Fluminense 4 x 1 Volta Redonda – Estádio da Cidadania, Volta Redonda
(RJ)
Em tarde de “Máquina”, Fluzão goleia Volta Redonda por 4 a 1
e chega forte para a decisão da Taça Rio contra o Botafogo.
Sem querer saber de poupar seus jogadores para o duelo diante
do Emelec pela Libertadores, na próxima quinta-feira, Abel Braga escalou o Fluminense
no 4-3-3 com: Diego Cavalieri; Bruno, Digão, Leandro Euzébio e Carlinhos;
Edinho, Jean e Wágner; Wellington Nem, Rhayner e Rafael Sóbis. Com cinco
alterações em relação o time que foi eliminado da Copa do Brasil pelo Avaí,
Cairo Lima montou o Volta Redonda no 4-2-3-1 com: Gatti; Marquinhos, Leonardo
Luiz, André Alves e Edu Pina; Bruno Barra e Fernando; Adriano Felício, Zé
Augusto e Sassá; Josiel.
Que qualidade técnica! Que poder ofensivo! Foram nada menos
do que treze chances de gols criadas. Três beijaram a trave. Quatro dormiram no
fundo da rede. O ataque do Fluminense teve uma apresentação tão massacrante que
chega a ser impossível – e injusto - escolher apenas um nome para ser
intitulado “o melhor em campo”. Rafael Sóbis, além de uma linda finalização que
explodiu na trave, sacudiu o barbante pelo terceiro jogo seguido posicionado como
centroavante. E desta vez por duas vezes – abriu o placar aos 10 da etapa
inicial e, aos 5 da final, fez o terceiro do Flu. Rhayner fez o de sempre, ou
seja, mostrou entrega, comprometimento tático e produção ofensiva, atributos
que o tornoram xodó da torcida tricolor. Em uma cabeçada que pegou na trave,
quase deixou sua marca.
Wellington Nem, mesmo fora do ritmo ideal, deu enorme
trabalho aos aurinegros e, aos 30 minutos do primeiro tempo, fez um importante
gol, que recolocou o Flu na frente depois de Zé Augusto aproveitar paçocada do
Edinho para, aos 12, empatar. Outro que bateu um bolão foi Carlinhos. Incisivo,
profundo e participativo, o lateral foi responsável pela força tricolor no lado
esquerdo e ainda acertou uma cabeçada no poste. E para completar a festa
branca, verde e grená, Thiago Neves voltou de contusão com um golaçoaçoaço em
carinhosa finalização de fora da área.
Para não dizer que a atuação do Fluminense merece só elogios,
os comandados do Abelão – até pela empolgação ofensiva – deixaram espaços na
retaguarda que o Voltaço aproveitou para ir ás redes e acertar duas vezes a
trave, em arremates de Adriano Felício e Frontini. Não é exagero dizer que um
adversário mais letal poderia ter aguado o chopp tricolor.
Estudos prévios, organização e menos atrasos permitiriam que o
hoje “mais ou menos inaugurado” Maracanã pudesse receber a final da Taça Rio.
Fluzão e Fogão mereceriam.
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