 x 0 Fluminense – Arena Grêmio, Porto Alegre (RS)

Em um cauteloso duelo de tricolores, Grêmio e Fluminense, que jogou todo o segundo tempo com um homem a mais, não saem do zero.

Para fazer a alegria dos quase 40 mil presentes em seu novo estádio, o Grêmio, desfalcado do meia Elano, foi montado pelo Vanderlei Luxemburgo no 4-2-2-2 com: Dida; Pará, Werley, Cris e André Santos; Fernando e Souza; Marco Antônio e Zé Roberto; Vargas e Barcos. A uma vitória de se garantir na próxima fase da Libertadores, o Fluminense foi para o jogo sem o poderoso quarteto formado por Deco, Thiago Neves, Wellington Nem e Fred e organizado pelo Abel Braga no 4-2-3-1 com: Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Jean e Edinho; Rhayner, Wágner e Rafael Sóbis; Michael.

Definitivamente, a possibilidade de decidir a vaga para a próxima fase na última rodada tirou de Grêmio e Fluminense aquele ímpeto a mais que um grande jogo possui. Ambos os Tricolores sabiam que o zero a zero no placar os deixariam distantes apenas um pontinho da classificação. Em outras palavras, um placar mudo na Arena Grêmio era o suficiente para que cariocas e gaúchos entrassem na última rodada, contra Caracas e Huachipato, respectivamente, dependendo apenas do empate.

Assim, não é de se estranhar a partida cautelosa e fechada que se deu em Porto Alegre. Na etapa inicial, enquanto o Grêmio manteve a bola em seus pés sem muito fazer com ela, o Fluminense adotou uma postura de contra-ataques sem conseguir sair em velocidade. Soma-se a este cenário um número excessivo de “faltinhas” e o resultado é que os únicos trabalhos realizados por Dida e Cavalieri foram oriundos de jogadas de bola parada. Uma perigosa para cada lado. Quando o intervalo já se aproximava, o zagueiro gremista Cris, experiente e com passagens por grandes times do Brasil e pelo futebol europeu, deu uma bobeada digna de um sub-15, cometeu falta duríssima em Rafael Sóbis e recebeu o cartão vermelho.

A expulsão mudou o panorama do duelo, mas não o seu ritmo. No segundo tempo, era Fluminense que teria a pelota aos seus pés e o Grêmio que ficava no aguardo da chance para contra-golpear. Sem botar fogo no jogo nem deixar os espaços defensivos que o fizeram levar os 3 a 0 no Engenhão, o Fluminense começou a se aproximar da vitória. Perdeu ótimas oportunidades com Sóbis, Rhayner (defesaça do Dida) e Wágner, e ainda viu a arbitragem anular, equivocadamente, um bonito gol do intenso Rhayner. O Grêmio, por sua vez, tentou colocar as manguinhas de fora nos minutos finais em dois tijolaços de fora da área do Fernando, melhor jogador em campo ao lado de Rhayner.

O apito final veio para decretar um resultado que – pelo menos por hora – não incomoda nem gremistas nem fluminenses. Às vezes, porém, a velha mania de se deixar tudo para a última hora cobra o seu preço.

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