RESULTADOS
Nova Iguaçu 1 x 0 Volta Redonda
Quissamã 0 x 1 Madureira
Botafogo 3 x 0 Olaria
Vasco 2 x 1 Friburguense
Flamengo 1 x 1 Duque de Caxias
Resende 0 x 2 Fluminense
Audax Rio 1 x 0 Macaé
Bangu 1 x 1 Boavista
ARTILHARIA
9 Gols – Hernane (Flamengo)
8 Gols – Charles Chad (Duque de Caxias)
7 Gols – Bernardo (Vasco)
Botafogo 3 x 0 Olaria – Estádio da Cidadania, Volta Redonda
(RJ)
Em tarde inspirada de Lodeiro e show de Vitinho, Botafogo não
encontra resistência para vencer o Olaria por 3 a 0 e assumir a liderança do
grupo A, mesmo com um jogo a menos.
O Botafogo escutou o apito inicial como único 100% na Taça
Rio. Para manter a campanha impecável, Oswaldo de Oliveira, que não pôde contar
com Jefferson, Dória e Seedorf, montou o time no 4-2-3-1 com: Renan; Lucas,
Bolívar, André Bahia e Julio Cesar; Marcelo Mattos e Gabriel; Rafael Marques,
Fellype Gabriel e Lodeiro; Bruno Mendes. Com apenas uma vitória em todo o
Carioca e vindo de uma sonora goleada por 5 a 0 sofrida na última rodada diante
do Friburguense, o Olaria foi a campo escalado pelo Luiz Antônio no 4-1-4-1
com: Gustavo; Lucas, Thiago Campos, Rafael e Erick Brandão; Assis; Lenine,
Mehmet Aurélio, Victor Lemos e Valdir; Erick.
Se antes do apito inicial o Olaria se visse diante da proposta
“e aí, que tal cancelar o jogo e cada time fica com um ponto?”, não pensaria
duas vezes antes de responder positivamente. Desde os primeiros minutos em
Volta Redonda, o Botafogo encontrou um adversário totalmente recuado e sem um
pingo de ideia de como criar uma jogada ofensiva. Assim, não precisou se
esforçar muito para, comandado pelo uruguaio Lodeiro, um jogador que mescla
raça, técnica e dinamismo tático, criar ótimas chances para movimentar o placar
antes do intervalo, o que só não conseguiu porque o goleiro Gustavo realizou
dificílimas defesas.
Melhor em campo em todos os aspectos, o Botafogo precisaria,
na etapa final, transformar sua superioridade em gols e evitar que a peleja
ganhasse em dramaticidade. E para a alegria alvinegra, Lodeiro, o dono do jogo,
recebeu um presentão do zagueiro Thiago Campos e, com apenas 2 minutinhos,
abriu o escore. O Azulão da Bariri, mesmo diante de um péssimo resultado e da
permanência na lanterna da classificação geral, não mudou em nada sua postura,
o que deixou a vida do Fogão ainda mais tranquila. O jogo seguiria em banho não
fosse a entrada de Vitinho, aos 28 minutos. Cheio de gás e com arrancadas
encapetadas, o garoto detonou a retaguarda olariense, assinou dois golaços e
fechou o caixão azul.
Para os que achavam que o Bota tiraria o pé do acelerador
após vencer a Taça Guanabara, o que se vê é uma equipe que, rodada após rodada,
se mostra mais sólida, entrosada e consciente.
CURTINHAS PELO CARIOCÃO!
- Quando um jogador está em má fase, ele deve buscar o
simples dentro de campo. Nada de toque de calcanhar, drible assanhado, chute
mirabolante. Fazer o feijão com arroz até a “zica” sair. Já quando um time
inteiro está em péssima fase, caso do Flamengo, quem tem que fazer o simples é
o treinador. Jorginho, porém, inventa uma nova a cada semana. Ora é time sem
homem de área com Hernane no banco, ora Elias na lateral-direita, ora Alex
Silva, Ibson e Léo Moura não estão relacionados, ora os mesmos são titulares...
Jorginho bem poderia trocar seu relógio de pulso por uma bússola.
- Saiu!!! Depois de 83 jogos, o dedicado e incisivo Rhayner
enfim voltou a sacudir o barbante. Se por um lado Rhayner não tem a obrigação
de ser o homem-gol tricolor – como disse Abel Braga, Fred e até o próprio –
ele, como atacante que o é, também não pode ficar mais de dois anos sem
balançar as redes. Falando em homem-gol, a ausência de Fred no decisivo duelo
contra o Grêmio pela Libertadores seria a pior notícia que os tricolores
poderiam receber.
- Em um torneio que conta com nove clubes que não fazem parte
nem da Terceirona do Brasileirão, Flamengo e Vasco conseguiram a “façanha” de
serem eliminados de um turno com duas rodadas de antecedência.
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