RESULTADOS
Volta Redonda 0 x 0 Olaria
Vasco 3 x 1 Quissamã
Friburguense 2 x 2 Madureira
Botafogo 4 x 1 Nova Iguaçu
Boavista 1 x 2 Duque de Caxias
Macaé 1 x 0 Bangu
Resende 2 x 1 Audax Rio
Flamengo 3 x 1 Fluminense
ARTILHARIA
10 Gols – Hernane (Flamengo)
8 Gols – Charles Chad (Duque de Caxias)
7 Gols – Bernardo (Vasco) e Lodeiro (Botafogo)
Flamengo 3 x 1 Fluminense – Estádio da Cidadania, Volta
Redonda (RJ)
Já carta fora do baralho no Cariocão, Flamengo faz sua melhor
apresentação na Taça Rio e passa pelo Fluminense com 50 minutos de grande
futebol.
Com a batata assando em forno altíssimo, Jorginho voltou a
modificar o onze inicial rubro-negro e escalou o Flamengo no 4-2-3-1 com:
Felipe; Léo Moura, Renato Santos, González e Ramón; Amaral e Elias; Rafinha,
Renato Abreu e Gabriel; Hernane. A depender apenas de si para terminar na
liderança do grupo B, o Fluminense foi organizado pelo Abel Braga no 4-2-3-1
com: Diego Cavalieri; Wallace, Gum, Digão e Carlinhos; Edinho e Jean; Rhayner,
Wágner e Rafael Sóbis; Michael.
Uma das máximas mais faladas do futebol brasileiro é a de que
clássico não tem favorito. No entanto, é a palavra “surpreendente” que ilustra o
futebol jogado pelo Flamengo no primeiro tempo, contra um Fluminense com nove
dos onze jogadores que encararam – e bem! – o Grêmio e sua torcida pela
Libertadores, na última quarta. Pela primeira vez sob o comando de Jorginho o
Fla funcionou. González e Rafael Santos foram sólidos, Elias foi o elo de
ligação entre a defesa e o ataque, Gabriel fez a função de um 10 (apesar de
jogar mais aberto pela esquerda) e organizou o time ofensivamente, Rafinha e Léo
Moura tomaram conta do lado em que Carlinhos – sem a ajuda do meio-campo – foi
dominado, e Hernane foi letal. Além do mais, a movimentação dos homens de
frente deixou a retaguarda tricolor mais perdida que cupim em metalúrgica.
Os gols na etapa inicial vieram em cabeçada do Hernane, após jogadaça
de Gabriel e Léo Moura, e em pênalti sofrido pelo Rafinha e convertido pelo
Renato. O ótimo futebol flamenguista continuou no início do segundo tempo,
quando, com menos de 2 minutos, Renato – em boa jornada como meia-ofensivo – aproveitou
rebote de Cavalieri e ampliou. Desde que venceu o Vasco por 4 a 2, no já longínquo
janeiro, que o Flamengo não jogava tanto, mas a pilha ofensiva acabou. O desejo
de recuar para segurar a vitória chamou o Fluminense para o jogo. Rhayner deu
as caras, Wágner fez as vezes de arquiteto, Wellington Nem entrou com fome,
Rafael Sóbis se infiltrou na área... Por quase 20 minutos o Fla foi só bicuda para
frente, enquanto o Flu obrigou Felipe a boas defesas e diminuiu o placar através
de Rafael Sóbis, depois de Carlinhos deixar Léo Moura na saudade.
Jorginho, que já trocara Gabriel por João Paulo, colocou
Cléber Santana no lugar de Hernane. No Flu, Abel tirou Edinho para a entrada de
Felipe. Parecia que a pressão tricolor aumentaria de volume, mas foi só
impressão, e quem quase voltou às redes foi o Fla, num chute de Hernane que
explodiu na trave. Placar final: Três para um Flamengo que voltou a se entender
com a bola depois de meses, e um para um Fluminense que não pode nem sonhar em
repetir seu primeiro tempo diante do Caracas, na próxima quinta-feira.
CURTINHAS PELO CARIOCÃO!
- Vai ser difícil o melhor jogador do Cariocão não sair do
Botafogo. E mais difícil ainda será escolher um nome dentre Lodeiro, Fellype
Gabriel e Seedorf. A fase dos três é tão boa que o Bota nem precisa de todos em
campo para conquistar suas vitórias. Desta vez, Lodeiro e Seedorf – em tarde de
bailarino da bola – foram mais do que o suficiente para o Fogão colocar o Nova
Iguaçu no bolso.
- A Dona Degola foi democrática no Carioca 2013 e levou para a
Segundona um estreante, o Quissamã, e um veterano, o Olaria. Juntos, e até o
momento, conquistaram apenas duas vitórias em 28 jogos. O fim não poderia ter
sido diferente para estes auriazuis.
Nenhum comentário:
Postar um comentário